Já há algum tempo, comento sobre o lançamento de filmes brasileiros na Rádio Alvorada FM, de BH, a convite da minha querida amiga Christiane Antuña e dentro da Agenda Cultural que ela edita e apresenta.
Os comentários são rápidos, mesnos de um minuto, e são só mesmo para situar o ouvinte - não são críticas.
Semanas atrás comentei sobre Quanto Dura o Amor?, de Roberto Moreira, que ousa e sai do tatibitate comum ao destacar como um de seus protagoniastas uma transsexual (Maria Clara Spinelli - foto).
Ao comentar aqui no Insensatez sobre Do Começo ao Fim citei o problema que me desagradou em Quanto Dura o Amor?, mas não ficou muito claro.
Disse que me incomodou a fraqueza dos personagens, mas não contextualizei o que quis dizer.
Daí que reproduzo abaixo o meu breve comentário na Rádio, no qual faço essa contextualização, que é o que me pareceu um filme de tese:
Daí que reproduzo abaixo o meu breve comentário na Rádio, no qual faço essa contextualização, que é o que me pareceu um filme de tese:
Quanto Dura o Amor?, de Roberto Moreira, acompanha a busca afetiva de três personagens: uma atriz, uma advogada e um escritor. Todos eles perambulam pelas noites e pelo caos urbano de São Paulo. Dessa vez, o cineasta não conseguiu o vigor apresentado em seu primeiro longa, o impactante “Contra Todos”. O problema de Quanto Dura o Amor? é que o roteiro aposta em uma tese, a do prazo de validade das relações amorosas. E aí parece que todos os personagens foram construídos para referendar esse objetivo. O tema é oportuno e interessante, mesmo porque situa o amor em lugares nem sempre mostrados com naturalidade, como a cena GLS e a prostituição. Mas ainda assim falta uma pegada na direção para que o grupo de personagens ganhasse vida mais pulsante. Elenco o filme tem, e os destaques vão todos para as atrizes Maria Clara Spinelli e Dani Carlos - a cantora - em ótimas interpretações.
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