Zé Trindade.
Deuses do riso.
sábado, 10 de outubro de 2009
sexta-feira, 9 de outubro de 2009
ô inferno!!!!
Assisti Salve Geral, de Sérgio Rezende, ontem.
Mais uma vez, ir ao cinema demonstrou ser uma das experiências com possibilidade de irritação certa.
Por que?
Porque um casal hetero não parava de comer, e, ao tirar sei lá o quê de uma embalagem de plástico, fazia um barulho ininterrupto infernal.
Além de, a tantas horas, o celular do gajo tocar, ele atender, e orientar quem estava do outro lado da linha sobre o local em que estava um objeto.
Além de, a tantas horas, o celular do gajo tocar, ele atender, e orientar quem estava do outro lado da linha sobre o local em que estava um objeto.
Porque dois casais homossexuais - ou amigos, sei lá - comportavam-se também como estivessem em suas casas.
O primeiro não parava de falar, sendo que um deles tinha voz de barítono, e, por mais que talvez até achasse que estava falando baixo, sua voz permanecia ecoando no escuro da sala.
O outro não só convesava como acendia a infernal luz do celular, e também atendeu uma chamada em plena sala de cinema.
A coisa que mais detesto é mudar de lugar quando já estou satisfatoriamente instalado em uma cadeira de cinema, mas tive que fazer isso ontem, a contragosto, não sem antes reclamar do casal do barítono, porém sem adiantar nada.
Só que mudei para o lado dos comilões e na mesma fileira da luzinha infernal do celular.
A opção seria mudar novamente de local, mas desisti, pois tinha certeza que dificilmente encontraria um lugar em paz naquela infernal sala, ainda que estivesse bem vazia.
Imagine se estivesse cheia.
Ô inferno!!!
quinta-feira, 8 de outubro de 2009
fregolente
O Canal Brasil é mesmo uma verdadeira enciclopédia digital.
E é maravilhoso para qualquer pesquisador e amante do cinema nacional poder, finalmente, ver tantos filmes e de tão variadas épocas e estilos, muito deles, até então, só lidos.
Assisti, finalmente, Bonitinha Mas Ordinária, a produção dirigida em 1963 por J. P. de Carvalho, o Billy Davis - Oto Lara Rezende ou... Bonitinha Mas Ordinária.
Adorei o filme.
E pude constatar que Nelson Rodrigues funcionou no cinema nas duas fases, a do p&b e a do em cores.
Pois se gosto de muitas das produções dos anos 70 e 80, gosto também dessas dos anos 60 - Boca de Ouro, A Falecida, O Beijo (sou louco para assistir Engraçadinha Depois dos 30).
E se essa produção de Bonitinha Mas Ordinária dos anos 60 é ótima, melhor ainda é assistir um ator em estado de graça.
Estou falando de Fregolente, inesquecível como Heitor Werneck, o pervertido patriarca e empresário.
Fregolente é um GRANDE ator do cinema brasileiro, e que precisa ser mais lembrado.
Genial!
quarta-feira, 7 de outubro de 2009
terça-feira, 6 de outubro de 2009
piollin
Durante a semana toda, a alegria de ter o Piollin Grupo de Teatro, da Paraíba, em Belo Horizonte, em parceria com a Cia Clara de Teatro - da qual faço parte - no projeto Conexão Clara Piollin.
Em BH, eles apresentaram a peça A Gaivota - Alguns Rascunhos, em uma leitura livre da obra de Tchekhov - que adorei.
E permaneceram na cidade a semana toda para trabalhos conjuntos com a Clara, que em novembro irá para João Pessoa se apresentar lá - como sou louco para conhecer João Pessoa, quero muito ir também.
Além de serem ótimos atores, eles também são ótimas pessoas.
É claro que entrevistei Soia Lira para o site Mulheres do Cinema Brasileiro - que rendeu ótima conversa - e peguei depoimentos de Everaldo Pontes, Nanego Lira e Servilio de Holanda - só faltou o de Luiz Carlos Vasconcelos.
Aliás, como o novo design do site está demorando mais que tudo, vou acabar publicando todo o material inédito que estava aguardando para inaugurar o design novo.
peça e show
No rico final de semana cultural, também uma ida ao teatro e a um show.
No teatro, Emílio de Mello e Fernando Eiras dirigidos por Enrique Diaz em In On It, peça de um dramaturgo canadense.
Adorei a peça. E como eles disseram que ainda irão à Brasília, fiquei imaginando que Noel vai gostar de ver.
Depois, show esfuziante de Elza Soares E Farofa Carioca.
É impressionante que aos quase 80 anos, Elza esteja cantando barbaramente, com um corpão e em alta energia.
Brinquei com minha mãe, que tem 78, que ela devia se mirar no exemplo e vestir minissaia que nem a Elza - que jocosamente, disse que sua minissaia estava mais para um vestido de baile.
mestre
Como muita gente, quase que deixei para o último dia a visita à exposição de Marc Chagall (foto) em Belo Horizonte.
Mas ainda bem que fui.
Que maravilha!!!
Conhecia pouco desse extraordínário artista, e dessa vez pude ver uma obra extensa.
No mesmo local, Casa Fiat de Cultura, também a exposição de Rodin - que também é maravilhoso, mas que conhecia mais.
Dessa vez, foi Chagall que roubou o meu olhar e o meu coração.
bela
Como era de se esperar, os novos CDs de Bethânia andam originando vários posts em blogs e matérias de jornais.
Ainda não ouvi nenhum dos dois, Nem Tua e nem Encanteria.
E por isso não sei se são realmente bons como falam.
Mas achei linda essa foto que o Notas Musicais publicou.
É de Murilo Meirelles.
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