sexta-feira, 28 de agosto de 2009

serie deusas (73)


Pam Grier.




Nu!!!

anselmo duarte


Inácio Araújo faz um belo post sobre Anselmo Duarte no seu blog Cinema de Boca em Boca.

Fala do descaso que o Brasil trata esse grande cineasta e ator.

Sempre gostei de Anselmo Duarte, de tantas chanchadas, outros em que atuou de gêneros diversos, e outros tantos que dirigiu.

Do cineasta, gosto muito de Absolutamente Certo, O Pagador de Promessas e de Vereda da Salvação.

Outro dia estava assistindo O Descarte, que gravei do Canal Brasil, mas o DVD deu pau e fiquei no meio do caminho - espero ansiosamente a programação de setembro, pois sei que será exibido.

E dentre tantos como ator, tenho paixão por Arara Vermelha, de Tom Payne, de 1957.

Um dos orgulhos que tenho com o meu trabalho no Mulheres do Cinema Brasileiro foi a mensagem que recebi certo dia de Anselmo Duarte.

Estupidamente, no perfil de Gloria Menezes, disse que O Pagador de Promessas tinha sido premiado com a Palma de Ouro, o segundo prêmio mais importante do cinema.

Daí, que certo dia recebo um email furioso me perguntando se eu era ignorante ou alienado culturalmente, por não saber que Cannes é o MAIOR festival de Cinema.

Depois de pedir desculpas e corrigir o erro, descobri em outros emails trocados que quem tinha me xingado tanto era um dos filhos do diretor.

Mas aí a felicidade depois foi imensa, pois recebi um texto que está publicado em lugar de honra lá no site - ao lado de outros de Carlos Reichenbach, Carlo Mossy e Paulo Augusto Gomes - e que trascrevo aqui abaixo:

Prezado Adilson,

Fiquei muito satisfeito em folhear as páginas do seu excelente site "Mulheres do Cinema Brasileiro". São iniciativas desta grandeza que enobrecem o trabalho dos profissionais de cinema e estimulam os novos talentos a se dedicarem ao aperfeiçoamento do nosso cinema. Resgatar a memória dessas valentes damas que povoaram os sonhos de tantas gerações com pesquisa séria e desinteressada faz de você um exemplo a ser imitado.

Receba o meu aplauso, a minha admiração e a minha gratidão.

Anselmo Duarte
Cineasta
18 de janeiro de 2006

serie grandes damas da tv (19)


Arlete Salles.





Salve Salve!

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

quatro destinos


Nem posso acreditar, mas assisti esse filme hoje no TCM, dublado!!!

Quatro Destinos já teve três versões:

- a primeira com Katherine Hepburn;
- a segunda com June Allyson;
- e a terceira com Winona Ryder.

Todas elas fazendo a personagem Jo, uma jovem que vive com a mãe e mais três irmãs durante a Guerra Civil Americana, messa adaptação de romance de Louisa May Alcott.

A terceira versão foi a que eu assisti hoje, que ainda tem no elenco Janet Leigh e Elizabeth Taylor, e foi dirigida por Mervyn LeRoy.

Quatro Destinos é um xarope, mas gostei de assistir mais uma vez.

É porque me lembra a infância, quando aí sim, emocionei-me de verdade com a história, só que na primeira versão. E lembro-me também que ela passou na TV em capítulos, e eu ficava doido para assistir o do dia seguinte.

serie grandes cineastas (9)


Ana Carolina.




Patrimônio nacional.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

acesa


Mauro Ferreira postou no seu blog, Notas Musicais, sobre o novo disco de Alcione, Acesa.

E como era de se esperar, tanto ele como vários comentários dos internautas detonam o lado popularesco das baladas - ainda que destaquem a excelência da cantora.

Há anos, a cantora Maria Bethânia declarou que adorava dirigir de madrugada em alta velocidade ouvindo os discos de Alcione em alto volume, de quem sempre foi fã de primeira hora - como se sabe, a cantora baiana teve que brigar com a gravadora para ter Alcione em seu disco Álibi, dividindo os vocais de O Meu Amor, de Chico Buarque.

Ao imaginar a cena, penso que o que envolvia Bethânia nessas madrugadas eram exatamente essas baladas tão execradas por uns tantos (principalmente a crítica) - como Nem Morta e tantas outras - mas que grande parte do público adora.

Como eu.

Tenho pencas de discos de Alcione - ainda faltam alguns para completar a coleção - e adoro quando ela canta belezas de apuro estético como Interior, no disco-tributo à Rosinha de Valença, como em canções de Sullivan, Massadas, Duboc e Valle.

Alcione é das poucas cantoras do primeiro time que fazem essa linha direta com a tradição do popular na música brasileira - ainda que os desavisados tachem de popularesco.

Parece que fica difícil mesmo para essa gente que, talvez, ignore o universo das Rádios AM, elemento fundamental na minha formação cultural desde a mais tenra infância.

E como diz o amigo Matheus Trunk em seu blog, Violão, Sardinha e Pão, a Rádio AM é nosso patrimônio.

Está no mais profundo imaginário da cultura de nosso país, e no meu com certeza - aliás, um dos meus sonhos é ter um programa na AM, daqueles em que a gente, na madrugada, lê cartas, toca muita música popular e conversa com os ouvintes.

nu!!!


Aidan Quinn.

brincando nos campos do senhor


É frustrante quando revemos algum filme que gostamos muito e ele desmorona a nossa frente.

Muitos filmes envelhecem com o tempo, ou a mudança se dá mesmo é com a gente.

Mas não é, absolutamente, o caso de Brincando nos Campos do Senhor (1991), de Hector Babenco.

Na época de seu lançamento, era bilheteiro do Savassi Cineclube, em Belo Horizonte, e fiquei encantado com o que vi na tela. Lembro-me, que revia várias cenas ao dar uma fugidinha para dentro da sala.

Pois ontem, assistindo ao filme no Canal Brasil, continei gostanto da mesmo forma.

Brincando nos Campos do Senhor é impactante e majestoso.

Um dos melhores filmes desse cineasta, dono de uma filmografia de alta estirpe.

segunda-feira, 24 de agosto de 2009

serie grandes atores (30)


Ivan de Almeida.


Desde a década de 70 que esse extraordinário ator marca o cinema brasileiro com seu talento.

São vários os momentos marcantes, como o Liece de Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia (1977), e o Ebony de Carandiru (2003), ambos de Hector Babenco.

E foram vários os cineastas que o escalaram para seus trabalhos, como Ismar Porto, Jorge Duran, Alex Viany, Oswaldo Caldeira, Miguel Faria Jr., Marco Altberg, Lais Bodanzky e Mauro Lima.