terça-feira, 9 de junho de 2009

invisibilidade



Claudio Torres é um cineasta a se reparar,
mas seu novo filme é um passo para trás:

- Luana Piovani está linda - olha que foto!;

- Selton Melo está repetitivo - aquém do seu talento e cheio de tiques (ainda que as cenas da discoteca e dos amassos imaginários sejam boas);

- Maria Manoela está ótima - gosto muito dessa atriz;

- Vladimir Brichta tem sua melhor atuação - ao lado de Romance, de Guel Arraes;

E Fernanda Torres é um deleite sempre - mesmo que se repita.

Mas nada disso resolve.

A Mulher Invisível parece filme comercial americano ruim.

Ps.: quer dizer, resolve na bilheteria. Vi o filme em sessão à tarde, em plena segundona, para comentar na rádio, e o cinema estava bem cheio.

6 comentários:

  1. Pelo menos nossas impressões sobre os atores são quase as mesmas (exceção para Selton Mello, pois achei os tiques coerentes com a personagem).

    Bjs.

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  2. Vou lançar uma questão polêmica: se resolve na bilheteria, não deve ser de todo ruim...
    Não podemos querer sempre que os filmes autorais prevaleçam, pois por serem autorais, não chamam o grande público e cinema, como toda arte, precisa ser consumido. Os filmes autorais tem chance de existir porque há filmes "populares" para garantir recursos aos produtores bancarem projetos mais ousados.

    Bjs.

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  3. Claro Noel, acredito nisso fortemente.
    E gosto muito dos filmes populares.
    Não à tôa, o cinema brasileiro dos anos 70, período de efervescência do cinema popular, é minha fase preferida.
    O que me incomoda é cinema popular ruim.
    Mesmo Hollywood tem muitos filmes comerciais bons e filmes comerciais ruins.
    Acho A Alma Invisível um exemplo de filme comercial ruim.
    Não é porque a bilheteria para filmes comerciasi americanos batem recordes de bilheteria que isso me faz achar esses filmes bons.
    Agora é claro que o cinema nacional fazer boas bilheterias é sempre ótimo. Mas assim como no americano, fico incomodado que o público compareça às salas cada vez mais para ver os ruins enquanto os bons passam à brancas nuvens.
    Mas como já escrevi por aqui tempos atrás:
    - quando a bilheteria tilinta para o cinema nacional não posso deixar de me sentir feliz.
    Bjs

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  4. E mais. È claro que não é de todo ruim.
    Além do que isso é apenas o que acho.
    Ainda não o coloquei naquela lista de filmes assistidos.
    Mas saiba que ele, pelos motivos apontados no post, deve levar uma duas estrelas.
    Bjs

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  5. Divã é para mim um exemplo de cinema comercial bom.
    Bjs.

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