terça-feira, 24 de março de 2009

duas vezes palma


Enquanto o Brasil corre enlouquecidamente para ganhar um Oscar, um prêmio sabidamente de indústria, os únicos filmes que têm a ver com o Brasil que ganharam o prêmio máximo no mais importante festival de cinema do Mundo - a Palma de Ouro do Festival de Cannes - continuam a ser esnobados.

Estou falando de Orfeu Negro, dirigido pelo francês Marcel Camus, mas rodado no Brasil e com história brasileira - adaptada de peça de Vinicius de Moraes (Orfeu da Conceição). O filme levou a Palma de Ouro em 1959, portanto são 50 anos do feito.

O outro é O Pagador de Promessas, genuinamente brasileiro, dirigido pelo GRANDE Anselmo Duarte e adaptado de peça de Dias Gomes, vencedor do Palma em 1962.

Eu sempre gostei dos dois.

Ao contrário da atualização feita do primeiro pelo muitas vezes GRANDE Carlos Diegues - A Grande Cidade, Bye Bye Brasil, Xica da Silva, Chuvas de Verão, O Maior Amor do Mundo - batizado apenas de Orfeu, que é um dos piores filmes do cineasta.

O Brasil é mesmo assim.

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