segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

balanço da 13ª mostra de cinema de tiradentes



Terminou no sábado, dia 30 de janeiro, a 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes.

Segundo os organizadores da Universo Produção, a Mostra atraiu um público de cerca de 48 mil pessoas.

Dessa vez não pude cobrir toda a Mostra, pois fui apenas nos dois finais de semana, o de abertura e o de encerramento.

Por isso não acompanhei a Mostra Aurora, disputa competitiva que acontece dentro da Mostra e que premia filmes de cineastas que estão no primeiro ou segundo longa.

E também por isso não assisti a produção cearense dirigida a oito mãos Estrada Para Ythaca (foto), de Guto Parente, Luiz Pretti, Pedro Diogenes e Ricardo Pretti, grande vencedora do Prêmio da Crítica e do Júri Jovem - esse formado por estudantes selecionados em uma oficina de crítica cinematográfica ministrada pelo curador Cléber Eduardo.

O Júri Jovem também concedeu uma menção honrosa para Mulher à Tarde, de Affonso Uchoa.

Segundo meus amigos jornalistas que acompanharam a Mostra toda, a Aurora continou com o mesmo perfil das edições passadas ao apostar em propostas mais radicais de linguagem.

Da programação da Mostra como um todo, o Prêmio do Júri Popular foi para Herbert de Perto, de Roberto Berliner e Pedro Bronz, filme já lançado comercialmente e que não é dos melhores feitos sobre nomes da música brasileira - no caso aqui, sobre Herbert Vianna, o vocalista da banda Paralamas do Sucesso.

Mais uma vez saiu consagrado pelo prêmio um filme exibido na praça e também sobre música - ano passado, o vencedor foi o filme sobre a banda Titãs - Titãs - A Vida Até Parece Uma Festa, de Branco Mello e Oscar Rodrigues Alves.

Mas se olharmos mais atentamente, quem deveria ter levado o prêmio do Júri Popular é Elvis e Madona (foto), o divertido filme dirigido po Marcelo Laffite sobre a história de amor entre uma lésbica e uma travesti. Só que por ter sido exibido no último dia, o filme não pode concorrer na categoria, pois, parece-me, a apuração já estava encerrada.

Elvis e Madona foi mesmo um dos grandes destaques da Mostra de Tiradentes e foi aplaudido em cena aberta durante algumas vezes. Simone Spoladore como Elvis e Igor Cotrim como Madona estão arrebatadores e têm em cena uma química impressionante. Vale destacar também os deliciosos diálogos e a trilha sonora bacana e pulsante.

A Mostra de Tiradentes aposta em um cinema mais radical na linguagem, e por isso nem todos os filmes têm um diálogo mais direto com o público - como Elvis e Madona tem e também têm Cabeça a Prêmio, de Marco Ricca; Os Inquilinos, de Sérgio Bianchi; e os filmes da mostra Onda Musical, como Dzi Croquetes, de Raphael Alvarez e Tatiana Issa; Mamonas Pra Sempre, O Doc, de Claudio Kahns; e Herbert Bem de Perto, de Roberto Berliner e Pedro Bronz.

Em sua totalidade, a 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes apresentou bons filmes e algumas decepções e maus filmes.

Dos que assisti, os mehores foram:
- Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Karim Ainouz e Marcelo Gomes;
- Os Inquilinos, de Sérgio Bianchi;
- Os Famosos e os Duendes da Morte, de Esmir Filho;
- Morro do Céu, de Gustavo Spolidoro;
- Insolação, de Daniela Thomas e Felipe Hirsch;
- Elvis e Madona, de Marcelo Laffitte;
- A Falta que me Faz, de Marília Rocha.

Corpos Celestes, de Marcos Jorge e Fernando Severo foi a grande decepção e um mau filme - muitos passos atrás de Marcos Jorge, diretor de Estômago.

Mais uma vez não cobri os curtas - o vencedor do Prêmio Aquisição Canal Brasil foi O Filme mais Violento do Mundo, de Gilberto Scarpa; o Prêmio do Júri Popular foi para Recife Frio, de Kleber Mendonça Filho; e Obra-Prima, de Andréa Midori e Thiago Faelli.

Fiquei em Tiradentes durante cinco dias - sendo que um dia com apresentação de apenas um filme de abertura, Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, de Karim Ainouz e Marcelo Gomes.

Assisti 10 filmes, participei de dois debates, fiz quatro entrevistas e registrei nove depoimentos - em breve esse material será publicado no meu site, Mulheres do Cinema Brasileiro.

Obs.: cada um dos filmes são analisados um pouco mais e têm cotação aqui no Insensatez - faltam comentários de mais cinco filmes assistidos.

Veja outras matérias sobre a cobertura da 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes nos links abaixo:

13ª Mostra de Cinema de Tiradentes
Cobertura 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes - Parte 1
Cobertura 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes - Parte 2
Cobertura 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes - Parte 3
Cobertura 13ª Mostra de Cinema de Tiradentes - Parte 4

Programação Completa e informações sobre os premiados::http://www.mostratiradentes.com.br/

14 comentários:

  1. Caro Adilson,

    O Google me alertou para um novo texto postado sobre "Elvis e Madona". Então, vim conferir.

    Obrigado pelas palavras de incentivo e, se você me permitir, vou usar um trecho no meu material de divulgação.

    Sobre estar excluído da competição, essa foi uma decisão do curador Cleber Eduardo, que justificou dizendo que meu filme "não faz o público pensar" (??!!)

    Não tenho muito o que comentar sobre quem pensa que o "respeitável público" deve pensar exatamente como ele, mas não posso deixar de registrar minha opinião de que é uma lástima que a curadoria de uma mostra tão importante seja conduzida por alguém que pensa que o público não pensa.

    No mais, deixo uma frase que ouvi depois de uma sessão de "Elvis e Madona" em São Paulo: "Sou sargento aposentado da Aeronãutica e nunca, em toda minha vida, eu imaginei que um dia fosse torcer pela felicidade de uma travesti. Obrigado por ter mudado meu preconceito."

    Abraços,
    Marcelo Laffitte

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  2. Marcelo,
    Muito obrigado por sua mensagem.
    Estou chocado com essa informação que me passa sobre o porquê do filme não ter competido com os outros ao prêmio do Júri Popular.
    Elvis e Madona foi o filme, dos que assisti, mais bem recebidos pelo público.
    Eu gostei muito e acabei de publicar comentários sobre ele aí acima.
    Lá em Tiradentes tive a oportunidade de entrevistar a Catarina Abdala para o meu site Mulheres do Cinema Brasileiro e foi ótima a conversa. Quando publicar te aviso.
    Alías, se puder deixar seu email - ainda não fui ao seu link e não sei se tem lá, gostaria de fazer-lhe um convite.
    Meu email é admarcelino@gmail.com

    Um abraço e obrigado pela visita.

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  3. Ah, e é claro que pode usar o trecho que quiser.
    Um abraço.

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  4. Excelentes suas críticas dos filmes e comentários sobre a mostra, Adilson!

    "Sobre estar excluído da competição, essa foi uma decisão do curador Cleber Eduardo, que justificou dizendo que meu filme "não faz o público pensar"

    Caramba, essa é de lascar! Seria bom saber quais são os filmes que o curador pensa serem capazes de fazer o público pensar.

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  5. Respondo aqui apenas porque foi avisado pelo Adilson sobre a frase de Marcelo Laffite a respeito de um comentário meu sobre Elvis e Madonna. Em primeiro lugar, como minha única conversa com ele teve testemunhas, não se trata de confronto de versões, mas de colocar as coisas em contexto. Laffitte questionou por que o filme dele não estava na Mostra Aurora e eu disse que o Aurora era para filmes com perfil de maior experimentação e de produção mais miúra, ao passo que o filme dele tinha uma relação mais direta com o público. Ele respondeu ali na hora, diante de outras duas pessoas, que entendia a proposta. Falei que era o mesmo caso dos filmes de Esmir Filho e Marco Ricca, que,apesar de estreantes (marca do Aurora), tinham feito filmes mais diretos. Acrescentei que os três filmes mencionados já tinham conquistado prêmios principais e procuramos dar chance aos filmes ainda sem uma repercussão mais ampla. Nada falamos de público pensar ou não pensar. Se achasse isso, o filme nem teria sido selecionado. Portanto, talvez Marcelo faça um exercício de memorização para ter a chance de ser honesto com as situações tal qual elas se dão e se deram, em vez de colocar palavras em bocas alheias e distocer conversar de alguns segundos para conseguir espaço e criar falsas questões. A curadoria da Mostra de Tiradentes é transparente, dá a cara e coloca sua visão em debates e nos catálogos. Se Marcelo Laffite teria algo a dizer, poderia ter dito pessoalmente durante a conversa, mas, como não poderia ter feito isso, porque a conversa não se deu nesse sentido, rearranjou o diálogo para sair como vítima. Sobre o prêmio de público, sobre o fato de ter sido programado para um sábado de encerramento, sim, podemos questionar essa escolha da curadoria, mas assim foi posto porque era um horário favorável ao filme e era um filme favorável ao horário e ao público de sábado naquele horário. Ou seja, procuramos fazer o melhor pelo filme, independentemente de quem seja o diretor

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  6. Sérgio,
    Que bom que gostou, muito obrigado.
    Sobre as palavras do Marcelo Lattiffe também fiquei chocado.
    Gostei muito dele ter visitado o Insensatez, pois queria convidá-lo para participar do site Mulheres do Cinema naquele conteúdo de homenagens de homens para mulheres, o que não deu para fazer em Tiradentes.
    E, claro, gostei dele ter gostado dos meus comentários sobre o Elvis e Madona.
    Mas realmente fiquei chocado com a declaração sobre a curadoria.
    Como sou jornalista apurei com o Cleber Eduardo, que respondi aí abaixo.
    Um abraço.

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  7. Cleber,
    Muito obrigado pelos esclarecimentos.
    Como respeito seu trabalho e também o filme do Marcelo Lattife, e por ser jornalista, meu dever era mesmo o de apurar.
    Como lhe disse, mesmo que não respeitasse ambos, teria feito o mesmo.
    Assim como fiz com você, também mandei uma mensagem para o Marcelo comunicando sobre o que falou.
    Um abraço.

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  8. Eu não entendo o motivo da celeuma em cima de um fato positivo. O filme passou, e passou muito bem. Estar na Aurora ou estar no júri popular não o faria melhor nem pior, e talvez não o expusesse numa vitrine tão forte (sábado à noite). Nisso concordo com o Cleber: se o filme não fosse "para pensar", nem estaria na mostra. E, estando, ele foi programado num dia e horário bastante favoráveis, vide o público lotado e encantado. O Laffitte, esperto como é, sabe disso, e eu duvido que ele buscasse alguma "legimitação" ao filme para além dessa - a do espectador que ria e aplaudia. Acho que, em vez de trocar farpas, devia-se, todos, celebrarem. Afinal, a boa exibição de um filme é motivo de festa, sempre.

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  9. Entendo Marcelo.
    Como disse, eu sou dos que gostaram muito do filme. E sobre a Mostra de Tiradentes, gosto tanto que vou todos os anos.
    Mas meu dever como jornalista era repercutir isso tudo, pois acho que são declarações sérias.
    E se são esclarecidas, fica melhor para todo mundo.
    Um abraço.

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  10. Meu caro Cleber e demais amigos,

    De certa forma, me arrependo por ter colocado aqui, no blog do Adilson, e de forma áspera, uma indignação pessoal. Peço desculpas a todos por isso, principalmente ao Cleber.

    Entretanto, a bem da verdade, sem querer entrar numa viela tortuosa chamada Disse me Disse, a resposta que Cleber me deu sobre a não inclusão do filme nas competições da Mostra Tiradentes foi: "É que seu filme tem uma proposta mais popular, e a Aurora é para filmes mais reflexivos, que fazem o público pensar. Além do mais, seu filme já ganhou prêmio, assim como o do Esmir Filho, então não poderia concorrer". Na hora pensei em rebater, mas, como já tenho mais de 10 anos sendo selecionado, não selecionado e premiado por todos os principais festivais do país e do exterior, aprendi que toda comissão e todo juri são soberanos e nunca questiono suas decisões. Apesar da explicação do Cleber - cuja síntese que fiz foi "um filme que não faz o público pensar" - ficar martelando meu pensamento, concordei que a curadoria tem o direito e o dever de agrupar as obras que tenham uma identidade entre si e, sobre isso, não me caberia nenhum tipo de questionamento. Fim do primeiro ato.

    Veio a sessão e há quem ache que o público foi ver o filme exibido no sábado às 18h. Eu não desconsidero de forma nenhuma essa facilidade do horário nobre, mas estou certo que a maioria foi ver "Elvis e Madona", tanto é que nas sessões vizinhas (anterior e posterior) a diferença do número de espectadores era clara. E esse foi o maior prêmio que um filme poderia receber num festival: muita gente barrada por lotação da sala, evasão perto de zero, vários aplausos em cena aberta e ovação ao final. O que mais eu poderia querer? A felicidade foi total. Fim do segundo ato.

    Então veio a premiação e, para minha surpresa, o júri popular escolheu (com méritos!) Herbert de Perto, um super filme do meu amigo Robertinho, como o melhor da Mostra. Mas, opa! Como é isso? Herbert foi exibido e premiado em alguns festivais, já estreou no circuito e está indo para o DVD. Por que ele está na competição e Elvis e Madona não? São dois pesos e duas medidas? Enfim, este fato desmontou por completo toda a justificativa do Cleber e me deixou com a sensação de que alguns direitos haviam sido subtraídos: o do público, de expressar sua vontade, e o de Elvis e Madona, de poder competir.

    Epílogo: a festa, na qual recebi as carinhosas felicitações de toda a produção da Mostra por ter tido a sessão mais calorosa de 2010, quiçá uma das melhores de toda a história do evento. Muita gente veio falar comigo, menos o Cleber Eduardo. E, apesar da frase ainda latejar feito dor de dente siso, eu não quebraria aquele momento de confraternização para fazer questionamentos sobre um fato já consumado, pois aprendi também a só lutar por aquilo que posso modificar.

    Assim sendo, quando li o que Adilson citou como o suposto motivo de Elvis e Madona não ganhar o prêmio popular, me deu vontade de falar. E falei.

    Com esse longo texto, não tenho mais nada a acrescentar sobre esse episódio e, mais uma vez, peço desculpas a todos por ter me expressado de forma equivocada anteriormente.

    Grande abraço,
    Marcelo

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  11. Laffitte, só um esclarecimento de quem acompanha a mostra há anos: não existe "competição" em Tiradentes, existe a votação do júri popular, que tem peso simbólico. O seu questionamento ao Cleber lá no seu primeiro ato, pelo que ficou entendido, tinha a ver com a Mostra Aurora, da qual "Herbert de Perto" (ganhador do júri popular) também não fazia parte. A Aurora surgiu há três anos com o propósito de exibir trabalhos de viés experimental ou de novas formas de narrar (ou não narrar). Acho que você está misturando as coisas.

    Não existe, a meu ver, qualquer critério de hierarquia de valores nessas escolhas, mas de viés estético - como o Cleber sempre deixa bem claro nos textos dos catálogos. Reforço aqui: seu filme (do qual gosto) passou muito bem e eu realmente não consigo pensar o porquê de você se preocupar tanto ("dor de dente de siso") com essa questão. Aconteceu a mesma coisa com o filme da Marília Rocha, "A Falta que me Faz", muito bem exibido em seguida, também com aplausos e imersão total do público. Isso, num filme completamente diferente do seu, em todo e qualquer aspecto. Ou seja, pensar que seu filme foi "empurrado" pro final junto com o do Marília, a meu ver, é uma bobagem.

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  12. Marcelo,
    Você tem razão. Acho que fiz barulho por muito pouco.
    Mas confesso que não digeri muito bem a história de Elvis e Madona ser um filme popular e, por conseqüência, não ser reflexivo ou fazer o público pensar (como se uma coisa invalidasse a outra). Se fosse uma opinião pessoal, a conversa seria outra e, com certeza, muito mais prazerosa, pois não tenho o menor problema com críticas fundamentadas que só me ajudam a crescer e trabalhar melhor. Mas foi uma posição institucional e me senti prejudicado no final.
    Com a contradição do prêmio dado ao Herbert, tudo virou um imbróglio só.
    Mas, na boa, já passou.
    Estou muito feliz com a receptividade de todos.
    Abraços,
    Marcelo

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  13. Marcelo Laffitte,
    Muito obrigado pelos esclarecimentos de sua parte. Como disse, a função de repercutir aqui foi mesmo a de deixar as coisas mais claras e, com isso, o resultado ser melhor para todo mundo.
    Acho que você confundiu um pouco mesmo a questão do Prêmio Aurora e do Prêmio do Júri Popular, mas também entendo que por não ter podido participar de nenhum dos dois, seu filme acabou, de certa forma, "prejudicado".
    O motivo para isso, eu imaginei que foi o que coloquei no texto, de estar no último dia e por isso não estar em tempo hábil de apuração.
    Não concordo com o Marcelo quando diz que pelo fato do filme ter passado "muito bem", os anseios já estavam atendidos. Ora, ganhar o Prêmio do Júri Popular, mesmo sendo simbólico, é muito importante, pois esse prêmio é destacado em toda a mídia e traz uma visibiidade maior para o filme. Além, claro, de ele ser importante por si só, senão não existiria. E antes da instauração do Aurora ele era o único prêmio da Mostra, Mas também entendo um pouco o "espírito" que norteia o Miranda nessas colocações.
    O fato de os últimos filmes exibidos não poderem competir ao Prêmio do Júri Popular, e não foi só o seu que foi excluído, é, talvez, mesmo, penso eu, uma questão a ser pensada pela Mostra.
    Entendo também os critérios alegados pelo Cleber sobre a seleção da Mostra Aurora, e entendo também o seu incômodo por Elvis e Madona não poder fazer parte dela por causa desses mesmos critérios.
    Essá é uma boa questão mesmo para discussão.
    A Mostra de Tiradentes é importantíssima e um dos seus méritos é o de suscitar discussões. E por ser realizada por pessoas seríssimas, sei que possíveis desacertos sempre serão discutidos e sanados, quando forem necessários.
    E fico feliz que o Insensatez sirva como espaço para essa reverberações.
    Aliás, esse espaço está sempre aberto para o o que for de melhor para o cinema brasileiro.
    Abraços a todos,
    Adilson Marcelino

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