sábado, 5 de dezembro de 2009

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

simone e as outras


Hoje à noite vou conferir o novo show de Simone, Em Boa Companhia, do seu disco Na Veia - convites cedidos por uma querida amiga.

Estou com altas expectativas, pois os dois últimos shows da baiana que assisti foram maravilhosos - um solo e outro com Zélia Duncan.

Outro dia fiquei pensando nas 10 maiores cantoras vivas que estejam atuantes, ou seja lançando discos novos e fazendo shows.

E Simone não fica de fora nunca dessa lista.

Quais seriam as outras, heim? As cantoras, as intérpretes, ficando de fora aquelas que também são compositoras.

Seria essa a lista?

Bethânia, Nana, Gal (ainda que um pouco reclusa), Simone, Zizi, Elza, Alcione, Elba, Beth, Fafá, Leila, Mônica, Jussara....?

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

dia mundial de combate à aids


Hoje é o Dia Mundial de Combate à Aids.

Eu, que nasci em 1963, sou da geração Aids - a geração AZT (não havia ainda o coquetel) -, pois quando a peste surgiu publicamente em 1981 estava no florescer dos 17/18 anos.

E como só fui ter vida sexual ativa aos 23, já comecei com o pau emborrachado.

A primeira vez que ouvi um depoimento sobre a doença por alguém de meu convívio foi por meu professor de literatura na época em que fazia Letras na PUC.

Ele dizia para nós sobre o terror que sentira ao ver fotos e pesquisar sobre a doença.

Mal sabíamos, todos nós, que perderíamos muitos dos nossos para essa peste avassaladora.

Muitos anos depois, assisti O Olhar Triste, documentário brasileiro lancinante sobre os soropositivos, que me emociona até hoje só de lembrar.

De minha parte, perdi enormes, grandes, médios e pequenos amigos, perdi namorados, perdi amantes, perdi conhecidos.

Para sempre a dor fez morada em meu peito por todos eles e por tantas outras vítimas.

Ainda hoje, passadas três décadas, a Aids ainda é uma doença fatal e discriminada.

Eu que estive à beira do leito de pessoas amadas que se foram, vi de perto o sofrimento delas e a dor se instalando em meu peito para sempre.

Saudades de muitas gente.
Saudades eternas!

E essa dor de fundo sem fundo em minha alma.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

nu!!!


Jorge Sanz.

a tecnomacumba de rita


Quando realizou seu premiado e incensado pela crítica Tecnomacumba, a maranhense Rita Ribeiro levou o show para váras cidades e Belo Horizonte não ficou de fora da turnê - a apresentação por aqui na Casa do Conde foi comentadíssima.

Na época, eu perdi e me arrependi bastante depois.

Pois bem, como a cantora lançou o DVD pelo selo de Bethânia, Quitanda, ela está em turnê com o show novamente, dessa vez lançando o registro.

E aí dessa vez eu fui, no sábado, e adorei!

Tecnomacumba merece mesmo todos os elogios. É o show original, belo, pulsante e nada óbvio.

Em entrevista ao Sem Censura, Rita Ribeiro explicou que quis aliar no show o transe dos terreiros ao transe das boates tecno, já que ambos vem da música e dos movimentos dos corpos.

A percepção inteligente fez a cantora acertar em cheio.

O show é dançante, com poucos momentos de balada - mas quando dá uma parada é para puro deleite, já que a cantora apresenta uma das mais belas leituras para Oração ao Tempo, de Caetano Veloso, música que marcou minha adolescência e que continua linda.

A apresentação por aqui foi no Lapa. Pena que ficou um tanto vazio para uma cantora e um show dessa magnitude - Rita Ribeiro é otima em cena.

E pena para quem perdeu, pois ainda que há o registro em DVD, estar lá cara a cara em transe com o repertório deslumbrante é daqueles momentos únicos.