domingo, 24 de maio de 2009

serie grandes filmes (19)


Cleo de 5 às 7 (1962),
de Agnès Varda.

Tem alguns filmes que são como pequenas jóias,
e que por serem jóias genuínas nos iluminam para sempre.

Como o é esse comovente Cleo das 5 às 7, sinônimo do que de melhor o cinema francês sabe fazer.

Lembro-me, com permanente emoção, de uma cena em que a porta se abre e
ela olha para ele que olha para ela que olha para ele que olha para ela.

E a câmera lá, a acompanhar tudo.

Poesia em forma de cinema.

Nenhum comentário:

Postar um comentário