segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

eric



Minha vida de cinéfilo começou mesmo em 1980, quando tive meu primeiro trabalho formal como office-boy, aos 16 anos.

Principalmente depois que conheci meu amigo Roberto, e anos depois, o saudoso Hênio, ao fazer Letras.

E desde o começo se há cinema que me embasbacou foi o de Eric Rhomer.

Aquela aparente, e verdadeira, simplicidade de seus filmes me encantava e me desconcertava.

Desde que assisti As Noites de Lua Cheia (1984) e O Raio Verde (1986), que esses filmes se tornaram para sempre dos meus preferidos da vida.

Em entrevista ao Espelho, de Lázaro Ramos, Gilberto Gil disse ao apresentador, que lhe questionara como avaliava o fato de ter feito tanta coisa, criado tanto, que é porque alguém tem que ir e fazer. E ele foi lá e fez.

Adorei sua resposta, aparentemente e verdadeiramente simples, como os filmes de Rhomer.

Eric Rhomer morreu hoje, aos 89 anos.

E ele é um desses, um homem e artista que foi lá e fez.

E, daí, muda a vida da gente.

6 comentários:

  1. Pek,

    Gosto muito dos filmes que tratam das estações do ano.
    Bela homenagem a sua. Simples e direta.

    Bjs.

    ResponderExcluir
  2. Noel,
    O cinema de Rhomer é muito especial.
    Que bom que gostou da homenagem.
    Bjs

    ResponderExcluir
  3. Excelente texto, Adilson!

    Também fiz uma homenagem ao mestre no meu blog.

    Um abraço!

    ResponderExcluir
  4. Rohmer é um dos grandes.
    Mais uma perda lamentável para o cinema.

    Um abraço.

    ResponderExcluir
  5. Obrigado, Sérgio.
    Deixei, inclusive, um comentário lá na sua homenagem.
    Um abraço, meu amigo.

    ResponderExcluir
  6. Moacyr,
    Muitos, quando morrem, alguns dizem que são grandes, e, ás vezes, nem são tão grandes assim.
    Mas o Rhomer é mesmo um gigante do cinema mundial.
    Um abraço.

    ResponderExcluir