sábado, 4 de julho de 2009

longas brasileiros em 2009 (18)


Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.


123 - Lavoura Arcaica (2001), de Luiz Fernando Carvalho *****

124 - Apenas o Fim (2008 - foto), de Matheus Souza ****

125 - Jean Charles (2009), de Henrique Goldman ***

126 - Paulo Gracindo, O Bem Amado (2009), de Gracindo Junior ***

127 - Bodas de Papel (2008), de André Sturm *

128 - Bezerra de Menezes - O Diário de Um Espírito (2008), de Glauber Filho e Joe Pimentel *


Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

sexta-feira, 3 de julho de 2009

serie grandes damas da tv (2)


Glória Menezes.




Salve Salve!!!

que beleza de lavoura

Tem filmes que crescem com o tempo.

Tem filmes que caem com tempo.

Mas é impressionante como tem certos filmes que são grandes sempre.
Quando da estréia, quando revistos, e que parece ficarão grandes sempre.

Como é o caso de Lavoura Arcaica, de Luiz Fernando Carvalho.

Que beleza de filme, em que tudo está no lugar certo.
A história, a locação, a fotografia, os figurinos, a direção de arte,

e os atores, e que atores...

Juliana Carneiro da Cunha, Raul Cortez, Simone Spoladore, Selton Mello, Leonardo Medeiros.

O filme foi exibido no Canal Brasil dentro da Mostra Especial Selton Mello.
É ponto altíssimo na carreira de qualquer um.

Maravilhoso!

nu!!!


Eric Bana.

serie deusas (56)


Maria Schneider.



Nu!!!

top10 jovens atrizes do cinema nacional















Sem ordem de preferência.
Fabiula, Roberta, Silvia, Djin, Leandra, Alice, Tainá, Hermila, Leona, Rosanne.

top 10 jovens atores do cinema nacional











Sem ordem de preferência.
Milhem, Eucir, Selton, João , Wagner, Daniel, Matheus, Caio, Leonardo, Lazaro.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

post reprise (2)

Postado em 11 de fevereiro de 2009.

Ainda que tenha um site do qual me orgulho muito- o Mulheres do Cinema Brasileiro, minha paixão maior na internet está nos blogs. Leio diariamente vários.

Mas a grande e maravilhosa surpresa foi encontrar ontem à noite essas moças aí acima no Chip Harzard do Alpendre.

Alpendre diz:

"- gosto da tristeza que passa por tudo que foi feito nos anos 1970. Quase tudo, que seja. Vejam qualquer clipe da Disco, tirando Village People, claro. Existe tanta tristeza por trás daqueles olhares brilhantes, tanta frustração escondida sob o ritmo sacolejante... é muito encantador, de verdade. Vejam o clipe de "Yes Sir I Can Boogie", da dupla de mulheres Baccara, para entender":http://www.youtube.com/watch?v=KGuFn0RPgaE

Que descoberta!Dancei muito essa música listada pelo blog na época Disco.E olhando pelos olhos do Alpendre, consegui ver a tristeza que ele vê.

Clássico absoluto!

as meninas de lygia e de maitê


Leio, surpreso, na Folha, declaração raivosa de Lygia Fagundes Telles - minha escritora predileta - sobre Maitê Proença.

Segundo a nota, o quiproquo é porque Maité vai estrear peça de sua autoria na sexta com o nome de As Meninas - mesmo nome do meu livro predileto de Lygia - contrariando a autora, que terá o seu livro adaptado para os palcos por Maria Adelaide Amaral.

A coluna diz que a atriz ia mudar o nome, mas que voltou atrás, causando a ira da autora.

Lygia, que é sempre fina, subiu mesmo nos tamancos e diz que tem vontade de ir na estréia da peça de Maitê, subir ao palco e chamá-la de ladra.

Nu!!!

É incrível como, ultimamente, Maitê Proença vive metida em confusão.

Lembro-me de quando aconteceu aquela hostória da Suzana Vieira com o doidão, ela escreveu muita merda sobre o episódio, o que causou a ira da família do moço.

E vez ou outra leio algumas declarações bobas - e até absurdas - da atriz.

Nesse caso com a Lygia, nem sei dizer o que aconteceu, pois se a coluna diz que ela pensou em mudar o nome, mas voltou atrás, é porque talvez já tinha alguma conversa entre as produções.

O que me causou espanto mesmo foi o tamanho da ira da escritora - como se sabe, As Meninas é o livro mais importante de Lygia, e quem ainda não leu, não sabe o que está perdendo.

O saudoso cineasta David Neves sonhava em levar o livro para as telas com Lucélia Santos na pele da inesquecível Lorena Vaz Leme - as outras meninas são Maria Clara da Conceição e Lia de Melo Shultz.

Emiliano Ribeiro, assistente de David, foi quem dirigiu o filme, que é delicado, mas fico pensando como poderia ser grande nas mãos do diretor de Memórias de Helena e tantos outros filmes iluminados.

Fora que acho que Lucélia Santos nasceu mesmo para ser Lorena.

Pena que com a idade não dá para ser mais - no filme ela é interpretada por Adriana Esteves em bonito trabalho.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

serie grandes damas da tv


Como boa parte dos brasileiros, também já fui chegado em novelas.

Na infância, adolescência e primeira juventude não perdia uma.

Hoje não vejo mais - com exceção para as de Gilberto Braga e de Silvio de Abreu, pois realmente acho que já não se faz novelas tão criativas como antigamente.

Com essa postagem, começo nova série aqui no Insensatez.

Uma grande homenagem às Grandes Damas da TV.

E não poderia deixar de iniciar com essa bela e talentosa veterana.

Yoná Magalhães.

Salve Salve!

léo


Hoje escutei uma coletânea que tenho do Léo Jaime (foto) e reconfirmei o que sempre achei:

- Ele é ótimo.

Léo Jaime tem músicas inesquecíveis como As Sete Vampiras, Rock Estrela, Pobre, Sônia, e faz canções sacanas em um estilo todo particular.

Na seara dele também estão os garotos - nem tão garotos mais - do João Penca e Seus Miquinhos Amestrados, que também gosto muito.

É incrível como alguns músicos têm perfeita sintonia com alguns cineastas:

Como Sérgio Ricardo e Glauber Rocha
Rogério Duprat e Walter Hugo Khouri
Tom Jobim e Paulo César Saraceni

E Léo Jaime e João Penca com Ivan Cardoso.

Mistura perfeita.
Que nem feijão com arroz.

serie grandes filmes (23)


A Dupla Vida de Veronique (1991),
de Krzysztof Kieslowski.

Nos anos 90, Kieslowski foi o cineasta da vez, encantava a crítica e o público que comparecia em massa nos cinemas de arte da época.

O cineasta fez filmes notáveis, como os do Decálogo e os da Trilogia das Cores.

Um dos meus prediletos é exatamente A Dupla Vida de Veronike.

A deusa Irène Jacob, como o título sugere, está em dose dupla, como duas mulheres indênticas que vivem em cidades diferentes, uma na Polônia e outra na França, sem que saibam uma da outra.

O filme é arrebatador e tem uma trilha dos deuses.

Cinema Poesia.

serie deusas (55)


Jane Birkin.



Nu!!!

terça-feira, 30 de junho de 2009

panteras outra vez


Adorei ver essa foto na net.


Para sempre Panteras.

Farrah Fawcett, Kate Jackson e Jaclyn Smith.

festim


É impressionante mas ainda não tinha assistido Festim Diabólico, de Alfred Hitchcock.

Genial!
Os planos-sequência são de arrepiar.

Aliás, como os filmes desse grande mestre não envelhecem jamais.

Já disse por aqui que tenho uma queda especial por Os Pássaros - ou disse foi no blog do Noel, Um dia Após o Outro?

Quando criança, estávamos todos em casa, eu, mãe e irmãs - acho que meu pai e meu irmão não estavam - o mais novo ainda não tinha nascido, à noite, assistindo Os Pássaros na TV.

Lembro-me que era bem criança, e que devia estar morrendo de medo de assistir ao filme, pois quando Melanie, a personagem de Tippi Hedren entra no quarto para descansar e é atacada por aquele bando de pássaros, tive uma crise de choro incontrolável.

Devo ter assustado todo mundo, pois não parava de chorar.

E lembro-me nitidamente desse episódio, ainda que fosse bem criança.

Mais tarde, sempre que assistia ao filme, assustava-me sempre nessa cena, como também quando a professora é atacada.

Como Os Pássaros, vi vários outros filmes do cineasta.
Só não sei porque não tinha visto ainda Festim Diabólico.

É claro que o filme está bem além disso, mas o fato de vê-lo agora deve ter sido a sincronia involuntária de querer ver/fazer filmes gays.

Ainda que nesse caso seja bem sutil.

E genial.

nu!!!


Will Smith.

serie o ator e a personagem (27)


Adriana Prieto é
Cristina.




A Viúva Virgem (1974),
de Pedro Carlos Rovai.


a turnê e o dinheiro público


O jornalista Gilberto Dimenstein vem batendo em Caetano Veloso na sua coluna na Folha de S. Paulo.

Dimenstein se diz contrário ao fato de o cantor e compositor baiano requerer dinheiro público - 2 milhões, para a turnê de lançamento de seu novo disco Zii e Zie.

Como se sabe, a Comissão Nacional de Incentivo à Cultura negou patrocínio para a turnê, por achar o projeto comercialmente sustentável. E aí entrou na linha Paula Lavigne, produtora do ex-marido, e também o próprio ministro Juca Ferreira.

E Dimenstein pergunta:
- Caetano precisa de ajuda?

Anos atrás o mesmo se deu com uma turnê da cantora Maria Bethânia, com patrocínio negado e depois concedido em outra instância.

Ainda que o patrocínio para Caetano Veloso seja completamente legal, essa história é mesmo esquisita. E não só em relação a ele -de quem gosto muito.

Os ingressos de muitos cantores de primeira linha são muitas vezes muito caros, os shows ficam lotados, e ainda assim precisam ser viabilizados por dinheiro público?

É um tema que precisa mesmo ser mais discutido.

jean


Assisti ontem Jean Charles, de Henrique Goldman, e gostei.

Já no início, senti que não estava querendo gostar do filme, sobretudo pela forma esquemática que o personagem é apresentado. Mas aos poucos fui me envolvendo.

Um trunfo do filme é falar sobre quem era Jean Charles de Menezes, pois o que tinha ficado era o trágico e covarde fato envolvendo seu assassinato. Mas sua história, pelo menos para mim, era quase toda desconhecida.

O elenco principal está bem, com um Selton Melo mais contido, Vanessa Giácomo em bom momento - ela é uma atriz que funciona muito bem no cinema, vide sua participação em Os 12 Trabalhos, de Ricardo Elias - e sobretudo Luiz Miranda, que dá show.

domingo, 28 de junho de 2009

serie deusas (54)


Anouk Aimee.



Nu!!!

mais bethânia


Maria Bethânia está mesmo uma máquina de fazer discos.

Ela vem aí com dois discos no segundo semestre.

Conheço um compositor que mandou música especialmente para ela.
Ele torce para que ela grave, e eu torço junto.

Muita gente reclama dessa superexposição da Bethânia.
Com tantos CDs e DVDs sendo produzidos - o VHS do show dela cantando Roberto Carlos acabou de sair também em DVD.

Vi o show na época e tinha o VHS (foto). Não tenho mais.

Mas é claro que vou compar o DVD e os dois discos quando saírem.

Não reclamo nem um pouco dessa superexposição.

Maria Bethânia tem, sempre teve, muito o que dizer.
E o que cantar.



de repente?


Como já disse, raramente tenho ido ao cinema para ver filme que não seja brasileiro.

Mas hoje fui assistir De Repente, Califórnia, de Jonah Markowitz.

Também já disse aqui que se fosse cineasta, faria um, ou mais, filmes com temática gay.

É porque acho que temos poucos filmes com essa abordagem.

De Repente, California tem estética de TV - os atores, inclusive vem da TV, soluções faceis para alguns personagens circundantes, e há clichês de cenas de surf como já vimos de montão.

Mas ainda assim, mesmo com as simplificações, gostei do filme.

É afirmativo.
E disso precisamos muito.

E tem afeto. Tem beijo na boca.

Em tempo: e os rapazes são guapos - sobretudo, Trevor Wright (o primeiro da foto).

nu!!!


Benicio Del Toro.

serie o ator e a personagem (26)


Helena Ignez é
Angela Carne e Osso.




A Mulher de Todos (1969),
de Rogério Sganzerla.