sábado, 28 de fevereiro de 2009

cássia


Como é sabido, sou apaixonado pelas mulheres do cinema brasileiro, pois até tenho um site todo dedicado à elas.


E ainda que ame em particular algumas que já se foram, como Isabel Ribeiro, Dina Sfat, Adriana Prieto. Lilian Lemmertz e Anecy Rocha; e tantas outras que estão aí a nos encantar permanentemente, como Marília Pêra, Betty Faria, Darlene Glória, Hermila Guedes, Dira Paes e Leona Cavalli,


2008 no cinema foi, sem dúvida, da GRANDE Cássis Kiss.


É incrível como essa atriz fica melhor a cada trabalho. Acabei de assistir entrevista com ela para a Marília Gabriela, e meus olhos não se desgrudaram dela um minuto sequer.


Cássia Kiss é extraordinária, seja qual for o tamanho de seu personagem.
Para ficarmos nos últimos trabalhos, foi assim em Meu Nome Não É Johnny, de Mauro Lima, em Chega de Saudade (foto), de Laís Bodanzky, e em A Festa da Menina Morta, de Matheus Nasctergaele - esse último ainda vai estrear, mas já percorreu alguns festivais..

E em cada um deles, ela arrebenta.

a tábua da esmeralda


Gosto muito de Jorge Benjor - mas não é de tudo não.
Agora, o que é esse A Tábua da Esmeralda heim?Maravilhoso!


O disco é de 1974, época em que ele assinava só Jorge Ben.

Eu ainda era criança - pré-adolescente - com 11 anos, e adorava ouvir esse disco que tinha lá em casa. Aliás, minha mãe, que sempre amou e continua amando música brasileira, comprava uns discos supimpas, como comprou também o essencial Falso Brilhante, da Elis Regina, lançado em 76.


Só que como o dinheiro em casa era cutíssimo, quase inexistente, minha mãe comprava era compactos, que naquela época era mais que comum.
E amava ouvir Os Alquimistas estão chegando, como amo até hoje.

Ontem um amigo copiou A Tábua da Esmeralda para mim e ele está tocando agora.
É perfeito.


E o que é Errare Humanun Est, minha gente?
Obra-prima, obra-prima.


A ótima cantora Jussara Silveira, que já gravou lindamente Porque é proibido pisar na grama, é, para mim, a intérprete mais perfeita para fazer um songbook do compositor e cantor.
Gal Costa também dá show, mas já gravou bastante.

Tivesse acesso à Jussar Silveira ia sugerir para ela fazer um disco com a obra de Benjor. Não ia ter para mais ninguém.


sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

série deusas (9)


Natalie Wood.



Nu!!!

+ sonho de consumo








Coleção Cinema Marginal Brasileiro,
da Lume Filmes.

Serão dezenas de títulos e a série começa com esses quatro.
Água na boca.

sonho de consumo


Meus atuais sonhos de consumo:

O DVD dessas meninas graciosas;

e o CD desse belo rapaz.

série grandes livros (2)


As Meninas,
de Lygia Fagundes Telles.

Lygia Fagundes Telles é minha escritora predileta.

Meu sonho é completar minha coleção de sua obra - e já tenho vários livros.

E dentre toda a sua escrita, tenho fascinação por esse livro, As Meninas, que considero uma obra-prima.

A primeira vez que ouvi falar dele foi quando cursava Letras na PUC-MG, com o professor de literatura, Everaldo - que já morreu -, fazendo comentários grandiosos sobre o livro. Na época, fiquei tão curioso que corri atrás e daí nunca mais larguei.

Tem uma conhecida, dona de um sebo, que brincava comigo dizendo que não aguentava mais o tanto de volumes do livro que eu comprava - e sempre que eu entrava lá ela ia logo me perguntando "E aí, vai levar As Meninas hoje?"

Realmente, não sei quantas vezes já dei esse livro de presente para amigos.

As Meninas foi um sonho antigo do cineasta David Neves, que queria levá-lo para o cinema, mas morreu sem conseguir. Quem faria a deliciosa Lorena de Vaz Leme seria Lucélia Santos, e fico imaginando o quão sensacional seria.

As Meninas acabou virando filme sim, só que pelas mãos de Emiliano Ribeiro. Quem faz Lorena é Adriana Esteves, Drica Moraes faz Lia de Melo Schultz, e Cláudia Liz faz Ana Clara da Conceição.

Gosto do filme e acho que as atrizes estão muito bem, mas fico pensando que ele poderia ter ficado muito melhor nas mãos de David e Lucélia.

É a cara deles.

Quanto ao livro? É de cabeceira.

sandra eterna


Já se passaram 16 anos desde que ela assumiu publicamente estar contaminada com o vírus da Aids - e daí, engajou-se em campanhas de prevenção.

E já se passaram nove anos desde sua morte no dia 5 de maio de 2000, vítima de um câncer de pulmão.

Sandra Bréa era exuberante!

E faz uma falta danada no cinema e na televisão.
Saudades dessa maravilhosa atriz.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

série prólogos, aberturas e sequências favoritas (5)



Bendito Fruto, do Sérgio Goldenberg, de 2005, é um filme que eu adoro.


É um dos poucos filmes atuais, como é também O Céu de Suely, do Karim Ainouz, e são outros tantos do Carlos Reichenbach, em que a classe baixa é vista com respeito e ternura e não apenas afundada até a tampa em viôlência e sordidez.


Além disso tem um dos meus atores prediletos como protagonista, Otávio Augusto - grande ator, que merece protagonizar mais filmes - ao lado de duas ótimas atrizes, Zezeh Barbosa - um deslumbre, e Vera Holtz - maravilhosa como sempre.


E é de Bendito Fruto uma sequência que eu adoro.
Que é quando os personagens Edgar (Otávio) e Maria (Zezeh), que são patrão/empregada, mas também cachos, começam a dançar na sala. Ela coloca um vinil para tocar e o chama para dançar, e ele, que está enrolado em uma toalha, aceita o convite.


Daí, os dois dançam lindamente ao som de uma música deliciosa:
- Linha do Horizonte, com Azimuth, uma banda maravilhosa dos anos 70.

Inesquecível.

psicodelia brasileira


O mesmo amigo da conversa hoje sobre o cinema italiano e alemão me mostrou esse blog, que não conhecia.

Achei deslumbrante!

A internet é mesmo maravilhosa. Quanta coisa espalhada por aí, basta a gente pesquisar ou ter a sorte de uma indicação.

É claro que coloquei imediatamente nos insetos favoritos aí do lado.

Brazilian Nuggets é o nome
http://brnuggets.blogspot.com/

série deusas (8)



Ingrid Bergman.




Nu!!!

goethe


Coversando com um amigo sobre o cinema italiano, do qual sou fã de sua era de ouro - Fellini, Visconti, Rosselini, Antonioni, De Sicca, Pasolini, Zurlini, Ferreri, Bertolucci, Scola, e tantos outros - relembrei que além do cinema brasileiro, conheço, razoalvemente, o cinema francês e o cinema alemão.

E o alemão, sobretudo da época que vai até o Novo Cinema - tempo de GRANDES cineastas, como Fasbbinder (o meu favorito - foto), Herzog, Wenders, Trotta e etc.

Quem nos deixava em dia com a cinematografia alemã em BH era o Instituto Goethe, entidade realmente eficaz na divulgação de sua cultura.

A saída do Goethe de BH foi uma das maiores perdas culturais da cidade, e lamento essa lacuna sobretudo para a nova geração de cinéfilos - ainda que o DVD esteja aí para resolver um pouco isso, porém anos-luz abaixo da amplitude do instituto.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

série grandes filmes (2)



O Céu que nos Protege,
de Bernardo Bertolucci.


Bertolucci é grande sempre e não há um único filme em sua extensa filmografia que eu desgoste.

Mas tenho um amor profundo por esse filme e gosto tudo nele.
- a história ("você está perdida?);
- a direção;
- a fotografia;
- os personagens (Kit e Port);

e, sobretudo,

- o gigantismo de Debra Winger - grandiosa atriz, mas que anda sem maiores chances no cinema - e de John Malkovich;
- e a trilha sonora de arrepiar.

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

luma


Se o tempo é de pegar pra matar para se tornar celebridade, é impressionante como tem algumas pessoas que jamais deixam de sê-la.


Como Luma de Oliveira.


Atriz durante uma década, 1987/97, período em que fez duas novelas na Globo -de Aguinaldo Silva e Cassiano Gabus Mendes, e um filme de Victor di Mello, um de Walter Avancini e dois com Renato Aragão (um com Os Trapalhões), Luma deixou de ser atriz há mais de dez anos.


Sensação nas capas da Playboy e na passarela do samba do carnaval carioca como uma das madrinhas de escola mais festejadas, ela continua assim, agora aos 43 anos, e como madrinha da Portela.


Mesmo nesse mundo fútil e glamourizado, há celebridades e Celebridade.

Luma de Oliveira é uma para ninguém botar defeito e para alegria dos paparazzi.
E a quem mais interessar possa.
Pois afinal, para que serve uma celebridadade a não ser para os efêmeros flashes e para essa era ultramidiática?

série grandes atores (5)


Rodolfo Arena.



Ele fez quase cem filmes e foi dirigido pelos maiores cineastas brasileiros.


Dono de um estilo muito próprio, sua presença era garantia de alta qualidade e de personagens inesquecíveis.


Rodolfo Arena fez muito sucesso com "Em Família", de Paulo Porto, em parceria inesquecível como Iracema de Alencar (foto).


E se nem é preciso elencar todos os seus trabalhos para comprovar sua excelência, basta destacar "Chuvas de Verão" (1978), a obra-prima de Carlos Diegues, em que se eternizou como o vizinho de Jofre Soares.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

gal e maysa




E o Youtube não pára de surpreender.


Nas zapeadas, mas uma extraordiária descoberta de um encontro que nem sabia que tinha acontecido.


E aconteceu. Foi em 1975, no programa Fantástico, da Globo.


Mais duas deusas:
Gal Costa e Maysa

elis e bethânia


Sou apaixonado por Maria Bethânia e Elis Regina.


E sempre soube da distância em que se mantinham, mas era doido para saber o que achavam uma da outra.


De Elis sobre Bethânia, sabia de algumas coisas na biografia Furacão Elis, mas ali não era da própria boca dela.
E sabia de ambas nas entrevistas para o Pasquim.


Mas sempre sonhei em perguntar para Bethânia o que ela acha de Elis, já que a primeira nos deixou.


Vi Bethânia falando um pouco sobre Elis quando regravou Romaria, uma sucesso do repertório da primeira.
Vi também, com felicidade, ela falando o nome de Elis no making of de um dos seus shows em DVD, quando o entrevistador lhe mostra uma revista.
Mas sempre foi assim, passagens esparsas.


Daí minha felicidade ao ver essa gravação no youtube de um show que Maria Bethânia fez na Record em 1982 - mesmo ano da morte de Elis -, e no qual ela fala sobre Elis.


Fiquei emocionado.