A Guerra dos Rocha, de Jorge Fernando, é exemplo de filme comercial ruim.
Budapeste, de Walter Carvalho, é exemplo de filme autoral frouxo.
Ultima Parada: 174, de Bruno Barreto é um filme comercial ruim.
Moacir, Arte Bruta, de Walter Carvalho, - que acabei de ver agora - é um filme autoral muito bom.
Mas há uma indecência em Última Parada que me choca.
E há uma certa indecência em Moacir, que me incomoda.
Em Última Parada, vejo uma exploração de uma tragédia, sem o mínimo de interesse nela a não ser a de transformação em filme para consumo. De transformar em espetáculo.
Em Moacir, vejo uma invasão, que ainda imbuída de boas intenções, constrange um tanto. Mas a grandeza de Moacir e de seu pai sobressai a qualquer armadilha ou aparato do registro fílmico.
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