Ontem, penúltimo dia da 6ª Cineop, foi hora de abandonar os debates e centrar fogo na exibição de filmes.
Como não poderia deixar de ser, o grande destaque foi Rico Ri à Toa, de Roberto Farias, em cópia estalando de nova.
Na apresentação, o cineasta alertou à plateia para o tom ingênuo filme, que arrastou multidões em seu lançamento.
Citou Belo Horizonte, dizendo que ele estreou na capital mineira no Cine Brasil - um dos maiores cinemas do país, que depois de tempos fechados, está prestes a virar centro cultural - e fez público de 10 mil pessoas em um só final de semana(ou domingo).
Daí, convidou o público a se transportar para o clima dos anos 50, mais especificamente 1957.
Nem foi preciso, de cara Rico à Toa seduziu a platéia, que se divertiu, sobretudo, com Zé Trindade, o protagonista ao lado de Violeta Ferraz.
Aliás, pouco registrado pela literatura cinematográfica pelo tamanho gigante de seu talento, Trindade finalmente vai encontrar o foco merecido, pois o professor Afrânio Catani disse na mesa de debate de sábado, que está escrevendo livro, em parceria, sobre o grande comediante.
Rico Ri á Toa sobreviveu, e muito bem, ao tempo, e ainda hoje, mais de meio século depois, mantém o frescor.
Em breve, comentários sobre o filme aqui no Insensatez.
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O filme exibido na sequência no Cine Vila Rica foi O Corte do Alfaiate, documentário dirigido por João Castelo Branco Machado, cineasta de curitiba.
O doc focaliza o ofício tradicional dando voz a alguns alfaiates de Curitiba, que falam sobre o universo deles: história, família, dificuldades da profissão.
O Corte do Alfaiate se detém sobre objeto interessante, mas o resultado do filme não fica à altura do mostrado.
Em breve, comentários sobre o filme aqui no Insensatez.
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As exibições da noite no Cine Vila Rica - e esse escriba entrou na sala às 18h20 e saiu à meia-noite - se encerraram com Série 6 de curtas, reunindo filmes de Pernambuco, São Paulo, Rio de Janeiro, Goiás e Minas Gerais.
Sessão irregular, os melhores momentos foram Praça Walt Disney, de Renata Pinheiro - que já conhecia; Magnífica Desolação, documentário de Fernando Coimbra que impressiona pelas imagens; e Filme Pornografizme, de Leo Pyrata, que na palavras divertidas do querido amigo cineasta, associou Godard e Galante.
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Na programação de hoje, destaque para a exibição do curta O Doce Segredo de Bárbara, do cineasta e amigo Paulo Augusto Gomes, e a cerimônia de encerramento com o Cine-Concerto Le Rendez vous du sam´di soir - série 3 sobre as pioneiras do cinema francês.
Programação completa aqui:
Escreve sobre os filmes!!! Gostaria muito de te ler sobre O CORTE DO ALFAIATE.
ResponderExcluirPois é, estou atrasado mesmo na escrita sobre os filmes assistidos...
ResponderExcluirAbs