domingo, 10 de maio de 2009

daniel


Ainda que seja graduado também em Letras - Jornalismo foi minha segunda faculdade, nunca li O Primo Basílio, de Eça Queiróz.

E também não assisti a famosa minissérie da Globo.

Daí que ainda que soubesse da espinha dorsal - inferno entre empregada e patroa, não tinha muitas outras informações sobre a história.

E a história é maravilhosa.

Daniel Filho estava com a faca e o queijo na mão, mas o resultado ficou assim assim.

O filme desperta o interesse, mas é sobretudo pela história - e ainda que haja o roteiro e a adaptação, o interesse que prende é a trama bem urdida de Eça.

O elenco secundário está melhor.
Simone Spoladore em ótima atuação; mais Zezeh Barbosa e Gracindo Jr - esse em pequena, mas marcante participação.

Do trio protagonista, Fábio Assunção se sai melhor, ainda que não consiga linkar apropriadamente as facetas do personagem que é, de longe, o melhor de todos.

Débora Falabella se saiu melhor em A Dona da História; Glória Pires em A Partilha.

Já Reynaldo Gianecchini conseguiu fazer um papel bacana no cinema agora, em Divã, de José Alvarenga Jr.

Não sou da turma que adora odiar Daniel Filho.

Acho O Casal simpático; gosto de A Partilha e A Dona da História; me diverti em Se Eu Fosse Você 1 - sobretudo por causa de Tony Ramos, e não gostei do fenômeno Se Eu Fosse Você 2 - que acho piada esticada; e não tenho muito interesse por Muito Gelo e Dois Dedos D´Água.

E preciso dizer também que admiro muito o trabalho autoral de Daniel Filho na TV - amo de paixão A Vida Como Ela É e Confissões de Adolescente.

E como ator, ele está - e muito bem - em um dos filmes do meu coração:
- Romance da Empregada (1987), de Bruno Barreto.



Nenhum comentário:

Postar um comentário