sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

série deusas (7)


Brigitte Bardot.



Nú!!!

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

ele é o cara


Adoro o filme
As Horas, de Stephen Daldry, que acho perfeito.

Daí que
O Leitor - ao lado de Dúvida - era o filme que mais queria ver nessa temporada.

Só que não achei essa Brastemp não.

Ainda que a primeira parte seja maravilhosa e que o tema central seja interessante, vejo muitos problemas no roteiro e na direção pouco inventiva.

É claro que Kate Winslet é um arraso.
E que Ralph Fiennes é GRANDE - ainda que esteja um tanto no piloto automático no papel.

Mas quem me impressionou mesmo foi esse garoto aí acima.
David Kross é seu nome.

Merecia estar no Oscar.

canção da américa


Sempre tive muitos amigos.
E, atualmente, tenho 11 "Melhor Amigo".

Mas teve um tempo em que, ainda que tivesse muitos amigos, eu tinha um que era o clássico "Melhor Amigo".

Só que ele morreu com apenas 29 anos e já há quase 15.

Tem períodos em que não tem um só dia que eu não pense nele.

Ele era divertido, inteligente, politizado.
E ríamos muito, e de tudo.

Um das brincadeiras que mais gostávamos de fazer era uma apropriação do Isto ou Aquilo, da Cecília Meirelles (foto).

Ele perguntava:
- Gal Costa ou Maria Bethânia?
Eu:
- Caetano Veloso ou Gilberto Gil?
Ele:
Chico Buarque ou Milton Nascimento?
Eu:
Glória Pires ou Lídia Brondi?
E assim íamos e desfilávamos duplas intermináveis.

Mas era sempre minha a cartada final e que era, invariavelmente, a mesma.
Eu:
Isis Koschdoski ou Sura Berdichevski?

E aí ele ria, a carreiras.

Saudades do meu querido amigo.

cobras


A porta do Butantan está aberta.


É só cobra no pedaço.

Mas só no sentido figurado mesmo, porque como dizia dona Armênia, perto dessa gente boçal

"cobra é bicha bom".

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

novidades no mulheres do cinema brasileiro

Como já falei aqui, também edito o site Mulheres do Cinema Brasileiro, que há quase cinco anos mapeia a participação das mulheres no cinema nacional, desde a fase muda até a produção atual.

E hoje fiz duas atualizações bacanas lá no site:
- entrevista com a atriz e agora também cineasta Malu Mader;
- homenagem do ator Chico Diaz para a atriz e cineasta Lucélia Santos.

Vale a pena conferir

série grandes novelas (5)


É muito comum nas telenovelas o suspense envolvendo quem matou quem. Foi assim inúmeras vezes - Salomão Hayala (O Astro), Miguel Fragonard (Água Viva), Odete Hoitman (Vale Tudo), Lineu Vasconcelos (Celebridade) e Taís (Paraíso Tropical) são alguns exemplos.

Mas foi entre 1974 e 75 que Bráulio Pedroso sacudiu a cena com a novela O Rebu, exibida às 22h na Globo.

Nessa novela, o mistério não envolvia apenas quem matou, mas também quem morreu - não se sabia se era homem ou mulher - e seu porquê.

E quando o mistério foi resolvido, o morto era nada menos que a protagonista Sílvia, interpretada por Bete Mendes em esplendor de talento, beleza e modernidade, com seu cabelo a la garçon (em foto ao lado de José Lewgoy).

E não parou por aí, o assassino era o milionário interpretado por Ziembinski e o motivo era seu cíúme homossexual pelo seu protegido, vivido por Buzza Ferraz, e namorado de Sílvia.

E mais, O Rebu se passava praticamente toda durante a festa.
Precisa mais?

Um soco nas modorrentas tramas de hoje em dia.

berlim


Muito legal os prêmios no Festival de Berlim para o Peru e para o filme em co-produção
Uruguai/
Argentina/
Holanda/Alemanha.


La Teta Assustada, do Peru, dirigido por Claudia Llosa, ficou com a Palma de Ouro (foto) - e foi a primeira vez que uma produção peruana participou do Festival.

Já Gigante, dirigido pelo argentino Adrián Biniez, ficou com os prêmios de Melhor Primeira Produção, Prêmio Especial do Júri, e o Alfred Bauer (para filmes que expandem as fronteiras do cinema)- dividido com o veterano cineasta Andrzej Wajda, por Sweet Rush.

O Festival de Berlim, parece-me, tem mesmo um olhar especial para o cinema da América Latina.

Que me lembre de cabeça, apenas do Brasil foram vários os premiados durante sua trajetória - Arnaldo jabor por Toda Nudez Será Castigada; Marcélia Cartaxo por A Hora da Estrela (de Suzana Amaral); Ana Beatriz Nogueira por Vera (de Sérgio Toledo); Central do Brasil, de Walter Salles; Fernanda Montenegro por Central do Brasil; Tropa de Elite, de José Padilha.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

série deusas (6)


Irene Jacob.



Nu!!!

balanço melão do final de semana - parte 1


Baile dos Artistas
O Baile dos Artistas continua ótimo.
Ainda que tenha sentido falta de foliões costumeiros, foi legal constatar que o baile tem fôlego e que tenha renovado e muito sua platéia.


Banda Mole
A Banda Mole já era, morreu.

É incrível como Belo Horizonte conseguiu trucidar seu carnaval de rua.
O desfile de escolas de samba sempre foi meia-boca.
O Carnabelô, que eu adorava, deram jeito de acabar.
E aí fizeram agora o mesmo com a Banda Mole. Tudo porque uma parcela nefasta de conservadores belorizontinos vê nessas manifestações só baderna, enquanto na verdade elas são e sempre foram explosão de alegria libertária.

Tradicionalmente, a Banda Mole fazia trajeto na ruda Bahia, do centro até a Savassi, e era realmente carnaval de rua.
Nos últimos anos, a confinaram em alguns quarteirões da av. Afonso Pena, e de carnaval de rua ela virou um ridículo footing.

Fui nas edições anteriores e até tentei assimilar os novos tempos. Mas nunca consegui, sempre voltei para casa depois de pouquíssimo tempo de lá chegar. E ontem foi a mesma coisa.
Desisti.

balanço melão do final de semana - parte 2



Festa Ploc
Valeu ir à Festa Ploc.
Mas, em boa medida, foi chatíssima.

A Gretchen arrasou com o bundão e o cabelão - "Sou a Madonna de vocês" , disse divertida e anunciando que adora ser chamada de gostosa aos 50 anos - que faz nos próximos meses. É impressionante ver sua performance, a platéia mal dança, fica todo mundo de olhos fixos nela e batendo flashs sem parar - é estranho, as pessoas parecem mais interessadas em fotograr ou filmar, que vivenciar o show (tempos ultra-midiáticos).


As Paquitas foram divertidas, principalmente para quem vivenciou a fase Xuxa - e tinha vários adeptos na platéia. Não é o meu caso porque nunca curti a Xuxa, mas foi agradável ver as meninas no palco.


Já Simmony realmente arrasou!
Estava linda, loura e cantando muito.
Foi divertido ouvi-la cantando Ursinho Pimpão com direito a um urso gigante no palco.
E melhor ainda foi ouvi-la fazendo uma homenagem à deusa Rosanna - "quando criança sempre fui louca por essa mulher, com aquela cintura e aquele bundão", falou Simonny, para logo em seguida arrasar com uma versão para "A Força e o Poder" - o público, claro, cantou em coro o hit mais conhecido por Como Uma Deusa.

Bem, teve isso tudo de bom. Mas...


Teve também um DJ qu até mandou bem na loooonnnngaa apresentação antes do show começar. Mas era estrela demais e queria aparecer mais que as atrações - além do que, talvez inspirado pelo carnaval, misturou tudo mais para o final, e se antes divertiu a platéia com hits como Fuscão Preto, depois atacou de Gonzaguinha e Beth Carvalho, deturpando totalmente o conceito da Festa.

Mas o pior foi o Sylvinho Blau Blau.
O sujeito cantou setecentas músicas, quando as outras atrações só puderam apresentar pouquíssimas - Simonny só cantou cinco - e mesmo assim desfilando covers de hits de outros artistas, como Ultraje, Barão e Lulu Santos. É fácil demais fazer show cantando hits dos outros não?
E a sua música mesmo, o hit Ursinho Blau Blau, que é bem bacana e tem todo o espírito da Festa, ele mal cantou, como se tivesse vergonha dela.

E por fim, foi um desastre os longos intervalos entre um show e outro, quando tínha-se que aturar o Dj estrela - mas tão estrela, que permaneceu no palco bem à frente na lateral e conversando durante a apresentação da Simonny.

que viva a zingu!


Êba!
A Zingu! de fevereiro já está no ar.

Como já falei aqui, fico contando os dias para ler as novas edições da revista.

A Zingu! é, disparado, a revista eletrônica que mais gosto na net.

É feita por uma equipe guerreira - Trunk, Carneiro, Carrard, Aguilar, Chamy, Andrade, Diniz e mais Stefanie.

E cá do meu canto, quase morro de felicidade a cada vez que o Matheus me convida para participar. Dessa vez foi uma responsabilidade e tanto, pois fiz o dossiê da deusa Marlene França.

Não deixem de passar por lá.
Tem mais dossiês de bambas sobre outras deusas: Elizabeth Hartman - tenho fascinação por essa atriz, mesmo porque ela está em um dos meus filmes prediletos, Os Imorais, de Geraldo Vietri; Ana Maria Kreisler, Dalma Ribas e a maravilhosa Arlete Montenegro.

E tem muito mais, como um especial fabuloso sobre o samba paulista.
Que Viva a Zingu!