série deusas (26)

Jessica Lange.

Nu!!!

nosso

E outro show é esse aí, ao lado.
Nosso, de Paula Toller, a partir do cd solo Nós Dois.

Paula Toller canta muito, e sempre gostei dela, desde o surgimento do Kid Abelha - que aliás já assisti.

Daí, quando ela lançou o primeiro disco solo, Paula Toller, achei, e continuo achando, um dos discos mais lindos da MPB.

Só que ela não quis fazer show na época, ao contrário desse novo trabalho.

Tive a oportunidade de vê-la cantando uma das músicas que eu mais gosto desse segundo CD, À noite sonhei contigo, em um desfile de moda em BH - mas o show ela não trouxe aqui.

Lindo registro.

três meninas do brasil

Hoje tirei o dia para, entre outras coisas, assistir a dois shows em DVD.

O primeiro, que finalmente comprei, foi Três Meninas do Brasil,
com Rita Ribeiro, Teresa Cristina e Jussara Silveira.

Uma beleza.

Sobretudo o repertório, que contempla muitas músicas populares:

- Mulher nova, bonita e carinhosa faz o homem gemer sem sentir dor;
- É impossível acreditar que perdi você;
- Pôxa;

além, claro, da bela canção de Moraes Moreira que dá nome ao show.

Todas são ótimas,
mas o que é Jussara Silveira, minha gente?
Além do timbre precioso, é linda.

Belo encontro.

série grandes novelas (10)

Corpo a Corpo (1984/85),
de Gilberto Braga.

Gilberto Braga é o novelista vivo que eu mais gosto, ao lado de Sílvio de Abreu.

Na verdade, apenas os dois me seduzem a voltar a acompanhar uma novela.

E se há uma em que Gilberto Braga arrasou foi Corpo a Corpo, a qual, inclusive, o próprio novelista já declarou ser uma de suas tramas preferidas.

Tudo era ótimo.

Débora Duarte e Antonio Fagundes às voltas com a ambição e o diabo em pessoa.
Glória Menezes fingindo de santa, mas a frente de uma vingança terrível.
Marcos Paulo e Zezé Motta escandalizando o país com o romance interracial.

e, sobretudo, Joana Fomm barbarizando como Lúcia Gouveia,
uma vilã daquelas que só mesmo ela sabe fazer.

Um arraso.

http://www.youtube.com/watch?v=sVc_mixVqAw&feature=related

nu!!!

Mark Ruffalo.

de repente 30

Eu amo esse filme!

ps.: até mesmo dublado.

longas brasileiros em 2009 (4)

Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema,
em DVD e na televisão.

37 - O Ultimo Extase, de Walter Hugo Khouri ****

38 - Estranho Triângulo (foto), de Pedro Camargo ****

39 - O Principio do Prazer, de Luiz Carlos Lacerda ****

40 - Glauber, O Filme - Labirinto do Brasil, de Silvio Tendler ****

41 - Cassy Jones, O Magnifico Sedutor, de Luiz Sérgio Person ****

42 - As Safadas:
episódio A Rainha do Flipper, de Carlos Reinchenbach ***
episódio Aula de Sanfona, de Inácio Araújo ****
episódio Belinha, A Virgem, de Antonio Meliande **

Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

série deusas (25)

Audrey Hepburn.

Nu!!!

série o ator e a personagem (8)

Jardel Filho é
Paulo Martins.

Terra em Transe (1967),
de Glauber Rocha.

trocando em miudos

O show de Zezé Motta no domingo foi, como imaginava, ótimo.

Acompanhada apenas dos teclados de Ricardo MacCord - parceiro habitual de Angela Ro Ro, Zezé encantou com um repertório ótimo e seu belo e inconfundível timbre.

A maior parte do repertório foi dedicado à GRANDE Elizeth Cardoso, último disco da cantora. Mas teve espaço também para outras canções que marcaram sua carreira.

E ali, ao vivo, pude constatar novamente que ninguém canta Trocando em Miúdos como ela.

Uma beleza!

série prologos, aberturas e sequências favoritas (7)

Lua de Mel e Amendoim (1971),
de Fernando de Barros e Pedro Carlos Róvai.

Dividido em dois episódios, o primeiro, que dá título ao filme, é dirigido por Fernando de Barros e apresenta uma história divertida com uma belíssima Rossana Ghessa e um inspirado Newton Prado.

Mas é no segundo episódio, Berenice, dirigido pelo mestre Pedro Carlos Rovai - de outros filmes deliciosos como Ainda Agarro Esta Vizinha e A Viuva Virgem - que Lua de Mel e Amendoim encontra seu ponto altíssimo.

Ótimo representante do cinema popular dos anos 70, é do episódio Berenice uma das sequências que adoro.

O segmento conta a história do personagem de Carlo Mossy, um bon vivant colecionador de calcinhas, que se apaixona pela personagem de Renata Sorrah. Só que antes, ele leva inúmeras mulheres para seu apartamento, e, entre elas, está a personagem de Suely Fernandes, que protagoniza a sequência fabulosa.

Em uma de suas cantadas de praxe, o personagem de Carlo Mossy convida a de Suely Fernandes para fazer um macarrão na sua casa. E daí, durante a transa, e depois nas lembranças dele, soa , repetidamente, a pergunta genial:

- Você gostou do meu macarrãozinho? Gostou do meu macarrãozinho?

Maravilhosamente hilário.

the end

Depois de quinze anos trabalhando com cinema, resolvi me desligar.

Não completamente, pois continuo fazendo programas de rádio sobre o assunto, tenho o meu site, o Mulheres do Cinema Brasileiro, e continuo o meu trabalho de pesquisador.

Só que, cada vez mais, me dedico quase que exclusivamente ao cinema brasileiro, minha absoluta paixão de décadas - e, além disso, também ao teatro, outra paixão.

Agora, programador de cinema não sou mais, quer dizer, estou nos finalmente, já que esse é meu último mês como programador de cinema de uma rede de 18 salas em BH e em Brasília.

Uma constatação:

- saudades nenhuma.

série grandes livros (6)

O Repouso do Guerreiro,
de Christiane Rochefort.

Tenho paixão por esse livro, que li pela primeira vez quando tinha apenas 17 para 18 anos.

Recordo, com clareza, que fiquei completamente chapado com a relação conturbada e paixão suicida da personagem Geneviéve com o alcoolatra Renaud.

Em alguns momentos, achava o livro difícil, sobretudo em uma passagem delirante da trama, mas o fascínio permanecia intacto e é assim até hoje.

O livro virou filme dirigido por Roger Vadim, protagonizado por Brigitte Bardot, mas nunca assisti. Como ele já saiu em DVD, preciso pegá-lo dia desses em uma locadora.