segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

muito prazer, eu sou zezé


Há muito tempo, segunda metade da década de 80 e primeira metade da de 90, fui algumas vezes a camarins de artitas. Isso muito antes de sequer imaginar que faria assessoria de imprensa para muito dos maiores nomes da música, cinema e teatro do país e que fugiria feito o diabo da cruz de contatos mais próximos, como ter que almoçar com eles, por exemplo.

Uma das visitas que fiz a um camarim foi o de Zezé Motta, que fez belo show em BH, no final dos anos 80 ou virada dos 90, e de quem sempre gostei - tanto da atriz quanto da cantora. Aliás, seu primeiro disco, Muito Prazer, é um dos álbuns mais bonitos que conheço. São lindas suas interpretações de Magrelinha, Trocando em Miúdos, Dores de Amores, Rita Baiana, e tantas outras.

Pois bem, chegando ao camarim, junto a um amigo, enquanto ele falava com ela eu não conseguia dizer uma só palavra. Ela percebeu o meu nervosismo e a falta de jeito e ficou de mão dada comigo o tempo inteiro. Meu amigo falou e falou e falou, e eu lá, mudo, de mão dada com ela.

Relembrei esse episódio nesse final de semana ao ouvir mais uma vez esse extraordinário disco que todo mundo deveria ter na estante.

E tantos anos depois, Zezé Motta continua despertando meu interesse.

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