Dois filmes andam dividindo opiniões:
- À Deriva, de Heitor Dhalia;
- Moscou, de Eduardo Coutinho.
Diferente de Edifício Master e Jogo de Cena, dessa vez Coutinho não tem sido unanimade - o júri do Festival de Paulinia, por exemplo, o ignorou, sendo reconhecido pelo júri da crítica.
O cineasta e montador Eduardo Escorel, amigo de Coutinho e que montou sua obra-prima, Cabra Marcado Para Morrer, detonou o filme na revista Piauí - ainda não li, soube da repercussão pela Folha e pelas próprias palavras de Coutinho no lançamento em BH.
Já À Deriva tem apanhado muito de boa parte da crítica, que acha o filme maneirista e pura embromação - O GRANDE Inácio Araújo foi um dos que caíram de pau e pedra sobre o filme.
Eu, ao contrário, gostei dos dois.
E gostei MUITO.
À Deriva tem uma ambientação pela qual circula os personagens que me agrada muito, e é daqueles filmes que a gente leva para a casa e que não desaparece tempos depois de visto.
Moscou é mais um trabalho corajoso e supreendente de Coutinho, um documentarista consagrado que não quer deitar na fama e tenta se reinventar.
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