sábado, 12 de setembro de 2009

maria e vander


Eu sou amante das cantoras brasileiras, mas confesso que já fui mais tarado em comprar discos.

Atualmente, Maria Bethãnia é das poucas que fico curioso em saber o repertório quando lança seus discos.

E já há alguns anos que ela lança um atrás do outro, às vezes mais de um por ano.

Como agora, em que lança um sobre fé, Encanteria, e um romântico, Tua.

Encanteria é composição de Paulo Cesar Pinheiro já gravada por Glória Bomfim no disco Santo e Orixá, em 2008, dedicado ao repertório do autor.

Nesses novos trabalhos de Maria Bethânia o que me deixou feliz mesmo foi saber que ela gravou, pela primeira vez, o compositor mineiro Vander Lee. Estrela é o nome da canção.

Alguns meses atrás Vander Lee tinha me dito que enviara uma canção para Bethânia e estava torcendo para ser do agrado dela, para que ela, enfim, gravasse uma composição sua.

E que bom que agradou.

Vander Lee é um compositor talentoso e o curioso é que são as cantoras que o estão gravando cada vez mais suas músicas.

Regina Souza (ex-Spósito e esposa dele), Paula Santoro, Rita Ribeiro, Alcione, Gal Costa, Emilinha Borba e Leila Pinheiro são algumas delas.

E agora a Rainha Bethânia.

nu!!!


Clint Eastwood.

seire grandes atores (31)


Nuno Leal Maia.

Falar do cinema nacional dos anos 70 e 80 é impossível sem falar em Nuno Leal Maia.

Um dos atores mais bonitos da época, fazia tanto o galã como o caipira, o corno ou o malandro esperto.

E brilhou em filmes como A Virgem (1973), de Dinosío de Azevedo; Embalos Alucinantes (1978), de José Miziara; A Dama do Lotação (1978), de Neville D´Almeida; O Bem Dotado - O Homem de Itu (1978), de José Miziara;

e Mulher Objeto (1981), de Sílvio de Abreu; Índia, a Filha do Sol (1982), de Fábio Barreto; As Sete Vampiras (1986), de Ivan Cardoso.

Ainda que também tenha feito - e faça - muito sucesso na TV, é essencialmente um ator de cinema.

E dos maiores.

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

serie deusas (76)


Simone Signoret.





Nu!!!

ivan


O cinema brasileiro tem umas coisas inacreditáveis.

Enquanto alguns cineastas fazem um filme atrás do outro - como Moacyr Góes, por exemplo, outros ficam completamente à margem.

E muitos desses são GRANDES cineastas, donos de uma filmografia sensacional.

Estou falando de Ivan Cardoso.

O cinema nacional, felizmente, tem muitos talentos, mas não são tantos assim aqueles que têm um estilo único, que a gente olha e identifica imediatamente.

E com o cinema de Ivan Cardoso é assim.

Como também é o de José Mojica Marins, Carlos Reichenbach e Guilherme de Almeida Prado.

Assisti ontem As Sete Vampiras e, mais uma vez, fiquei impressionado com o trabalho desse verdadeiro criador.

Os filmes de Ivan Cardoso são deliciosos, personagens hilariantes e um elenco com forte pé na chanchada e que dá um colorido todo próprio.

Até hoje não consegui assistir Um Lobisomem na Amazônia.

E, enquanto isso, outros fariseus vão ocupando as nossas telas.

O cinema de Ivan Cardoso faz muita falta e sem ele o cinema nacional fica mais pobre.

serie grandes damas da tv (22)


Nicete Bruno.




Salve Salve!

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

longas brasileiros em 2009 (27)


Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.

181 - Marcelo Zona Sul (Foto -1970), de Xavier de Oliveira *****

182 - Copacana Mon Amour (1970), de Rogério Sganzerla ****

183 - Separações (2002), de Domingos Oliveira ****

184 - O Sequestro (1981), de Victor di Mello ****

185 - Os Marginais (1968)
Guilherme, espisódio de Carlos Alberto Prate Correa ***
Papo Amarelo, espisódio de Moises Kendler ****

186 - Prova de Fogo (1980), de Marco Altberg ***

187 - O Libertino (1973), de Victor Lima ***

188 - Pintando o Sexo
O Lobo Mau, a Vovó e a Netinha, episódio de Jairo Carlos ***
Concheta, episódio de Egidio Eccio ***
Pintando o Sexo, espisódio de Egidio Eccio **

189 - Duas Vezes com Helena (2000), de Mauro Farias *

190 - Entre Lençóis (2008), de Gustavo Nieto Roa *


Cotações:
+ ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

copacabana mon amour


Nem sei porque demorei tanto, mas só ontem assisti, finalmente, Copacabana Mon Amour (Foto - 1970), de Rogério Sganzerla.

Digo isso porque adoro o Cinema Marginal e essa fase da Belair, produtora que agregou Rogério, Julio Bressane e Helena Ignez - mais Maria Gladys, Guará Rodrigues, Paulo Villaça, e outros - é mesmo iluminada.

Um filme é uma beleza e mais uma vez Helena Ignez está radiante e prova, também mais uma vez, porque é a mais moderna atriz do cinema nacional.

Adorei ver também a deusa Lilian Lemmertz no filme. A dobradinha dela com Helena é maravilhosa - ainda que acho que já li em algum lugar que ela não gostou de ter participado do filme (será?).

Outra coisa que adoro nesses filmes de Helena com Rogério são os nomes de suas personagens:

- Janete Jane em O Bandido da Luz Vermelha;

- Angela Carne e Osso em A Mulher de Todos;

- Sonia Silk em Copacabana Mon Amour.

Sensacional!

Alguns anos atrás tive a honra de entrevistar Helena Ignez para o meu site Mulheres do Cinema Brasileiro.

Foi uma conversa ótima, em que ela fala da carreira e dessa sua assinatura autoral como atriz no cinema brasileiro.

Aqui:
http://www.mulheresdocinemabrasileiro.com/entrevistaHelenaIgnez.htm

quarta-feira, 9 de setembro de 2009

serie grandes cineastas (11)


Leon Hirszman.





Patrimônio nacional.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

sombras tenebrosas


A internet é mesmo fabulosa.

Como relembrei aqui a novela Sombras Tenebrosas, que via quando criança e morria de medo, resolvi dar uma olhada no google e não é que tem até cena no youtube!

Demais.

Ela foi criada em 1966 por Dan Curtis, mas não sei quando passou no Brasil.

Só me lembro que era bem novinho.

Abaixo um trecho, com legenda em inglês (dublada em espanhol)
http://www.youtube.com/watch?v=qDzrg6LwHqQ

serie deusas (75)


Elsa Lanchester.




Nu!!!

a noiva de frankenstein


Quando criança adorava assistir filmes de terror.

Filmes de vampiro então eram os meus prediletos.

Cheguei a acompanhar, inclusive, e morrendo de medo, uma novela estrangeira que passava na Tupi chamada Sombras Tenebrosas.

Hoje fico com pena dos meninos com tantos filmes taxados de inadequados.

Pois bem. Minha mãe falava muito de A Noiva de Frankestein como um filme arrepiante e eu imaginava mil coisas, porém sem nunca ter a oportunidade de assistir.

Até que um dia passou na televisão, mas quem disse que a bendita funcionou na hora - só via chuviscos e escutava os gritos - daí meu medo redobrava e a imaginação corria solta.

Até que outro dia o TCM - maravilhoso canal que anda passando inúmeros filmes antigos e especiais, exibiu o filme.

Como era de madrugada, pus para gravar. Daí fiquei ensaiando para assistir, mas calhava de sempre ser à noite e ficava com medo de sentir MUITO medo na hora de dormir.

Até que ontem, feriadão, em plena tarde, pous o filme pra rolar.

A graça já começou na classificação - Filme liberado para todos os tipos de público.

Pô, mas não é terror? - pensei cá com meus botões.

E aí assisti ao filme.

Tenho que confessar que não senti medo algum e constatar como as coisas realmente mudam - o que aterrorizava ontem é quase ingênuo visto hoje.

Mas gostei do filme, daqueles classicões como não se faz mais, já que a ordem do dia é cabeça decepada no lugar de construção de climas.

Nada contra cabeças decepadas, pois também gosto.

Mas prefiro filme assim - ainda que com um tantão mais de medo para me fazer encolher debaixo da coberta.

serie grandes damas da tv (21)


Sandra Bréa.




Salve Salve!

indie


Final de semana prolongado em casa.
Alguns filmes, algumas peças de teatro.

Em BH está rolando o Indie 2009, festival bacana com muitos filmes no cardápio.

E No Meu Lugar (foto), filmaço do querido Eduardo Valente, é um dos destaques - pelo menos para mim, que sou fã de primeira hora.

No Meu Lugar tem direção segura, elenco afinado - com destaque para a interpretação econômica e irrepreensível de Dedina Bernaderli e a revelação de Márcio Vito, em atuação extraordinária.

Quem não viu vale correr para ver.

Eu não me animo muito acompanhar o Indie, apesar de achá-lo importante, pois como é entrada franca as filas costumam dobrar quateirão.

É que depois de 20 anos de cinema, em que fui de tudo um pouco - bilheteiro, gerente, assessor de imprensa, curador de mostra, programador - passei da idade de ficar em filas.

A programação vai até quinta.
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