Filmes brasileiros assistidos ou revistos em 2010 no cinema, no DVD e na televisão.
(em 2009 - 315 filmes)
071 - Johnny Love (1987), de João Elias Jr. +
(em 2009 - 315 filmes)
071 - Johnny Love (1987), de João Elias Jr. +
Na década de 1980, Mauricio Mattar surgiu em cena como um dos homens mais desejados do pedaço - não á toa conquistou o coração da paraíbana Elba Ramalho, e depois da paulista Angélica. E também por isso tem cena emblemática em O Cinema Falado (1986), dirigido por Caetano Veloso, quando a câmera passeia lentamente e em close por seu belo corpo em nu frontal dos pés à cabeça. Depois, rareou a carreira como ator, privilegiando a de cantor. Aqui nesse Johnny Love ele é o protagonista, mas já pelo cartaz, um mistura de John Travolta e Rambo, vemos a roubada que ele entrou. Isso porque ainda que estejamos nos anos 80, década de vários musicais no cinema brasileiro, nem todo mundo mesmo era um Lael Rodrigues ou o Antonio Calmon de Menino do Rio (1981). A trama é pífia, aliás como de praxe nesses filmes da época. Mattar é um fotógrafo siderado por Angela Figueiredo - sra. Titã Branco Mello - uma cantora de pop rock em crise com a dependência artística. Mattar a atropela e a leva para casa, fica sabendo de sua vontade de largar a gravadora, e com a ajuda do amigo Paulo Guarnieri, filho do mafioso Felipe Carone, protagoniza golpe para descolar a grana para bancar o show de libertação da moça. Com diálogos inacreditáveis - "vamos à praia amanhã?" - "será que vai fazer sol?" - "Se não fizer não tem problema, você ilumina por ele" - Johnny Love tem ainda a estética típica da época: muito neon, muita fumaça, muito filtro, luzes piscando, e meninos vestidos de camisão. Mas se esses símbolos datados costumam divertir, aqui nem isso faz, sobretudo pela músiquinha ordinária do Mutante Sérgio Dias. E daí a gente fica esperando até o final pelo menos a bela música homônima na voz da Virginia da banda Metrô, mas nem isso pinta por lá. Tem também o veterano Felipe Carone em citação canhestra do chefão de Marlon Brando, com direito a acordes italianos introdutórios a cada vez que aparece em cena. Ok, sabemos que tudo isso era para ser divertido, mas, infelizmente, tudo subiu no telhado.
Cotações:
+ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
+ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
Pek,
ResponderExcluirMais uma classificação +. O que aconceteceu?
Só conheço a música deste filme.
Bjs.
Pois é Noel, ando pegando uma fila de filmes ruins rsrsrs
ResponderExcluirE acho que você não conhece a música do filme, pois como disse, aquela da Virginia do Metrô não toca.
Bjs