sábado, 17 de outubro de 2009

serie grandes cineastas (16)


José Mojica Marins.




Patrimônio nacional.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

serie deusas (83)


Valérie Kaprisky.





Nu!!!

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

atualizações no mulheres


Como o meu site Mulheres do Cinema Brasileiro fez 5 anos, planejei novo design em comemoração. Mas as coisas não andaram.

Daí que fiquei com um tanto de material parado - incluisve as entrevistas na Cineop - esperando por isso.

Como não rolou, começo agora a fazer as atualizações.

Tem perfil da atriz Rosina Malbouisson (foto), homenagem do ator Everaldo Pontes e texto sobre a 3ª CineBH, que começa nessa quinta e vai até o dia 20.

Quanto às entrevistas vou começar pela última que fiz, que foi com Soia Lira, maravilhosa atriz paraíbana do Piollin Grupo de Teatro e mãe de Josué em Central do Brasil, de Walter Salles.

A entrevista estará em breve, mas as outras atualizações já estão valendo:

quarta-feira, 14 de outubro de 2009

a nível de


Uso no título dessa postagem o português ruim para refletir sobre um detalhe da postagem anterior.

É que chamei de amigo o Sergio Andrade, apesar de jamais tê-lo visto uma vez sequer na vida.

E refletindo, pensei cá com meus botões, que datam da época do telex - apropriando-me do personagem de Lázaro Ramos em O Homem que Copiava, de Jorge Furtado, que se apresentava como operador de fotocopiadora, fui um operador de telex:

- são os tempos da internet.

Pela internet tive duas profundas e doídas decepções com dois brasileiros que vivem no exterior.

Pela internet lia e depois, ao conhecer pessoalmente, tive simpatia natural por Daniel Caetano, Eduardo Valente e Sérgio Alpendre.

E é também pela internet que acalanto a hipótese de considerar amigos Andrea Ormond, Matheus Trunk e Sergio Andrade - sem jamais tê-los vistos.

É isso.

É por causa da internet, e também um tanto por causa do cinema brasileiro.

Sempre ele.

herbert


Contaminado - no bom sentido - pelas observações pertinentes do meu amigo Sergio Andrade, do Kino Crazy, sobre o tom edificante dos documentários sobre os ídolos da música brasileira, fui assistir Herbert de Perto, de Roberto Berliner e Pedro Bronz.

O filme sobre Herbert Vianna, vocalista da banda Paralamas do Sucesso, não foge muito disso não, sobretudo na primeira parte, a do pré-acidente.

Estava achando o filme chaaaato, e ficava pensando, cá com meus botões, se aquilo não poderia ser uma extra de DVD - como achei um pouco sobre Coração Vagabundo, filme sobre Caetano Veloso.

E se essa fase pré acidente era, de certa forma, um contraponto à fase pós acidente - ou seja, a juventude cheia de gás e quase irresponsável para uma maturidade marcada por dores e superações - foi nessa segunda metade que o filme me pegou.

Há um olhar interessante para o personagem nessa segunda fase - ainda que, como se dá nesses documentários que perseguem seu objeto full time, não tenha deixado de me causar um certo desconforto pela presença da câmera invasiva.

Não gosto, por exemplo, quando a câmera está no banheiro enquanto Herbert se barbeia e depois fica parada observando ele sair de lá até parar no quarto e olhar para ela.

Fiquei mesmo um tanto incomodado, e, ignorante, não sabia que Berliner já era parceiro antigo da banda, dirigindo videoclips há alguns anos.

Ao ver esse crédito na ficha técnica ao final, suspirei aliviado por saber que aquela câmera não era tão estrangeira de seu objeto.

E foi impossível não me lembrar de um show dos Paralamas que assisti na dédada de 80 em Ouro Preto.

Estava com meu melhor amigo, que morreu em 1994, e, lembro-me que dançamos muito, divertíamos muito, e ríamos muito.

Eu, sobretudo, por estar descobrindo/reafirmando minha sexualidade.

Como sou dessa geração rock dos anos 80 - nunca fui muito fã de rock, a não ser dessa geração brasileira - fui em shows de toda essa gente: Blitz, Paralamas, Titãs, Kid Abelha, Legião etc.

E assistindo ao filme, não pude deixar de me sentir incluído no mostrado, mesmo porque também assisti ao primeiro show do Paralamas depois do acidente de Herbert Vianna - fiz assessoria de imprensa para o show em BH.

E, dessa vez, sem o meu querido amigo, e um tanto mais triste também por causa disso.

serie grandes comediantes (5)


Violeta Ferraz.




Deuses do riso.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

80 anos de khouri


Se fosse vivo, Walter Hugo Khouri estaria fazendo 80 anos - nasceu no dia 21 de outubro de 1929, e morreu no dia 27 de junho de 2003.

Khouri é o meu cineasta predileto, e meu sonho é conseguir ver a obra completa dele.

Faltam O Gigante de Pedra, Fronteiras do Inferno - acho que não tem mais cópias desses dois - Na Garganta do Diabo, A Ilha, O Anjo da Noite, O Desejo, e Mônica e a Sereia do Rio.

Os outros eu já assisti, e mais de uma vez cada um deles.

O Canal Brasil começou ontem uma mostra comemorativa, e exibiu um especial e Noite Vazia (foto de bastidores).

Adorei o especial. E adorei também ver Kate Hansen dando depoimento - aliás, ouviram poucas musas, além dela, Monique Lafond, Selma Egrei, Norma Bengell e Eva Wilma.

(Foi curioso ver Cacá Diegues escorregando para falar sobre Khouri versus Cinema Novo.)

Esperava mais dessa Mostra, pois serão poucos filmes. Mas ainda assim vale a pena, principalmente porque será exibido As Deusas, filme que não vejo há muito tempo.

Se minha paixão pelo cinema nacional é total, a pelo cinema de Walter Hugo Khouri é elevada à máxima potência.

Gênio!

serie grandes damas da tv (29)


Irene Ravache.




Salve Salve!

domingo, 11 de outubro de 2009

eucir


Eu e Eucir de Souza somos amigos.

E eu tenho profundo amor por ele.

Ele lá em São Paulo e eu aqui em Belo Horizonte.

Nossa amizade se formou no seio do cinema brasileiro - cenário perfeito - pois nos conhecemos em uma das edições da Mostra de Cinema de Tiradentes e fortalecemos a relação em uma das edições da Mostra CineBH.

Depois nos encontramos mais outras vezes, falamos outras tantas ao telefone, e conversamos sempre por email.

Tenho muito orgulho de nossa amizade, pois Eucir é completamente do bem, e muiiiiito talentoso.

Meu Mundo em Perigo, filme que protagoniza ao lado de Rosanne Mulholland, Milhem Cortaz e Justine Otondo e dirigido por José Eduardo Belmonte, é um dos meus prediletos da nova safra do cinema nacional.

Tenho paixão por esse filme!

Fiquei impressionado com a atuação dele, e, depois disso, corri para ver tudo que fosse possível.

Revi Palíndromo e Através da Janela; vi Soluços e Soluções, Fim da Linha, o clipe musical Solto no Tempo, O Menino da Porteira, episódio da série Alice, a série Som & Fúria, e um pedacinho da série João Miguel.

Vi também Se Nada Mais Der Certo, também de Belmonte.

Agora foi a vez de ver Salve Geral, de Sérgio Rezende.

Não morro de amores pelo cinema de Sérgio Rezende, ainda que O Sonho Não Acabou tenha tido importância enorme para mim na juventude. Tinha 19 anos quando assiti - revisto depois, o filme envelheceu bastante.

Depois vieram os filmes grandiosos:
- O Homem da Capa Preta, Lamarca, Guerra de Canudos e Mauá - com Doida Demais, no meio.

E nenhum deles me apaixona completamente, como também não me apaixona Onde Anda Você.

Já Quase Nada eu acho maravilhoso - e ali eu vi o quão longe em talento Sérgio Rezende pode alcançar.

Quase Nada é um dos grandes filmes desses anos 2000, infelizmente pouco reconhecido.

Zuzu Angel me emocionou e me permitiu o reencontro com o cinema de Sérgio Rezende, que nunca abandonei, mas que poucas vezes me seduzia.

Sérgio Rezende gosta de focalizar momentos históricos do país para colocar, lá no meio do turbilhão, seus personagens.

Com Salve Geral o mesmo acontece, já que o contexto é o ataque do PCC - Primeiro Comando da Capital - em São Paulo, no dia das mães em 2006.

Por esse registro histórico, o filme não me pega muito, pois o roteiro humaniza os detentos, o que acho correto, mas é um tanto maniqueísta no retrato dos policiais.

Duas cenas me desagradam por completo - a que o diretor do presídio e o Secretário de Segurança fazem piadinha sobre um líder morto; e a que o chefe de polícia atira em dois rapazes que correm e depois faz um discursinho cínico.

As duas cenas são perfeitamente possíveis no universo violento da polícia, mas colocadas ali no roteiro realçam o tom maniqueísta.

Agora, como filme de gênero, ele me pega.

E eu, que sempre gostei de filme policial brasileiro - e estrangeiro também - acompanhei com interesse a saga dos personagens.

Gosto das personagens Lúcia, de Andréa Beltrão, e da Ruiva, de Denise Weinberg, e da relação e do embate entre as duas.

E como atrizes elas são e estão sensacionais.

Ainda que no personagem da Andréa, o roteiro cometa pecados como a simplificação de sua relação com o personagem Professor - e aí está para mim o ponto fraco do filme.

Mas ainda assim, como disse, gostei de acompanhar a saga da personagen.

Como era de se esperar, Salve Geral está sendo analisado mais pelo conteúdo que pela forma - e é compreensível, pois se situa em contexto próximo e polêmico.

Mas é curioso notar que parte da crítica não leva isso em consideração quando, em filmes policias estrangeiros, faz exatamente o oposto.
Ou seja, deixa de lado um pouco o julgamente moral e o situa dentro de um gênero. Como acho que deve ser.

Mas é também compreensível.

Eu aqui mesmo falei do conteúdo, antes de chegar ao formato do gênero, que é, no filme, o que me interessa mais.

E fora que ele pode ser enquadrado também como drama.

E no recorte histórico, do PCC, está Chico, o personagem de Eucir de Souza (foto).

Se o roteiro humaniza os detentos, que como disse, acho correto e precioso, a composição de ator de Eucir eleva em potência o seu personagem e faz isso de forma brilhante.

A gente acredita, pelo menos eu acreditei, naquele personagem como uma pessoa de verdade, além do rótulo de apenas mais um bandido.

É possível ver Chico em três momentos completamente diferentes - no encontro com a Ruiva, na conversa com Tirso, e no encontro com o Secretário de Segurança - e o personagem passar verdade absoluta.

Eucir de Souza faz isso de forma brilhante, trazendo para sua carreira mais uma interpretação arrebatadora.

Fiquei feliz em ver, mais uma vez, o talento do meu amigo em cena.

Principalmente por saber o tanto que ele se dedica, e para esse papel não foi diferente, à sua carreira de ator.

Mais uma bola certeira meu amigo.

Parabéns!

serie deusas (82)


Rita Moreno.




Nu!!!

longas brasileiros em 2009 (30)


Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.

214 - Oto Lara Rezende ou... Bonitinha, Mas Ordinária (Foto-1963), de J. P. Carvalho (Billy Davis) *****

215 - Karina, Objeto de Prazer (1981), de Jean Garret ****

216 - Beijo na Boca (1982), de Paulo Sérgio Almeida ****

217 - Abismu (1977), de Rogério Sganzerla ***

218 - Areias Escaldantes (1985), de Francisco de Paula ***

219 - Abril Despedaçado (2001), de Walter Salles ***

220 - O Aborto dos Outros (2007), de Carla Gallo ***

221 - Salve Geral (2009), de Sérgio Rezende ***

222 - Vidas Nuas (1967), de Ody Fraga **

223 - As Três Marias (2002), de Aluísio Abranches +


Cotações:
+ ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo