sábado, 21 de março de 2009

blá blá blá


Programa Saia Justa.

Será que as mulheres realmente gostam disso?

As apresentadoras podem até ser interessantes individualmente - e eu realmente acho que são.

Mas em conjunto nesse programa...

Quanta besteira!

longas brasileiros em 2009 (2)


Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão:


1 - O Menino da Porteira, de Jeremias Moreira **

2 - Bela Boite Para Voar, de Zelito Viana **

3 - As Intimidades de Analu e Fernanda (foto), de José Miziara ***

4 - Justiça, de Maria Augusta Ramos ***

5 - Remissão, de Sílvio Coutinho *

6 - Embalos Alucinantes, de José Miziara ***

7 - Mulher, Mulher, de Jean Garret ***

8 - Trilogia do Terror:
episódio O Acordo, de Ozualdo Candeias *****
episódio A Procissão dos Mortos, de Luis Sérgio Person *****
episódio Pesadelo Macabro, de José Mojica Marins *****

9 - Verônica, de Maurício Farias ***

10 - Garrincha, Estrela Solitária, de Milton Alencar Jr **

11 - Amor Maldito, de Adélia Sampaio *


Obs.: muitos filmes lançados em 2009 eu assisti em mostras ou em pré-estréias no ano passado, por isso não constam na lista.

Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

longas brasileiros em 2009


Longas brasileiros assistidos em 2009.

Na Mostra de Cinema de Tiradentes, em janeiro:

1 - Subterrãneos, de Jose Eduardo Belmonte *****

2 - Meu Mundo em Perigo, de Jose Eduardo Belmonte *****

3 - No Meu Lugar, de Eduardo Valente *****

4 - A Fuga, a Raiva, a Dança, a Bunda, a Boca, a Calma, a Vida da Mulher Gorila, de Felipe Bragança e Marina Meliande ****

5 - A Casa de Sandro, de Gustavo Beck **

6 - Contratempo, de Malu Mader e Mini Kerti ****

7 - Hotxuá, de Letícia Sabatella e Gringo Cardia ***

8 - Vida, de Paula Gaetán *****

9 - Praça Saens Peña, de Vinícius Reis ***

10 - O Fim da Picada", de Christian Saghaard *

11 - A Festa da Menina Morta, de Matheus Nachtergaele ***

12 - FilmeFobia, de Kiko Goifman **

13 - Nos Olhos de Mariquinha, de Cláudia Mesquita e Junia Torres **

14 - Canção de Baal (foto), de Helena Ignez *****


Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

série grandes filmes (7)


À Procura do Destino (1991),
de Neil Jordan.

Neil Jordan é um cineasta especial, e nesse filme, em particular, está toda a elegância desse grande realizador em abordar temas polêmicos.

Em À Procura do Destino, dois jovens amigos vivem imaginando histórias para os desconhecidos que chegam à cidadezinha onde vivem.

Até que um dia chega uma misteriosa mulher - a estonteante e ótima atriz Beverly D´Angelo (foto) - para a qual eles também começam a inventar uma história, sem sequer desconfiarem que o mistério dela estava mais próximo deles do que eles jamais imaginariam.

Inesquecível!

cacilda!


Saiu a caixa de DVDs Festival Teatro Oficina, da trupe do GRANDE José Celso Martinez Corrêa.

São quatro peças: Ham-let, Boca de Ouro, Bacantes e Cacilda! (foto), todas filmadas em 2001.

Quando fui ao Oficina pela primeira, e até agora única, vez, fiquei impactado com a beleza do teatro. Fui para assistir Cacilda!, interpretada em duo por Bete Coelho e Giulia Gan.

E além do arrebatamento pelo teatro, Cacilda! se tornou uma das peças mais lindas que já assisti na vida. E que elenco! Além das duas, tinha Lígia Cortez como a matriarca, Mika Lins como Cleyde Yáconis e Iara Jamra como a outra irmã de Cacilda Beker.

E aconteceu uma história curiosa.

Ao final do espetáculo, o elenco saiu de cena de mãos dadas dançando pelo teatro e o Marcelo Drummond permaneceu lá no meio da cena, ainda dançando.

Estava tão feliz com o que tinha acabado de ver que me deu uma vontade louca de ir até ele e lhe dar um beijo na boca. Só que quando já ia, vi que tinha uma conhecida de BH na platéia, que aliás é bem chatinha, e fiquei tímido. E dái não fui, para me arrepender até hoje e aumentar a minha antipatia pela cuja.

Mas a história não acaba aí não.

Sei que muita gente não suporta o Marcelo, inclusive um querido amigo mineiro, mas morador de São Paulo há anos, e que me acompanhou na apresentação.

Mas sempre achei ele uma coisa.

Dái, talvez uns três anos depois, do nada peguei o telefone e de Sabará, onde nasci e morava na época - com minha mãe, que ainda mora lá - liguei para o Oficina e pedi para falar com o Marcelo. Ele veio ao telefone, eu falei sobre a experiência de assistir Cacilda! e a vontade não cumprida de ter-lhe dado um beijo na boca. E emendei dizendo que ainda iria lá para fazer isso.

O Marcelo, com aquela voz grave, riu muito da história, disse que achava aquilo tudo sensacional e inesperado, e que era para eu realmente voltar lá. Acho que, na época, eles estavam montando O Sertões.

Eu não fui.

Mas sei que tenho essa pendência com ele e comigo mesmo.

Ps.: parece-me que o dvd de Cacilda! é com a também maravilhosa Leona Cavalli, e não a montagem que assisti com a Bete e Giulia.


sexta-feira, 20 de março de 2009

série o ator e a personagem (3)


Giulietta Masina é
Cabíria.





Noites de Cabíria (1957),
de Federico Fellini.

trilogia do terror


Ontem, o São Canal Brasil - sempre ele - possibilitou-me assistir e gravar, finalmente, o Trilogia do Terror. (ainda que quase morri de ódio, pois deu pique de luz e perdi cerca de 1 minuto de filme na gravação).

Que beleza de filme e que impacto!
É impressionante o quão longe o cinema brasileiro pode ir em genialidade.

E aqui, três cabras para cinéfilo nenhum botar defeito:
- Ozualdo Candeias, Luis Sérgio Person e José Mojica Marins.

O tema e a bela fotografia em p&b reúne os três mestres, mas ainda assim é impressionante como cada um deles manteve sua assinatura, mas sem destoar do universo proposto e do todo fílmico.

Está lá o cinema particularíssimo de Candeias - episódio O Acordo (foto)-, com seu universo duro, mas ainda poético, com a poesia brotando da pedra. E estão lá seus personagens inconfundíveis, e eu acho que ninguém filma pobre, seja do campo ou da periferia, melhor que esse cineasta. Destaque para o belo desempenho de Lucy Rangel.

Está lá também o cinema político e social de Person, que a partir de um título corriqueiro no universo do terror, Procissão dos Mortos, amplia o significado e nos apresenta uma jóia, em que associa guerrilha e medo sobrenatural.

E está lá também Mojica - episódio Pesadelo Macabro -, que teve a idéia original do filme. Em sua história, o medo ancestral do homem de ser enterrado vivo, em segmento dirigido com rigor e pleno domínio do ofício.

Filmaço!

séire deusas (19)


Kim Basinger.



Nu!!!

glória


Além de GRANDE atriz, Glória Pires parece ter fascínio especial pela música, né? Não à toa foi casada com Fábio Jr e hoje é casada com Orlando Moraes.

E, vez ou outra, soltou a voz, como nos vídeos abiaxos.

Lindinha, e novinha - época de Dancin´Days - com o gato Lauro Corona em João e Maria.
http://www.youtube.com/watch?v=r2POAC26Kuw


A moça dos sonhos com Djavan.
http://www.youtube.com/watch?v=bGOnvtRCalI




fábio


Fábio Jr hoje em dia virou queijo canastra.

Mas antigamente, era ótimo ator - como em Bye Bye Brasil, de Carlos Diegues.
E das suas músicas, gosto até hoje.

Mas como era bonito.
Nu!!!

No vídeo, cantando musiquinha fraquinha para Glória Pires, sua esposa na época e grávida de Cleo Pires (e lindo de morrer)
http://www.youtube.com/watch?v=z2GYZPhAQJo&feature=related




quinta-feira, 19 de março de 2009

série grandes novelas (8)


Saramandaia,
de Dias Gomes.

Novela de Dias Gomes era imediatamente identificável. Seja pelo tom politizado, seja pela inteligência, seja pela inventividade.

E Saramandaia foi um dos seus pontos altos.

Era uma beleza desde a abertura com a bela canção de Ednardo, Pavão Mysterioso - aliás, da época em que existiam aberturas, porque o que se vê hoje são arremedos, normalmente com o desfilar dos créditos a galope em um trecho de música e que mal dá para a gente ler os créditos e saber quem está no elenco.

E que personagens tinha Saramandaia...
Um que voava, outro que soltava formiga pelo nariz, outro que virava lobisomem, um que ameaçava soltar o coração pela boca, uma que ardia em brasa, outra que explodia.

Exibida na Rede Globo às 22h, em 1976.




quarta-feira, 18 de março de 2009

série grandes atores (10)


Carlos Kroeber.


Quando o assunto é Carlos Kroeber, pode-se citar inúmeros trabalhos marcantes, como:

- o Dr. Werneck de Bonitinha, mas Ordinária, de Braz Chediak;
- ou ainda o diretor da Febem em Vera, de Sérgio Toledo.

Mas falar de Carlos Kroeber é, antes de tudo, falar do Timóteo de A Casa Assassinada (foto), de Paulo Cezar Saraceni.

Um dos personagens mais impactantes do cinema brasileiro encontrou no ator o intérprete perfeito. E se o filme já uma beleza, com toda a complexidade de Lúcio Cardoso levada para as telas pelo cineasta amigo e fã do escritor, o Timóteo de Kroeber é tão inesquecível quanto.

Coisa de gênio.

clô


Que eu gostava do Clodovil, mesmo achando-o, ultimamente, de direta, já disse aqui dias atrás, sem sequer imaginar que ele morreria pouco tempo depois, aos 71 anos.

E ainda agora ri demais dele, vendo a matéria da Folha Online que está linkada abaixo.

É um quadro dele se candidatando a deputado federal - que muita gente já deve ter visto, mas eu até então não. E aí, mãos na cintura, ele diz a máxima, acompanhada de sua gargalhada inconfundível:

- 3611 é o meu número e você já sabe disso, agora por que eu escolhi o 11?
Meu amor, porque o 24 já era, agora é um atrás do outro.

Impagável.
Como sempre.
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u536070.shtml


onde está gal?


Sempre achei que Elis, Bethânia e Gal formavam um trio de cantoras especiais e quase imbatíveis.

Mas se Elis se foi e Bethânia se reinventa - ainda que prefira a fase pré-Jaime Alem, pois ainda que seus discos atuais sejam belos, acho-os solenes demais - , não sei o que aconteceu com Gal.

Grande cantora ela é, intérprete de músicas para sempre eternas sempre foi, mas não aguento essa fase dela - interminável - de cantora concertista. Lembro-me de que uma vez ela disse que cada vez mais se aproximaria do formato concerto, porque o que interessava para ela era, cada vez mais, o canto.

Ok, direito total. Mas Gal nunca foi só canto, sua presença em cena era exuberante.

Eu, que vi alguns de seus shows, como o inesquecível O Sorriso do Gato de Alice, fico espantado com o que ela virou em cena.

A começar pelo figurino, como nesse show que está passando agora no Canal Brasil, que é parecido com o da foto atual dela aí acima - pelo menos é o mesmo preto acetinado.

Parece uma dona, e não uma prima-dona.

Mesmo porque quem não precisa mexer nem as mãos em seus shows e seu canto faz fundo na alma da gente é Nana Caymmi, ela sim uma concertista.

Já Gal, uma das cantoras mais modernas da música brasileira, está caretíssima demais.

Veja a diferença das fotos!
E não é só questão de juventude não, é de atitude.

Pena.

terça-feira, 17 de março de 2009

série deusas (18)


Catherine Deneuve.



Nu!!!

cruise


O americano Tom Cruise é outro ator que a crítica não reconhece muito não.

E olhando mais de perto seu curriculo, dá-se um espanto.
Ele trabalhou com MUITOS diretores importantes. Veja:

Franco Zeffirelli, Harold Becker,
Francis Ford Coppola,
Curtis Hanson, Ridley Scott, Tony Scott,
Martin Scorsese,
Barry Levinson, Oliver Stone, Ron Howard, Rob Reiner,
Neil Jordan,
Brian de Palma,
Stanley Kubrick
Paul Thomas Anderson
Sydney Pollak, Cameron Crowe, John Woo, Steven Spielberg,
Michael Mann
J.J. Abrams, Robert Redford, Bryan Singer.

E é também um homem bonito.

Mas nesse caso, a crítica tá certa.
É ruinzinho....

ricelli


O Canal Brasil está anunciando um Retratos Brasileiros com o ator Carlos Alberto Ricelli.

Ricelli sempre foi um homem bonito.

E sempre gostei dele como ator, ainda da época das novelas da Tupi como Vitória Bonelli (1972), A Viagem (1975), Éramos Seis (1977) e Aritana (1988).

Ele fez também ótimos filmes, como Eles Não Usam Black-tie (1981), de Leon Hirszman; Ele, O Boto (1987), de Walter Lima Jr; Dois Córregos (1999), de Carlos Reichenbach - foto; e Brasília 18% (2006), de Nelson Pereira dos Santos.

E esteve bem em todos, sobretudo em Eles Não Usam Black-tie.

Mas não sei porque a crítica nunca o destacou muito não.
E quando se fala em grandes atores, seu nome é sequer lembrado.

Injusto.

série o ator e a personagem (2)


Anthony Perkins é
Norman Bates.






Psicose (1960),
de Alfred Hitchcock.

cascatinha e inhana


E por falar em música sertaneja,
nenhuma dupla me fala mais ao coração que a desses dois aí ao lado.


Cascatinha e Inhana cantando

Casinha Pequenina
Ìndia
e Meu Primeiro Amor

É de uma beleza e de uma dor de alma profunda.


Eles representam muito do que há de melhor no Brasil.

listas....


Tudo bem que toda lista de Melhores é, no mínimo, controversa.

Daí que com a da Folha de S. Paulo sobre as melhores músicas sertanejas não seria diferente.

O que assusta na lista é que participaram 16 especialistas, entre compositores, críticos e pesquisadores, com nomes de peso como Fernando Faro, Zuza Homem de Mello, Tinoco, Renato Teixeira e a dupla Milionário e Zé Rico.

E o susto não é nem por aquelas que ficaram entre as 10 mais, pois tem muita coisa boa:

Tristeza do Jeca - em primeiro, mais O Menino da Porteira, Chico Mineiro, Chalana, Luar do Sertão, Rio de Lágrimas e Moda da Pinga.

Susto maior está na classificação das outras 68 - são 78 no total.
Como Estrada da Vida estar em 12; Romaria em 15; Meu Primeiro Amor em 17; Calix Bento em 23;

No Rancho Fundo em 30;
Asa Branca em 33;
Azulão em 38;
Casinha Pequenina em 46;

Tocando em Frente também em 46; Cuitelinho em 49;

Ontem ao Luar em 54;
e India em 68?

Esse povo não tá bom, não!

segunda-feira, 16 de março de 2009

o compositor e as moças


Leio no Notas Musicais, do Mauro Ferreira - um dos insetos aí ao lado, que a cantora cearense Lucia Menezes gravou uma música de Vander Lee em seu segundo CD - no caso, a música Chazinho com Biscoito. E que o jovem cantor Ricky Vallen também gravou outra - Esperando Aviões.

É incrível como Vander Lee vem alcançando, cada vez mais, um maior reconhecimento nacional.

Lembro-me que fiquei felicíssimo quando Gal Costa gravou Onde Deus Possa me Ouvir. Afinal, era uma das maiores cantoras brasileiras gravando esse compositor um tanto desconhecido no país, ainda que já sucesso em Minas Gerais e nas vozes de cantoras e grupos como Elza Soares - sua madrinha , Rita Ribeiro, Lúdia Música e Regina Souza - esposa do compositor e cantor, e na época Regina Spósito.

E é curioso que Vander Lee seja muito gravado por mulheres, pois além das citadas, foi gravado também por Alcione, Leila Pinheiro, Paula Santoro e Eliana Printes.

Sucesso merecido desse talentoso compositor.

E está faltando Maria Bethânia também se encantar pela arte do rapaz.


domingo, 15 de março de 2009

série deusas (17)


Monica Vitti.


Nu!!!

helena mulher


Acabei de assistir
Mulher, Mulher (1979),
de Jean Garret.

Helena Ramos é mesmo a deusa maior da Boca do Lixo - ainda que há outras páreos duros como Matilde Mastrangi, por exemplo.

E Jean Garret, definitivamente, precisa ser mais conhecido.

Como eu adoro o cinema brasileiro dos anos 70.

séire grandes livros (4)


Demian,
de Herman Hesse.

O livro Demian caiu em minhas mãos quando tinha 17 para 18 anos. E caiu feito uma bomba, pois fiquei completamente tomado pelo relacionamento entre o personagen Emil Sinclair e o perigosamente sedutor Max Demian.

Sinclair procurava repostas para suas perguntas e encontrava em Demian uma possibilidade fascinante, que se situava entre o bem e o mal.

E eu, mal saído da adolescência, era só perguntas e, no fundo, dor profunda.

Um livro marcante de um autor excepcional.



dali no cinema


As declarações do jovem astro de Crepúsculo, Robert Pattinson, sobre as cenas homossexuais que teve que fazer no filme sobre Salvador Dali, dirigido por Paul Morrison, me encheram de preguiça.

Tudo bem que a imprensa tem mania de potencializar tudo, mas o ator falando de seu desconforto ao fazer cenas gays com Javier Beltran, que faz Federico Garcia Lorca, por ambos serem heteros, e achar um tanto ridículo aquilo tudo, me soou exdrúxulo. É como se Pattinson quisesse deixar claro, antes de tudo, que é hetero.

Mas ser ator não exatamente se vestir de roupas de seres que podem ser completamente diversos do que é esse ator na vida real? Ao achar as cenas ridículas, me pergunto se ele teve a entrega e compreensão produnda de seu personagem.

Quando ouço declarações desse tipo, imediatamente desconfio do quão ator são os que as proferem.