Jennifer Jason Leigh.
Nu!!!
sábado, 11 de julho de 2009
rc, cid e chapelin
Assisti apenas um pedaço do Globo Repórter de ontem sobre os 50 anos de Roberto Carlos.
Além do acervo bacana do fã - e foi curioso notar que o quarto em que abriga as peças do Rei parece estar em estado de conservação melhor que a do próprio morador, o que me chamou muito a atenção foi o apresentador Sérgio Chapelin.
(essa mania de fã em colecionar tudo sobre o ídolo sempre me interessou e me assustou, como se fosse algo doente. Na época de primeiro grau, tinha uma aluna, e jamais a esquceci, que tinha cadernos e cadernos de recortes do casal 20 da época, os anos 70 - Farrah Fawcett (a pantera) e Lee Majors (o Homem de Seis Milhões de Dólares).
Sérgio Chapelin e Cid Moreira são nomes que marcaram gerações que acompanharam a vênus platinada.
E foram sinônimos de jornalismo chapa branca e subserviente, pois todo o desprezo pelo Jornal Nacional e pela Globo, era transferido para os seus apresentadores.
Depois, Moreira acabou ficando muito associado àquelas gravações dos sermões do Novo Testamento, o que sempre, nem sei muito o porquê, me encheu de preguiça.
Já o Chapelin merece, também não sei muito o porquê, um registro mais agradável na minha memória.
E ontem foi curioso vê-lo até charmoso em mangas de camisa entrevistando RC, em imagem contrastante com a oficial de terno e gravata, e horrosa, do apresentador.
No final, quando RC disse que amava o público, e Chaapelin devolveu dizendo "nós também o amamos", pude observar um certo constrangimento nele, e, por consequência, uma humanidade que me agradou.
serie grandes filmes (25)
Noites Violentas no Brooklin (1989),
de Uli Edel.
de Uli Edel.
Tem alguns filmes que conseguem radiografar todo o seu universo doentio.
Noites Violentas no Brooklin é um deles.
O filme se passa nos anos 50 e acompanha vários personagens às voltas com a sordidez e a violência de seu meio.
E a fauna marginal é vigorosa: grevistas, arruaceiros, transexual, travesti, marinheiro, prostituta, vagabundos.
E tem no elenco uma iluminada Jennifer Jason Leigh como a prostituta Tralala.
serie grandes atores (27)
Arduíno Colassanti.
Um dos símbolos do Cinema Novo, Arduíno Colassanti emprestou seu talento e sua beleza para filmes memoráveis.
Cineastas do movimento como Leon Hirzsman, David Neves, Walter Lima Jr, Paulo César Saraceni, Joaquim Pedro de Andrade e Carlos Diegues recrutaram o ator para seus filmes,
mas foi com Nelson Pereira dos Santos que se eternizou no imaginário da cinefilia.
Com Nelson fez ótimos filmes:
- El Justiceiro (foto); Fome de Amor; Azyllo Muito Louco; Como Era Gostoso o Meu Francês; Quem É Beta?; e Memórias do Cárcere.
Tem também muitos outros belos trabalhos com diretores diversos, como Os Homens que eu Tive, com Teresa Trautman, e Sonho de Valsa, com Ana Carolina.
sexta-feira, 10 de julho de 2009
longas brasileiros em 2009 (19)
Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.
129 - Amei um Bicheiro (1952), de Jorge Ileli e Paulo Wanderley ****
130 - O Torturador (1981), de Antonio Calmon ***
131 - A Arte de Amar... Bem (Foto - 1970), de Fernando de Barros ***
132 - As Aventuras Amorosas de Um Padeiro (1975), de Waldir Onofre ****
133 - Matou a Família e Foi ao Cinema (1991), de Neville D´Almeida *
Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
quinta-feira, 9 de julho de 2009
hector
O mês de agosto no Canal Brasil promete.
Isso porque vai ter, pela primeira vez, uma retrospectiva do cineasta Hector Babenco no canal.
Que beleza.
O Rei da Noite, Lúcio Flávio - O Passageiro da Agonia, Pixote - A Lei do Mais Fraco (foto), O Beijo da Mulher Aranha, Brincando nos Campos do Senhor, Coração Iluminado, Carandiru e O Passado.
E também documentários e making off.
Só ficaram de fora O Fabuloso Fittipaldi e Ironweed.
Não perco de jeito nenhum.
Gosto de todos os filmes - e tenho paixão por Brincando nos Campos do Senhor.
adendo som & fúria
É Cecília Homem de Melo o nome da atriz citada na postagem anterior sobre Som & Fúria.
E seu nome na minissérie é Ana.
Ótima.
quarta-feira, 8 de julho de 2009
som & fúria
Gostei muito da estréia de Som & Fúria, do Fernando Meirelles, na Globo ontem.
A minissérie já me pegou de cara - e olha que há tempos não acompanho uma, ainda que ache essas produções uma das poucas coisas dignas de serem assistidas que a Globo realiza ultimamente.
Gostei da história, da direção e do elenco.
Adorei a atriz - como é mesmo o nome dela? (Maria Helena Pader?) - que trabalha no teatro como uma espécie de secretária. Ela, que também atua em Domésticas (2001), também de Meirelles, está maravilhosa no papel.
Andréa Beltrão é ótima sempre e foi bom ver Felipe Camargo, sempre prestigiado pelo cinema, mas nem tanto pela TV.
Mas o que me saltou aos olhos mesmo foi Pedro Paulo Rangel (foto).
Que ator!!!
terça-feira, 7 de julho de 2009
ileli
O cineasta Jorge Ileli tem apenas quatro longas, mas só restou Amei Um Bicheiro (1952), o primeiro e co-dirigido por Paulo Wanderley.
Os outros três, até onde sei, desapareceram - os curtas sobreviveram.
Sempre quis assistir Amei um Bicheiro, e hoje finalmente assisti no São Canal Brasil.
É impressionante a qualidade do cinema brasileiro.
Pode-se ver grandes filmes desde a fase muda.
Pena que o grande público - e mesmo o médio - esteja mais interessado nesses filmes americanos de hoje, também a anos-luz do que de grande já produziu.
Só em Amei um Bicheiro uma galeria inesquecível de gente que fez a história do nosso cinema:
Só em Amei um Bicheiro uma galeria inesquecível de gente que fez a história do nosso cinema:
- Cyl Farney, Eliana (foto), José Lewgoy, Grande Otelo, Wilson Grey, e Jece Valadão ainda em início de carreira e assinando como Irecê Valadão.
segunda-feira, 6 de julho de 2009
serie grandes filmes (24)
Paixão Selvagem (1976),
de Serge Gainsbourg.
Depois de fazer escândalo nas paradas francesas e no mundo todo com a canção
Je t´aime moi non plus,
o cineasta Serge Gainsbourg dirigiu, tempos depois,
esse belo filme.
Em Paixão Selvagem, um dos maiores acertos foi o elenco:
Jane Birkin como a garota andrógina
Joe D´Alessandro como o arruaceiro gay
E mais Michel Blanc e Gerard Depardieu.
E, claro, a bela canção emoldurando a difícil paixão entre os personagens de Birkin e D´Alessandro (foto) - os dois boiando de bunda para cima em um pneu é cena inesquecível e clássica no imaginário gay.
o torturador
Já disse aqui zilhões de vezes que Antonio Calmon é um dos meus cineastas prediletos do cinema nacional.
Daí que queria muito ver O Torturador (1981), o que finalmente consegui.
O filme não está no mesmo patamar de Eu Matei Lúcio Flávio, mas ainda assim está a anos-luz do muito que se faz hoje no cinema.
Para começar não é nem um pouco comportado como muitos dos filmes atuais.
Na verdade, é uma geléia geral.
Pois tem ditadura militar, nazismo, tortura (claro!), cocaína, cinema noir, 007, homossexualidade, humor, e muito mais do que só o cinema dos anos 70 e 80, parece, sabiam fazer.
E tem Vera Gimenez e Rejane Medeiros (foto) exuberantes.
E mais Marta Anderson - uma atriz de quem sou fã de carteirinha - em uma ponta safada.
serie grandes atores (26)
Jece Valadão.
Ator, cineasta , roteirista e produtor, Jece Valadão é um dos nomes essenciais no cinema brasileiro.
Foi o seu papel no clássico Os Cafajestes (1962), de Ruy Guerra que lhe fincou de vez a alcunha.
Mas ele era muito mais que o tipo que criou em vários filmes e não à tôa passou por todas as fases dos cinema brasileiro
Chanchada, Cinema Novo, Cinema Popular, Pornochanchada, Cinema Marginal, Embrafilme, cinema dos anos 80, Cinema da Retomada.
E os clássicos no curriculo são muitos:
Rio 40 Graus, Boca de Ouro, Mineirinho Vivo Ou Morto, Navalha na Carne, O Gigante da América, Eu Matei Lúcio Flávio, Os Amores da Pantera, Obsessão, A Idade da Terra, etc etc etc.
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