quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

sobre a dor


Tem quatro dias que não consigo postar nada aqui, pois perdi um amigo barbaramente assassinado.

Ele foi passear lá em Recife, onde estava desde o dia 24 de dezembro, e morreu um dia antes de voltar para BH.

O tempo inteiro a gente lê essas manchetes de sangue no jornal e acha que não tem nada a ver com isso.

Pois, insensivelmente, achamos que nunca vai acontecer no mundinho privado da gente.

Mas aí o inacreditável acontece e a gente fica assim:
- chocado, paralisado, impotente.

Não consigo parar de pensar no quanto ele sofreu, fico com o pensamento fixo nos seus momentos finais, e o choque não cessa.

Muito menos a dor.

Que horror, meu Deus, que horror!

Nunca me esquecerei de você, Juninho, nunca.

6 comentários:

  1. Pek,

    Você tem razão,amigo, ao afirmar que lemos as notícias de sangue na imprensa e nunca pensamos que pode acontecer ao nosso redor. Também fiquei chocado com o assassinato de Juninho.
    Você precisa voltar a escrever seus comentários, não pode ficar mergulhado em pensamentos que o impeçam de enfrentar a vida.
    Juninho está enviando, com certeza, energias positivas para todos nós.
    Bjs

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  2. Adilson, que coisa terrível. Deu um nó ler esse post, imagino o quanto seja sofrido. Mesmo sem conhecer o seu amigo, envio pensamento bons a você e à família dele. Beijos, de todo coração.

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  3. Pois é, Noel, essa morte do Juninho é inacreditável.
    Estou de volta.
    Bjs

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  4. Andrea, querida,
    Perder um amigo já é terrível, mas aqui ainda ficou pior pela forma como ele morreu, assassinado covardemente.
    É difícil acreditar.
    Beijos e obrigado querida

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  5. O que ocorreu com seu amigo também me fez pensar bastante sobre o nosso tamanho, nosso significado. Recentemente travei uma discussão muito boa com algumas pessoas e o que ocorreu com seu amigo foi usado por mim como exemplo da brutalidade, da capacidade de sermos tão pequenos e chegamos a conclusão de que uma das grandes coisas que podemos guardar na vida são as relações, as verdadeiras. Um grande beijo e que de alguma forma esse beijo possa levar até você um pouco de conforto.

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  6. Marco,
    Muito obrigado pelas palavras de conforto - e saiba que sua amizade é uma dessas preciosidades da vida que falou.
    Realmente essa morte do Juninho mexeu muito comigo, fiquei um tempo longe daqui e só ontem consegui ouvir música.
    É inacreditável o que aconteceu com ele, e lembro-me dele muito.
    Bjs

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