serie grandes filmes (18)

Gritos e Sussurros (1972),de Ingmar Bergman.

Meu cineasta estrangeiro predileto, gosto de todos os filmes de Bergman que assisti - já apreciei muitos, mas ainda faltam uns tantos.

E dentre todos eles, Gritos e Sussurros é a minha paixão.

Tudo é perfeito nesse filme em que ele reuniu três de suas deusas:
- Ingrid Thulin, Liv Ullmann (foto) e Harriet Andersson.

E como esquecer os sussurros que nos desconcerta e o vermelho que nos invade?

Obra-prima!

nu!!!

James Spader.

serie grandes atores (20)

Joffre Soares.

Com dezenas e dezenas de filmes no currículo, Joffre Soares foi requisitado por vários dos mais destacados cineastas brasileiros.

E já estreou em grande estilo na obraprima de Nelso Pereira do Santos, "Vidas Secas"(1963).

A partir daí não parou mais, e os destaques são inúmeros, como:

- o Joãozinho Bem Bem de A Hora e a Vez de Augusto Matraga, de Roberto Santos; o Padre Gil em Terra em Transe, de Glauber Rocha; o Padre Estevão de A Madona de Cedro, de Carlos Coimbra; o coronel Horário de O Dragão da Maldade contra o Santo Guerreiro, de Glauber Rocha; o Joãozinho de Guerra Conjugal, de Joaquim Pedro de Andrade; o Antonio de Crueldade Mortal, de Luiz Paulino dos Santos;

o seu Afonso de Chuvas de Verão, de Carlos Diegues;

o João de A Faca e Rio, de George Sluizer; o coronel Tonho de Amor e Traição, de Pedro Camargo; o Soares de Memórias do Cárcere, de Nelson Pereira dos Santos;

e muitos outros...

adendo

Um amigo me questionou, muito apropriadamente, como distinguo Norma Bengell e Helena Ramos como duas das dez mais importantes atrizes do cinema brasileiro, se em meu trabalho no site Mulheres do Cinema Brasileiro coloco todas as mulheres em pé de igualdade e de importância.

O que expliquei para ele, explico aqui:

- Cada pesquisador se vale de uma metodologia e a que eu persigo está profundamente ficanda nesse conceito de que realmente TODAS as mulheres têm a mesma importância para a história do cinema brasileiro, pois cada uma delas contribuiu ou contribui para a construção de nossa identidade fílmica.

Mas no geral, as correntes de pesquisa destacam figuras pelo seu relevo em um determinado momento histórico, movimento ou ciclo. E é sob essa ótica que fiz a distinção, em plano geral, e não no meu plano específico.

Como todos sabem também, minha atriz do coração é Isabel Ribeiro, que não à toa intitula a sala dedicada às atrizes no meu site. Mas também admiro todas as outras, não só atrizes, mas das outras diferentes áreas do cinema brasileiro.

Porém, se fossemos distinguir por essa visão geral, como meu amigo me questionou, podemos até listar essas atrizes - que extrapolam as 10 mais, aqui mais como figura de linguagem - e que são aquelas que, para qualquer linha de pesquisa, seria impossível não falar sobre elas.

E caros, sob essa ótica, é impossível não falar de Helena Ramos, musa absoluta da década de 70 e do cinema popular.

Na foto, a pioneira e incontornável Carmen Santos.

serie deusas (41)

Marie France Pisier.

Nu!!!

longas brasileiros em 2009 (12)

Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.


88 - Sem Essa Aranha (1970), de Rogerio Sganzerla ****

89 - O Escorpião Escarlate (1990 - foto), de Ivan Cardoso ****

90 - Feminices (2004), de Domingos Oliveira ***

91 - A Dama de Branco (1978), de Mario Latini ***

92 - Olhos de Vampa (1996), de Walter Rogério **


Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

escândalo

Assisti, enfim, a série As Mulheres no Cinema Brasileiro, dirigida por Sonia Nercessian e narrada por Norma Bengell, uma das produtoras e também creditada como "idéia original" (????????????).

Tenho ódio mortal por Norma Bengell - ainda que a reconheça como uma das dez atrizes mais importantes do cinema brasileiro.

A série é bem produzida, mas é impressionante como, mais uma vez, as mulheres do cinema nacional da década de 70 são maltratadas.

Ainda que cometa erros como minimizar a importância de Cleo de Verberena; sequer citar o pioneirismo das cineastas Maria Basaglia e Zélia Costa; ignorar Renata Fronzi, Inalda de Carvalho, Vera Regina, Consuelo Leandro e Heloisa Helena nas chanchadas; e insistir em chamar Eliane Lage de Eliane, o que mais me chocou foi a invisibilidade para as musas dos anos 70, sobretudo as deusas da Boca do Lixo.

Helena Ramos e Rossana Ghessa são citadas rapidamente.

Será que elas não sabem que Helena Ramos (foto) é uma das outras nove atrizes mais importantes do cinema brasileiro?

E para elas não existem:

- Matilde Mastrangi, Monique Lafond, Nicole Puzzi, Patricia Scalvi, Sandra Bréa, Zilda Mayo, Selma Egrei, Aldine Muller, Sandra Barsotti, Adele Fátima, Alvamar Taddei, Kate Lyra, Alba Valério, Marlene França, Claudette Joubert, Meire Vieira, Elisabeth Hartman, Wilza Carla, Maria Lucia Dhal, Maria Rosa, Kate Hansen, Dilma Lóes, Misaki Tanaka, Zaira Bueno, Marta Anderson, Neide Ribeiro, Vanessa Alves, Simone Carvalho, Nadia Lippi, Silvana Lopes, Arlete Moreira, Vera Gimenez...

... e tantas outras...

Como também não há recohecimento para o tamanho de Lucélia Santos no nosso cinema.

Enfim...

Triste.

E obsceno!

serie grandes filmes (17)

Asas do Desejo (1987),
de Wim Wenders.

Não sei dizer quantas vezes assisti esse filme, mas sei dizer que em todas as vezes fiquei profundamente tocado e emocionado.

Wim Wenders, parece-me, estava em estado de graça quando dirigiu essa jóia.

Aqueles anjos em Berlim ficaram para sempre em meu imaginário e o concomitante sussurar dos mortais observados mais os acenos das crianças criaram a atmosfera perfeita para que esse filme se eternizasse em mim.

Maravilhoso!

nana nas divas de rc

Na lista divulgada de cantoras que vão participar do primeiro show de convidados comemorativo dos 50 anos de carreira de Roberto Carlos fiquei feliz em ver o nome de Nana Caymmi.

Do que eu já vi e sei dos especiais de fim de ano na Globo do cantor nunca vi a genial cantora como convidada e sempre lamentei isso, como também ficava torcendo para Roberto convidá-la.

Daí, quando Nana gravou em lindo dueto com Erasmo Carlos a canção Não se Esqueça de Mim achei que seria a hora dela, mas nada aconteceu - aliás, achei um descuido de Erasmo não convidar Nana para seu Erasmo Carlos Convida 2.

Como agora Nana e Erasmo estão na trilha de Caminho das Indias, a convite da autora Glória Perez, parece que chegou a hora.

Já lamentei aqui a ausência de Maria Bethânia no show que será realizado em São Paulo e já com ingressos esgotados.

E fiquei feliz também com a presença de Marina Lima, para mim uma craque quando o assunto é releitura de canções alheias - e que gravou lindamente Mesmo Que Seja Eu, e também Emoções.

E se a Wandeca tivesse ficado de fora, aí eu teria rompido com RC.

Morasse em São Paulo não perderia esse show de jeito nenhum.

serie o ator e a personagem (21)

Anecy Rocha é
Luzia.

A Grande Cidade (1966),
de Carlos Diegues.

resnais

Como já disse por aqui, estou empenhado em assistir ao máximo de filmes brasileiros nesse ano, seja no cinema, DVD ou na televisão.

E isso elimina boa parte dos filmes estrangeiros, cuja produção atual cada vez me desperta menos interesse - menos alguns nomes como Woody Allen e Pedro Almodovar.

Mas ontem abri uma exceção ao ir ao cinema, e vou fazer isso mais vezes durante nesse mês, pois pretendo acompanhar a mostra com a retrospectiva do GRANDE cineasta Alain Resnais em BH.

Ontem, assisiti Muriel ou O Tempo de um Retorno, que não conhecia, e fiquei encantado.

E quero ver outros que não conheço como Stavisky e Meu Tio da América, e rever outros como Hiroshima, Meu Amor e O Ano Passado em Marienbad.

Não quero parecer um chato saudosista, mas realmente não se faz mais cineastas tão bons como os de antigamente.

serie deusas (40)

Isabelle Huppert.

Nu!!!

jefferson e a ave maria

Roberto Jefferson é mesmo inacreditável.

Muito boa a entrevista para Kennedy Alencar do É Notícia, da Rede TV!, e replicada na Folha Online - da qual Kennedy é colunista.

Ele, que ficou bem melhor de cabelo cortado, começa falando de mensalão, absolve Lula, mantém acusações a José Dirceu e protege companheiros de seu partido, o PTB.

E aí depois, a pedido do repórter. solta o gogó cantando Ave Maria, e volta a declarar que queria ser cantor.

Engraçado!
http://www1.folha.uol.com.br/folha/videocasts/ult10038u563978.shtml

nu!!!

Viggo Mortensen.

serie grandes atores (19)

Tonico Pereira.


Tonico Pereira eternizou-se no imaginário popular, como Zé Carneiro em O Sítio do Picapau Amarelo - atualmente tem outro personagem popular no seriado A Grande Família.

Mas é no cinema que esse extraordinário ator construiu uma carreira impecável, com cerca de 50 filmes no curriculo.

Alguns de seus grandes momentos são:

- A República dos Aassassinos (1979), de Miguel Faria Jr.;
- Memórias do Cárcere (1984), de Nelson Pereira dos Santos;
- O Cego Que Gritava Luz (1997), de João Batista de Andrade;
- Guerra dos Canudos (1997), de Sérgio Rezende;
- Caramuru - A Invenção do Brasil (2001), de Guel Arraes;
- e Saneamento Básico (2007), de Jorge Furtado.

Além, claro, de muitos outros.

longas brasileiros em 2009 (11)

Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.

82 - A Madona de Cedro (1968), de Carlos Coimbra ***

83 - A Super Fêmea (1973), de Aníbal Massaini Neto ***

84 - Valsa Para Bruno Stein (2007), de Paulo Nascimento ***

85 - Liliam, A Suja (1981), de Antonio Meliande *** - (foto publicada no blog Estranho Encontro)

86 - Primo Basílio (2007), de Daniel Filho **

87 - Brisas do Amor (1982), de Alfredo Sternheim **

Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

ro ro & morais

Já disse por aqui que o projeto do Sesc-MG que reune em BH dois cantores, um nacional e um mineiro, é uma das melhores atrações musicais na capital.

Os shows acontecem sempre nas manhãs de domingo - uma por mês, no Parque Municipal, lindo e exuberante pulmão de BH, o que torna o programa ainda mais sedutor.

A atração do próximo domingo promete:

- Angela Ro Ro e Pedro Morais.

Vamos ver o que vai sair daí, mas pelo talento de ambos sei que será coisa boa.

Estarei lá, é lógico!

serie o ator e a personagem (20)

Keanu Reeves é
Neo.

Matrix
(The Matrix - 1999;
The Matrix Reloaded - 2003;
The Matrix Revolutions - 2003,
de Andy e Larry Wachowski)

serie deusas (39)

Geraldine Chaplin.

Nu!!!

tv brasil

E a crise na TV Brasil continua, com trocas de cadeiras, conteúdo e declarações da antiga e da nova administração.

Não sou telespectador assiduo, mesmo porque é difícil meu aparelho não estar sintonizado no Canal Brasil quando estou frente a ele ou quando estou gravando algo.

Mas já dá para fazer uma crítica com o descaso com a divulgação da programação da emissora.

Como pesquisador de cinema brasileiro, corro feito louco atrás de nossa filmografia. E aí morro de raiva da TV Brasil, pois ela programa filmes, mas nem sempre eles estão claramente no menu eletrônico de programação.

E foi assim que perdi um filme que sou louco para ver:
- Proezas de Satanás na Vila do leva-e- Trás (1967), de Paulo Gil Soares.

Ô raiva!

serie grandes filmes (16)

Crônica de Um Amor Louco (1981 - Storie di Ordinaria Follia),
de Marco Ferreri.

Nas décadas de 80 eu era cinéfilo de carteirinha, daqueles que viam tudo e corriam de um cinema para outro.

E vi muitos filmes nessa época, mas me lembro do impacto dessa adaptação do maldito Charles Bukowski para o cinema, Cronica de Um Amor Louco, protagonizado por Ben Gazarra.

Nunca mais assisti esse filme, mas a lembrança dele é nítida.

Sobretudo da relação do outsider com a garota automutiladora interpretada pela deusa Ornella Mutti.

Pauleira pura!

E extraordinário.

daniel

Ainda que seja graduado também em Letras - Jornalismo foi minha segunda faculdade, nunca li O Primo Basílio, de Eça Queiróz.

E também não assisti a famosa minissérie da Globo.

Daí que ainda que soubesse da espinha dorsal - inferno entre empregada e patroa, não tinha muitas outras informações sobre a história.

E a história é maravilhosa.

Daniel Filho estava com a faca e o queijo na mão, mas o resultado ficou assim assim.

O filme desperta o interesse, mas é sobretudo pela história - e ainda que haja o roteiro e a adaptação, o interesse que prende é a trama bem urdida de Eça.

O elenco secundário está melhor.
Simone Spoladore em ótima atuação; mais Zezeh Barbosa e Gracindo Jr - esse em pequena, mas marcante participação.

Do trio protagonista, Fábio Assunção se sai melhor, ainda que não consiga linkar apropriadamente as facetas do personagem que é, de longe, o melhor de todos.

Débora Falabella se saiu melhor em A Dona da História; Glória Pires em A Partilha.

Já Reynaldo Gianecchini conseguiu fazer um papel bacana no cinema agora, em Divã, de José Alvarenga Jr.

Não sou da turma que adora odiar Daniel Filho.

Acho O Casal simpático; gosto de A Partilha e A Dona da História; me diverti em Se Eu Fosse Você 1 - sobretudo por causa de Tony Ramos, e não gostei do fenômeno Se Eu Fosse Você 2 - que acho piada esticada; e não tenho muito interesse por Muito Gelo e Dois Dedos D´Água.

E preciso dizer também que admiro muito o trabalho autoral de Daniel Filho na TV - amo de paixão A Vida Como Ela É e Confissões de Adolescente.

E como ator, ele está - e muito bem - em um dos filmes do meu coração:
- Romance da Empregada (1987), de Bruno Barreto.

mãe

Feliz Dia das Mães!!!

Foto:
Ingmar Bergman recria a Pietá
na obraprima Gritos e Sussuros (1972).

nu!!!

Gael Garcia Bernal.

maiôs catalina

Quando pequeno tinha fascinação por dois tipos de mulher/
evento:

- pelas chacretes; e pelas misses e seus concursos.

E adorava brincar de ambas, para possível escandalo de muitos na época, e para divertimento sem fim ao contar isso para gerações de amigos na juventude e maturidade.

Daí que quase não perco concurso de Miss, sobretudo Miss Brasil e Miss Universo - pelo menos não tento perder.

Por isso, ontem, mais uma vez, fiquei frente a TV, na Band - apesar da gripe forte.

Minha predileta era a Miss Minas Gerais, e não só por torcida - realmente, achei ela a mais bonita. Mas quem ganhou foi a Miss Rio Grande do Norte.

Pelo menos entre as cinco estavam as minhas preferidas - gostei muito da Miss Ceará; Santa Catarina, Rio de Janeiro e Espírito Santos eram as minhas outras eleitas além das cinco que ficaram.