terça-feira, 1 de setembro de 2009

david


Sempre admirei David Cardoso, pois sua contribuição para o cinema brasileiro é espetacular:

- produziu mais de trinta filmes, de cineastas como Jean Garret, Ozualdo Candeias, Alfredo Sternheim, Ody Fraga;

- dirigiu filmes marcantes como 19 Mulheres e Um Homem, episódio de A Noite das Taras, e o segmento cult O Pasteleiro, em Aqui, Tarados!

- e atuou em filmes inesquecíveis, como o musical A Moreninha, de Glauko Mirko Laurelli; Caçada Sangrenta e A Freira e a Tortura, de Candeias; Amadas e Violentadas e Possuídas Pelo Pecado, de Jean Garret.

Só que nunca tinha falado com ele, até que liguei, profissionalmente, para seu escritório em Campo Grande.

E a surpresa foi enorme e altamente positiva.

Davi Cardoso é gentilíssimo.
É ele mesmo que atende o telefone, logo se identifica - ainda que a voz seja inconfundível, e responde de pronto no que é perguntado, sem frescuras ou afetação.

O cinema de David Cardoso sempre foi um cinema popular, próximo ao seu público. E ao conversar com ele, mesmo que brevemente, é fácil perceber que essa proximidade é real e genuína, pois é característica própria.

David Cardoso vai ganhar museu em Campo Grande e está produzindo um curta, Maria Fumaça: Chuva e Cinema, que também vai dirigir.

Adorei falar com ele.
É um patrimônio do cinema nacional.

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