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Achei dois momentos especialmente engraçados na cerimônia de premiação:
1 - colocaram exatamente a cena em que Cláudia Abreu tira a roupa em Os Desafinados, de Walter Lima Jr, para ilustrar a indicação na categoria de Melhor Atriz pela qual ela concorria - mas que Leandra Leal venceu por Nome Próprio, de Murilo Salles.
A ironia é porque, como se sabe, Cláudia Abreu apoiou o protesto do ator Pedro Cardoso sobre a exploração da nudez da mulher no cinema brasileiro.
2 - Daniel Filho ao anunciar a categoria de Melhores Coadjuvantes explicou que coadjuvante é aquele ator que não é protagonista, mas pode roubar o filme. E citou um prêmio internacional que Marília Pêra, sua colega como mestre de cerimônia, recebeu por Perpétua em Tieta do Agreste, de Carlos Diegues - e protagonizado por Sônia Braga.
Bem, como também se sabe, Marília Pêra detesta ser coadjuvante, pois até recusou o Prêmio Contigo nessa categoria por sua personagem na novela Duas Caras, enviando um emissário na cerimônia de premiação para passar o prêmio para sua colega de cena na novela, a GRANDE Guida Vianna - o que no entender de Marília, era sim uma coadjuvante.
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