sábado, 1 de agosto de 2009

serie deusas (66)


Ingrid Thulin.



Nu!!!

tudo nos mínimos detalhes


Como mais gente veio me questionar o porquê de ter só atrizes estrangeiras nas série deusas, aproveito o momento em que iniciei mais uma série, para explicar mais uma vez:

- a série deusas só tem atrizes estrangeiras porque tenho um site inteiro dedicado às deusas brasileiras - o Mulheres do Cinema Brasileiro, o inseto-mor aí ao lado;

- a série grandes atores só tem atores brasileiros exatamente por não ter um site dedicado aos atores, como tenho para nossas atrizes;

- a série grandes filmes só tem filmes estrangeiros, porque no site, de certa forma, já falo dos brasileiros;

- a série grandes damas da tv só tem atrizes brasileiras, porque as novelas brasileiras estão na minha formação cultural;

- já a série o ator e a personagem vai continuar misturando brasileiros e estrangeiros.

- os nu!!! são apenas guapos estrangeiros e vivos;

- e aproveito para dizer que a série grandes cineastas será só de diretores brasileiros.

Pronto!

nu!!!


Mark Wahlberg.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

serie grandes damas da tv (12)


Geórgia Gomide.




Salve Salve!

a inteligência de jairo


O crítico e cineasta Jairo Ferreira não precisa de mais apresentações.

É conhecido e reverenciado por muita gente, de realizadores a críticos e cinéfilos.

Só que esbarrei em uma entrevista dele no blog Cinema de Invenção tão bacana, mas tão bacana, que quero colocar o link aqui, para quem não topou com essa beleza de conversa.

O polêmico pensador sobre o cinema brasileiro demonstra tanta inteligência e clareza de raciocínio, que sua entrevista é um canal maravilhoso para entender um pouco mais o cinema brasileiro dos anos 60, 70 e de hoje - mesmo após sua morte.

A entrevista está aqui.

serie grandes cineastas


Walter Hugo Khouri.







Inicio nova série no Insensatez,
e começo com o meu cineasta predileto de todos os tempos.

quinta-feira, 30 de julho de 2009

longas brasileiros em 2009 (22)



Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.


145 - Todas as Mulheres do Mundo (1967), de Domingos Oliveira *****

146 - Meteorango Kid - O Herói Intergalático (Foto - 1969), de André Luiz Oliveira ****

147 - O Marginal (1974), de Carlos Manga ****

148 - A Festa de Margarette (2003), de Renato Falcão ****

149 - 5 Frações de Uma Quase História (2008)
Título Provisório, de Cristiano Abud *
Qualquer Vôo, de Criz Azzi ***
A Liberdade de Akim, de Armando Mendz **
O Magarefe, de Lucas Gontijo e Thales Bahia *
Zyr 145, de Guilherme Fiúza ***

150 - A Ilha da Morte (2006), de Wolney Oliveira **


Cotações:
+ ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

quarta-feira, 29 de julho de 2009

serie deusas (65)



Joan Crawford.





Nu!!!

bethânia, gal, vilella, thomas


Bethânia cantando Roberto Carlos foi mesmo um belo show - a pena é que, como aconteceu no lançamento em VHS, o DVD do show não está na integra, e ficou de fora músicas como Eu Velejava em Você, de Eduardo Dusek, e um axé, o primeiro (único?) que vi a cantora interpretar - Adeus Bye Bye.

De qualquer forma, é um lançamento maravilhoso.

Na época, teve uma polêmica muito grande entre os shows de Bethânia e Gal Costa. Um verdadeiro Isto ou Aquilo, nos moldes de Cecília Meirelles.

Bethânia cantando Roberto, com direção de Gabriel Vilella.
E Gal com o show do disco O Sorriso do Gato de Alice, com direção de Gerald Thomas.

Ou seja, dois diretores de teatro em evidência com estéticas completamente diversas - Vilella e seu barroquismo; já Thomas com o seu pós-modernismo.

A crítica e grande parte do público polarizou, e foram manchetes e manchetes colocando as duas baianas em posição antagônicas, com grande preferência pelo show de Bethânia.

Na época, achei o show de Bethânia lindo, mas entrei na discussão e preferi o da Gal, que achei deslumbrante.

Vestida de pijama, ela cantava em cima de um telhado. E o momento em que desce, canta Tropicália e mostra o peito causou escândalo - foi uma homenagem dela ao aniversário do Tropicalismo que, na época, também rendeu disco de Caetano e Gil juntos.

Infelizmente o show de Gal não foi gravado - pelo menos não foi lançado, quem sabe não aparece uma gravação caseira na íntegra.

Seria interessante para ver se a comparação, algo em si tolo, ficaria do mesmo jeito.

o amigo, a cantora e o show


Maria Bethânia tem centenas do chamado Fã nº 1, e, com certeza, meu melhor amigo que morreu em 1994 era um deles.

Ele não perdia um show da baiana - foi, inclusive, ao Morro da Mangueira para assistir aquele dos Doces Bárbaros.

Pois quando Bethânia veio a Belo Horizonte com o show sobre Roberto Carlos, ele estava muito doente e debilitado, e por isso não quis ir, por mais que sofresse com isso - e esse sofrimento era grande.

Insisti para ele ir, que o levaria e entraríamos no teatro - foi no Minascentro - só depois das luzes apagadas, mas ainda assim ele recusou.

Fui escondido, sem coragem de confessar para ele que iria. E mais uma vez me emocionei com a arte de Maria Bethânia, e com a dor do meu amigo ausente.

Pouco tempo depois ele morreu, e sua ausência fez fundo sem fundo na minha alma e no meu coração, e tem épocas que não há um só dia que não me lembre dele.

De sua alegria contagiante. De sua inteligência. De sua postura politizada.

Assistindo ao DVD, presente de Noel, mais uma vez foi impossível não me lembrar dele e desse episódio.

terça-feira, 28 de julho de 2009

serie grandes damas da tv (11)


Rosamaria Murtinho.




Salve Salve!

gullar


É incrível como o poeta Ferreira Gullar vive batendo no presidente Lula.

Nem sempre vejo aquele quadro do Canal Brasil, Cantos Gerais, com ele, Jorge Mautner, José Celso Martinez Correia e Aldir Blanc.

Só que, não sei se é coincidência, toda vez que vejo o dele, tá lá o Gullar falando mal do governo Lula.

Aliás, foi ali que fiquei sabendo, no de ontem ou anteontem , sei lá - que Ferreira Gullar não fez curso superior, e usou isso, claro, para fazer, de leve, uma comparação com Lula.

De novo, a história de Lula não ler livros, e por isso não ter condição de administrar o país - "como ele pode dicutir sobre educação, saúde, e outros assuntos com seus ministros se ele não sabe sobre o assunto?"

Mas o que me assustou foi quando ele disse:

- Eu também não fiz curso superior, mas estudei por conta própria (...) Não tenho nada contra os analfabetos, mas analfabeto é analfabeto, sem cultura é sem cultura (...)

Realmente.

O que será "sem cultura" para o nosso grande poeta?
Provavelmente a chamada culta, né?

Ai meus sais.

serie o ator e a personagem (30)


José Wilker é
Vadinho.




Dona Flor e Seus Dois Maridos (1976),
de Bruno Barreto.

duse e maria



No período de uma semana, o Brasil pedeu duas grandes atrizes:

- Duse Naccarati (23/07) e Maria Sílvia (26/07) .

Duse Nacarati teve sua carreira mais ligada ao teatro, ainda que tenha atuado na televisão e no cinema - como no filme Romance da Empregada (1987), de Bruno Barreto.

Já María Silvia, ainda que tenha atuado, e muito, na TV, seu nome está associado intimamente ao cinema - sobretudo na parceria com o cineasta mineiro Carlos Alberto Prates Correia, em personagens como a protagonista de Perdida (1976).

Maria Sílvia foi a terceira atriz que sonhava em entrevistar para o site Mulheres do Cinema Brasileiro, mas que não deu tempo.

A outras foram Dercy Gonçalves - com quem cheguei a conversar, mas não quis dar entrevista; e Maria D´Alves, com quem troquei email, mas antes de marcarmos a entrevista ela morreu, para mim, de repente, pois não sabia que estava doente - se soubesse teria agilizado.

domingo, 26 de julho de 2009

serie deusas (64)


Rita Hayworth.



Nu!!!

beth e clara


Acabei de assistir ao MPBambas do Tárik de Souza no Canal Brasil, que nessa edição focalizou Beth Carvalho.

Gostei do programa, da forma como a entrevista foi encaminhada - o único senão fica com aa apresentações das músicas, que nunca são de forma integral.

Beth Carvalho tem um importância enorme para a música brasileira, pois além de sambista encravada no imaginário popular - quem não se deixa contagiar por Coisinha do Pai? - ainda tem toda a história dela com os festivais de música, com o Nelson Cavaquinho, Cartola, e o Cacique de Ramos.

Aliás, por falar em Festival de Música, o de 1968 foi danado mesmo, heim:

- Andança com Beth e Golden Boys em 3º, Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores (Caminhando) com Vandré em 2º, e Sabiá, com Jobim e Quarteto em Cy em 1º.

As duas últimas viraram hinos - Andança de qualquer roda de violão de maconheiros da época; e Caminhando de qualquer manifestação política.

Sabiá não ficou tão popular, mas também é linda - lembro-me da minissérie Anos Rebeldes, em que o casal romântico de Malu Mader e Cássio Gabus Mendes polarizava entre as duas.

Sempre soube da polarização nesse fetival entre Jobim e Vandré, mas não me lembrava de Andança.

Em postagem recente no Notas Musicais do Mauro Ferreira, em que o foco é a gravação de CD de Selma Reis sobre a obra de Paulo César Pinheiro, uma divertida guerra entre fãs de Beth Carvalho - a convidada, e de Clara Nunes, que era casada com Pinheiro, rendeu mais de 60 comentários, no melhor estilo Emilinha versus Marlene.

Eu, que não sou bobo, fico com as duas.

nu!!!


Gerard Depardieu.

ney


Não sei bem como é nas outras cidades, mas em Belo Horizonte Ney Matogrosso.

Não à toa já gravou DVD por aqui e mais de uma vez já reprisou temporadas de seus shows na cidade.

Como foi agora com Inclassificáveis, que trouxe à capital novamente.
Ney já está com show novo, em que canta A Distância, de Roberto Carlos - estou louco para ver, ms o sucesso de Inclassificáveis é tão grande que ele o mantém em repertório.

Dessa vez pude ir, com a gentileza de uma amiga que me presenteou com convites.

O show é ótimo.

Estão lá novamente o cuidado com o cenário e o figurino, as caras e bocas do artista, e o clima de sensualidade.

Está lá a corajosa aposta no repertório, que mescla canções conhecidas, desconhecidas, e visita em repertórios alheios, como sucessos na voz de Maria Rita e Luciana Mello.

E está lá, principalmente, o canto arrebatador desse extraordinário intérprete.

Ney canta tão bem que parece que a gente está escutando o disco, tanta é a perfeição da dicção e o alcance da voz.

E o Palácio das Artes, um dos teatros mais belos que conheço, serviu, como sempre, direitinho para a arte de um dos maiores cantores desse país.

serie grandes damas da tv (10)


Bete Mendes.




Salve Salve!