Braz Chediak.
Patrimônio nacional.
sexta-feira, 23 de outubro de 2009
quinta-feira, 22 de outubro de 2009
mais 3ª CineBH
Às vezes a gente se faz de papagaio de pirata sem saber.
Como eu, aí nessa foto da entrada do Cine Santa Tereza durante a 3ª Mostra CineBH e que está na home do site da Mostra.
Bom, mas pelo menos ela serve para mostrar que eu, realmente, estive lá - e, claro, se alguém conseguir me ver aí nessa multidão (rsrs)
Esse post é para registrar que tem o último texo sobre a 3ª CineBH lá no Mulheres do Cinema Brasileiro.
Não contei, mas fiz também entrevistas com a produtora da O2, Andrea Barata Ribeiro, e a arte-educadora do CineDuc, Bete Bullara.
Além de depoimentos do cineasta Raphael Alvarez, co-diretor do Dzi Croquetes, ao lado de Tatiana Issa; e do diretor do Canal Brasil, Paulo Mendonça.
Além de depoimentos do cineasta Raphael Alvarez, co-diretor do Dzi Croquetes, ao lado de Tatiana Issa; e do diretor do Canal Brasil, Paulo Mendonça.
Em breve no Mulheres.
quarta-feira, 21 de outubro de 2009
mais khouri
Marcelo Miranda, amigo da Revista Filmes Polvo, convidou-me para escrever um texto sobre os 80 anos do Khouri para o blog da publicação.
Só tenho a agradecer a gentileza do convite e a oportunidade de falar um pouco mais sobre o mestre.
Está aqui
http://blogpolvo.blogspot.com/
Só tenho a agradecer a gentileza do convite e a oportunidade de falar um pouco mais sobre o mestre.
Está aqui
http://blogpolvo.blogspot.com/
parabéns, mestre!
Walter Hugo Khouri
*21 de outubro de 1929
+27 de junho de 2003
*21 de outubro de 1929
+27 de junho de 2003
80 anos de aniversário de nascimento.
Assim como eu, que sou completamente apaixonado pelo cinema de Walter Hugo Khouri, sei de muitas pessoas que também compartilham a mesma paixão.
Como Carlos Reichenbach, Eugênio Puppo, Eduardo Aguilar, Sérgio Andrade, Matheus Trunk e Andrea Ormond.
Quando estreei minha coluna Inventário Grandes Musas da Boca na Revista Zingu! a convite de Gabriel Carneiro, também um apreciador do cineasta, convidei a querida Andrea Ormond para escrever um texto sobre Selma Egrei no cinema de Khouri - já que ela era a musa homenageada da coluna e uma das mais amadas musas khourianas.
E é com esse texto de Andrea, que está na edição 31 - maio de 2009 da Revista, que homenageio o meu cineasta predileto do cinema brasileiro nessa data tão especial:
"Walter Hugo Khouri encontrou pontes diversificadas para o cinema. Mesclou literatura, filosofia, estudos sobre escalas cromáticas, arquitetura, jazz, psicanálise. Nesta profusão de uma ânsia criativa fortíssima, fica mais fácil compreender as parcerias do diretor. A famosa associação de seu nome aos de mulheres lindas, genuinamente divas, está na origem de uma busca pela ascese, representada por esse feminino ideal, em sucessivas tentativas de simbiose como objeto amado.
Selma Egrei foi parte integrante deste fenômeno, e protagoniza uma das mais belas cenas de todo o cinema de Khouri. Suspensa sobre um fundo negro – ausência de cor absoluta, como se pendurada no espaço –, a moça de Eros, o Deus do Amor (1981) se contorce, como uma serpente, ao som da massa sonora que cresce no meio-tempo. Aula de expressionismo que vale por volumes de teoria.
Egrei esteve em ainda mais três filmes centrais na obra de Khouri: O Desejo (1975) – ao lado de Lilian Lemmertz –, O Anjo da Noite (1974) e As Filhas do Fogo (1978) – os dois últimos, clássicos do cinema de horror brasileiro.
Observar seus traços renascentistas, namorar os olhos imensos que guardam uma tensão escondida pelo semblante sereno, são as chaves do encantamento que nos permite compreender Selma Egrei através da paixão khouriana."
Selma Egrei foi parte integrante deste fenômeno, e protagoniza uma das mais belas cenas de todo o cinema de Khouri. Suspensa sobre um fundo negro – ausência de cor absoluta, como se pendurada no espaço –, a moça de Eros, o Deus do Amor (1981) se contorce, como uma serpente, ao som da massa sonora que cresce no meio-tempo. Aula de expressionismo que vale por volumes de teoria.
Egrei esteve em ainda mais três filmes centrais na obra de Khouri: O Desejo (1975) – ao lado de Lilian Lemmertz –, O Anjo da Noite (1974) e As Filhas do Fogo (1978) – os dois últimos, clássicos do cinema de horror brasileiro.
Observar seus traços renascentistas, namorar os olhos imensos que guardam uma tensão escondida pelo semblante sereno, são as chaves do encantamento que nos permite compreender Selma Egrei através da paixão khouriana."
Parabéns Mestre!
longas brasileiros em 2009 (31)
Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.
224 - Perdoa-me Por Me Traíres (1980), de Braz Chediak ****
225 - Os Famosos e os Duendes da Morte (2009), de Esmir Filho ****
226 - Dzi Croquettes (2009), de Tatiana Issa e Raphael Alvarez ****
2227 - Mulheres do Cais (1979), de José Miziara ****
224 - Perdoa-me Por Me Traíres (1980), de Braz Chediak ****
225 - Os Famosos e os Duendes da Morte (2009), de Esmir Filho ****
226 - Dzi Croquettes (2009), de Tatiana Issa e Raphael Alvarez ****
2227 - Mulheres do Cais (1979), de José Miziara ****
228 - Anjo Loiro (1973), de Alfredo Sternheim ****
229 - Ariella (1980), de John Herbert ***
230 - Em Busca do Su$exo (1970), de Roberto Pires ***
231 - Forever (1991), de Walter Hugo Khouri ***
232 - Paixão Perdida (Foto-1998), de Walter Hugo Khouri ***
233 - Todo Mundo Tem Problemas Sexuais (2008), de Domingos Oliveira ***
234 - Plastic City (2008 - co-produção Brasil/China/Hong Kong/Japão), de Yu Likwai **
235 - As Grâ-Finas e o Camelô (1976), de Ismar Porto *
236 - O Mar Por Testemunha (2002 - co-produção Brasil/EUA), de Gustavo Lipsztein +
Cotações:
+ ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
terça-feira, 20 de outubro de 2009
3ª mostra cinebh
Tem novo texto no Mulheres do Cinema Brasileiro sobre a 3ª Mostra CineBH, que termina hoje na capital mineira.
Por lá, faço pequenos comentários sobre a programação e sobre os filmes que assisti.
Como o documentário Dzi Croquettes (foto), de Tatiana Issa e Raphael Alvarez, que adorei ver.
Sabia um pouco sobre a importância do bailarino Lennie Dale, mas desconhecia por completo a história do grupo de bailarinos que escandalizou o Brasil e a França na década de 70.
Sabia um pouco sobre a importância do bailarino Lennie Dale, mas desconhecia por completo a história do grupo de bailarinos que escandalizou o Brasil e a França na década de 70.
Como digo por lá, quando se fala em ousadia comportamental da época logo vem à tona os grupos Secos & Molhados e As Frenéticas. Por isso é importante comhecer a história do Dzi Croquettes, um grupo de bailarinos gays que sacudiu a cena com suas performances.
Muito legal.
Aqui:
outonos
Já ouvi várias vezes o CD Outonos, de Regina Souza.
E, luxo só, foi a própria Regina que me presenteou.
Regina Souza é mesmo uma das melhores cantoras mineiras, e que merece projeção nacional.
Forma com Marina Machado, Sylvia Klein e Angela Evans um quarteto poderoso das bandas de cá, cada uma com um estilo todo próprio.
A grande diferença desse disco para o primeiro é que Outonos apresenta várias composições de Regina Souza, e sempre muito bem acompanhada:
- Flávio Henrique, Lokua Kanza, Vander Lee, Zeca Baleiro e Affonsinho.
Todos eles ótimos compositores.
E tem também músicas de Jorge Benjor, Toni Garrido/Lazão/da Gama/Bino Farias, Kevin Johansen em versão de Moska, Chico Amaral e Sérgio Pererê.
O repertório é lindo e tem músicas que a gente já cantarola de cara, como a deliciosa O Atendente, dela e do maridão Vander Lee.
O disco tem um caminhar sedutor e se encerra com a arrebatadora Mais Samba e Menos Lágrimas, de Pererê.
Ótimo lançamento e que precisa ser conhecido.
Ótimo lançamento e que precisa ser conhecido.
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