Quando a G Magazine surgiu na década de 90, fui logo correndo comprar.
Quer dizer, ainda um tanto tímido na hora de chegar na banca e procurar as edições.
Lembro-me, nitidamente, de logo nesse inicinho, eu ir até uma banca onde trabalhava um senhor de cabelos brancos e ficar um tanto sem jeito para pedir a revista.
Até que consegui criar coragem e pedi. Ele fez cara de que não fazia a mínima idéia do que se tratava e me fez a derradeira pergunta:
Até que consegui criar coragem e pedi. Ele fez cara de que não fazia a mínima idéia do que se tratava e me fez a derradeira pergunta:
- é revista de quê?
No que eu prontamente respondi:
- de comportamento.
E saí de fininho com a negativa dele.
Pois então. Quando a G saiu era interessante, era novidade, tinha paus famosos, coluna do Trevisan, e algumas matérias bacanas - o ator Matheus Carrieri fez história com uma das capas.
Mas, mais que tudo, comprá-la era quase que uma militância - ainda que naquela época, como nos dias de hoje, achava que em nada se diferenciava um hetero de um homo a não ser na hora do sexo.
Mas como sempre entrava em passeatas -
lembro-me de uma, talvez nos tempos finais da ditadura, que pedia a regulamentação das domésticas, e ao vê-las na avenida Afonso Pena eu não titubeei, entrei no meio delas, fiz coro e dizia as palavras de ordem a plenos pulmões -
comprar a G, além do interesse óbvio, foi mais ou menos como.
Algumas tantas edições depois abandonei a publicação e deixei de comprar.
lembro-me de uma, talvez nos tempos finais da ditadura, que pedia a regulamentação das domésticas, e ao vê-las na avenida Afonso Pena eu não titubeei, entrei no meio delas, fiz coro e dizia as palavras de ordem a plenos pulmões -
comprar a G, além do interesse óbvio, foi mais ou menos como.
Algumas tantas edições depois abandonei a publicação e deixei de comprar.
Mas falo isso tudo porque hoje ri muito vendo uma G na banca, que nem sei se é antiga ou nova, mas cujo modelo de capa me chamou atenção de cara:
- nada mais nada menos que...
... o sobrinho de Scheila Carvalho.
... o sobrinho de Scheila Carvalho.
Pode?
Essas celebridades...
(agora, ao procurar foto para ilustração vi que a revista é de 2006).
(agora, ao procurar foto para ilustração vi que a revista é de 2006).
Pek,
ResponderExcluirHilária sua história. Ocorreu algo semelhante comigo quando fui comprar a revista em uma banca no Centro de BH. Também abandonei a revista faz tempo.
Bjs.
Pois é Noel, logo no início era um pouco difícil comprar a G nas bancas.
ResponderExcluirBjs