sábado, 6 de junho de 2009

serie deusas (48)


Mia Farrow.



Nu!!!

chave de fenda & boca doce


Ri demais desse vídeo/sátira que um querido amigo me enviou.

Marcela Chave de Fenda e Claudinha Boca Doce são o must!

A obra do túnel prometida em campanha então..

é maravilhosa.

E o balançar "dos peitão"?
E o carão de Boca Doce?

Sensacional!

nu!!!


Matthew Modine.

serie grandes atores (23)


Wilson Grey.


Recordista no cinema brasileiro, Wilson Grey deu vida a uma vasta galeria de personagens.

Foi malandro, foi bandido, foi padre, foi mágico, e, claro, trabalhou com inúmeros cineastas das minhas diferentes linhagens.

Fez chanchada, cinema novo, cinema marginal, cinema popular, comédia erótica, pornochanchada, era Embrafilme, cinema dos anos 80 e 90.

Em 1986, o cineasta mineiro Helvécio Ratton fez uma grande homenagem ao ator criando para ele o carismático e inesquecível M. Kapa, em A Dança dos Bonecos, um dos melhores filmes infantis do cinema nacional.


serie o ator e a personagem (24)


Ingrid Bergman é
Ilsa Laszlo.




Casablanca (1942),
de Michael Curtiz.

a alma imoral


Meu querido amigo Eucir de Souza já tinha me falado sobre a beleza que é o espetáculo A Alma Imoral, e me deu o livro do rabino Nilton Bonder de presente.

Pois hoje tive a oportunidade de assistir e adorei.

A atriz Clarice Niskier, que brilha nos filmes do Domingos Oliveira, Amores e Feminices, está genial em cena.

Tive, inclusive, a oportunidade de entrevistá-la para o meu site Mulheres do Cinema Brasileiro, o inseto-mor aí ao lado.

Conversa ótima.
Veja aqui

sexta-feira, 5 de junho de 2009

deusas na 4ª cineop


















A Cineop – Mostra de Cinema de Ouro Preto anunciou a programação da sua 4ª edição, e maior supresa não poderia haver.

Digo isso porque como a Mostra vai focar os anos 70, que eu já sabia - e que é minha fase predileta do cinema brasileiro - a grande surpresa é uma dupla de deusas do cinema da Boca do Lixo que estará em Ouro Preto:

- Neide Ribeiro e Zilda Mayo

E, de quebra, a exibição de um dos melhores filmes do GRANDE cineasta Carlos Reichenbach:
- A Ilha dos Prazeres Proibidos, que tem as duas no elenco. A primeira como uma dissimulada jornalista e a outra como habitante da ilha.

E haverá presença também da musa Zezé Motta, grande homenageada da Cineop, com direito a exibição de Xica da Silva, na abertura, e mais show dessa atriz e cantora excepcional.

A 4ª Cineop exibirá 71 filmes, entre longas, médias e curtas, em digital e em película, de 18 a 23 de junho, com entrada franca.

Na programação, clássicos dos anos 70, como A Dama do Lotação, de Neville D´Almeida, e filmes inéditos comercialmente como o documentário “Um Homem de Moral”, de Ricardo Dias.

Haverá também seminários de temas como a Boca do Lixo, e oficinas temáticas.

mais informações: http://www.cineop.com.br/

Não perco de jeito nenhum!

quarta-feira, 3 de junho de 2009

série deusas (47)


Tippi Hendren.



Nu!!!

a via-crucis do seguro-desemprego


O seguro-desemprego oferecido pelo Estado é realmente louvável, mas para se tentar colocar as mãos nele é uma verdadeira via-crucis.

Como sai do cinema, meu trabalho formal, resolvi, finalmente, ir hoje à Superintendência Regional do Trabalho e Emprego, no centro de BH, para entrar com a papelada.

Malfadada hora.

Avisado de que as filas estão enormes, já que a unidade do Psiu-BH está fechada para reforma, tomei coragem e cheguei lá às 4h20 da madrugada. Isso mesmo. às 4h20 da matina!

Não podia ter escolhido pior dia.

Segundo a metereologia, foi a noite mais fria do ano em BH, e não preciso dizer que, ainda que tenha levado agasalho, gelei.

E mais, mesmo chegando lá a essa hora, a minha senha, que foi entregue somente depois das 7h, horário em que a repartição abriu - às 6h, funcionários passam pela fila para dar visto nos documentos, mas a porta só abre às 7h - foi a de número 86.

Isso mesmo, 86!!!

E não pára por aí.

Depois que você entra no prédio, você tem que subir, em fila, dois andares, degrau por degrau, e quando finalmente chega até a entrada da sala com os atendentes, um deles te entrega a senha. A minha foi a 86, mas com o detalhe de que o atendimento seria às 9h30 - e deviam ser umas 7h30.

E ainda a polícia teve que entrar em ação, pois devia ter de 20 a 30 pessoas dormindo na fila para vender seus lugares aos desempregados. Durante a madrugada, mendigos, bêbados e outros passavam pela fila oferecendo a venda de seus lugares - cheguei a ouvir de 10 a 40 reais.

Quando a polícia expulsou esses desempregados que estavam lá tentando extorquir outros desempregados, a fila andou de uns 20 a 30 lugares.

Resumindo, você fica na fila na rua, na madrugada, e aí a partir das 7h você sobe dois andares em fila indiana para pegar uma senha, só que para ser atendido, no mínino, duas horas depois.

Como a maior parte dos desempregados mora longe - pude observar pelas conversas - a maioria fica por ali mesmo, pois seria impossível voltar para casa e zanzar pelo centro com o nível de cansaço depois de enfrentar a madrugada é mesmo o que menos se quer.

Ainda que more perto, resolvi ficar e li o volume da Isabel Ribeiro da Coleção Aplauso inteiro antes de ser atendido, e ainda tive que ouvir música no rádio do celular e pensar um tanto na vida.

Eles distribuem 200 senhas por dia, e vi, pelo tamanho da fila que dobrava o quarteirão, que muita gente ficou sem a sua.

Mesmo lá dentro, ainda chegavam muitas pessoas, que eram aconselhadas a procurar outros postos. Mas pelo que ouvi, nesses postos você tem que fazer agendamento, o que pode significar que você pode ser marcado para daí a um ou dois meses.

Resultado:

- cheguei lá às 4h20 e saí às 10h35.

Não pude deixar de me sentir um tanto humilhado com essa situação.

Ninguém merece!

ary


A Guerra dos Rocha (2008), de Jorge Fernando, ganhou apenas uma estrela aqui no Insensatez, o que corresponde a fraco.

Essa classificação é porque a direção, pareceu-me, perdeu a mão completamente na condução da trama, ainda que contasse com bons atores no elenco - Giulia Gan, Lucio Mauro Filhao, Diogo Vilela, Ludmila Dayer, mas todos com interpretação estereotipada.

Mas a pena mesmo é porque o filme tem uma das melhores interpretações que assisti nos últimos filmes brasileiros desse ano:

- a de Ary Fontoura, como Dina.

Ary Fontoura, que sempre foi um GRANDE ator, está ainda mais inspirado em sua caracterização da matriarca idosa vista como empecilho pelos filhos.

A Dina de Ary Fontoura é a grande atração do filme, e a cada vez que ela aparece fica impossível não imaginar como o filme poderia ter sido ótimo.

Nicette Bruno, que, inexplicavelmente, faz poucos trabalhos no cinema, também está muito bem.

terça-feira, 2 de junho de 2009

longas brasileiros em 2009 (14)


Longas brasileiros assistidos ou revistos em 2009 no cinema, em DVD e na televisão.


98 - Fulaninha (1986), de David Neves ****

99 - Notícias de Uma Guerra Particular (1999), de Katia Lund e João Moreira Salles ****

100 - Cinderelas, Lobos & Um Príncipe Encantado (2009), de Joel Zito Araújo ****

101 - Budapeste (2009), de Walter Carvalho **

102 - A Guerra dos Rocha (2008), de Jorge Fernando *


Cotações:
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo

ainda khouri e a zapping


Sugestionado pelo Marcelo Miranda, escrevi para Fabiola Reipert, da coluna Zapping.

Em quatro email trocados, ela alega que não quis ser desrespeitosa e nem ignorante ao assunto, que teria sido uma distração com o termo pornõ, que deveria ter escrito erótico.

Disse a ela que mesmo o termo erótico não cabe ao filme Amor Estranho Amor (foto), que se ela apurasse sobre o que escreve veria isso.

Mas o que mais me espantava é que o terno pornô continuava lá na nota, mesmo depois dos email trocados, e que a nota incorreta seria lida pelos novos leitores, passando para eles uma idéia equivocada sobre o filme.

No ultimo email ela disse que ia trocar a palavra, mas enquanto a coluna com a nota esteve em manchete isso não aconteceu. Talvez agora, quando a coluna em destaque já apresenta outro conteúdo - procurei a antiga, mas não encontrei no site. Pode até estar lá e corrigida, mas não é fácil chegar até ela. O procedimento correto, acredito, seria republicar a nota com a correção na página em destaque e atualizada.

É impressionante que nós, pesquisadores, tenhamos que apontar para a imprensa, quando casos como esse acontece, o caminho natural e que é obrigação dela:

- a apuração.

Sou jornalista, mas mesmo que não fosse, apurar uma informação antes de divulgá-la parece óbvio, não?

Triste.

segunda-feira, 1 de junho de 2009

andrea ormond em bh


E nossa querida Andrea Ormond continua a ser festejada, com todo o mérito, pela imprensa.

Dessa vez foi o Jornal O Tempo, de BH, a focalizar a trajetória dessa GRANDE pesquisadora e seu obrigatório blog Estranho Encontro.

Andrea fala do surgimento do blog, da abordagem do cinema popular que encontramos em seus artigos, do que gosta e do que pensa sobre o cinema brasileiro de hoje, e outras cositas mas.

E, para variar, dá um banho de inteligência.

Quem assina a entrevista é Marcelo Miranda, que além de ser crítico e repórter cultural de O Tempo é também integrante da revista eletrônica Polvo e do blog Polvo - um dos insetos aí ao lado.

veneno e desrespeito a um gênio


A coluna Zapping da Folha Online publicou a seguinte nota:

Livro perigoso
Marcelo Ribeiro, que fez filme pornô com Xuxa quando era criança, está prestes a lançar um livro, com fotografias e fatos não autorizados. Por isso, ele já contratou até advogado. Qual será o conteúdo do livro?

Além da futrica e do veneno, será que essa gente não sabe que Amor Estranho Amor, do GRANDE Walter Hugo Khouri, jamais foi um filme pornô?

Além da ignorância, o que há aí é mais uma pá de preconceito com um dos nossos mais importantes cineastas e com o cinema brasileiro.

E dizem que a Folha de S. Paulo é o maior jornal do Brasil.
Arre!

serie deusas (46)


Cynthia Nixon.




Nu!!!

nu!!!


Rupert Everett.

brasil homofobico


Em reportagem de capa no jornal O Tempo, em BH, a divulgação do resultado da pesquisa

Diversidade Sexual e Homofobia no Brasil - Intolerância e Respeito às Diferenças Sexuais,

realizada pela Fundação Perseu Abramo.

É a primeira vez que esse tema é focalizado com abrangência por um instituto de pesquisa e o resultado é aterrador:

- 25% da população é homofóbica;
- e 43% dos entrevistados manifestaram preconceito velado.

Como disse Caetano na canção Luz de Tieta:

"Todo mundo quer saber
com quem você se deita
nada pode prosperar."

Ainda que esse resultado fosse esperado, é triste e assustador.

E burro!!!

serie o ator e a personagem (23)


Anthony Hopkins é
Hannibal Lecter.




O Silêncio dos Inocentes (1991),
de Jonatham Demme

elas cantam rc - o show


É claro que a Globo não exibiu na íntegra o show Elas Cantam Roberto Carlos - Divas, já que ele vai originar CD e DVD.

Mas achei um desrespeito com aquelas que ficaram de fora.

E foram muitas.

Ficaram para trás Marina Lima - a que mais queria ver, Adriana Calcanhoto, Paula Toller, Mart´nália, Celine Imbert, Rosemary, e mais os números solos de Zizi Possi, Daniela Mercury e Wanderléa.

Às vezes apreciação de crítico é mesmo curiosa.

Mauro Ferreira, no Notas Musicais, apontou a apresentação de Marília Pêra com um dos pontos máximos. Bem, pode ter funcionado no teatro, mas na TV ficou over over over.

A que eu mais gostei foi Alcione, que arrasou cantando Sua Estupidez.