O Notas Musicais - um dos insetos aí ao lado - publicou a capa do novo disco de Whitney Houston.
Fiquei feliz, pois gosto muito dessa talentosa cantora, que luta contra as drogas há anos.
Whitney é daquela linhagem de cantoras que costuma gritar muito - algo que me desagrada, mas que no caso dela, ou de outras como Barbra Streisand, me tocam porque elas têm estilo.
Aliás, ambas, Barbra e Whitney, são signos gays instântaneos.
Barbra faz parte de uma geração adorada por gays mais antigos, e que ainda tem nomes como Dianna Ross, Donna Summer e Gloria Gaynor.
Já Whitney, quando surgiu, sobretudo naquela canção do filme O Guarda-Costas, em que é atriz em duo com Kevin Costner, foi imediatamente levada para a cena gay pelos shows de drags em boates.
Lembro de ter assistido a uma apresentação sensacional - só não vou me lembrar o nome da drag, mas é uma das famosas de BH.
A drag entra com o microfone na mão, vai até o centro do palco e o coloca no chão.
Daí, dá inúmeros passos para trás até ficar colada na parede.
A música de O Guarda-Costa começa e ela dubla o tempo inteiro colada à parede e fazendo caras e bocas na direção do microfone.
Ao final, ela diz para a platéia:
- Ela grita, né?
Hilário!
Os gays de hoje - cada vez mais jovens - são unânimes apenas em relação a Madonna, que também é amada pelos da antiga.
Mas o repertório desses gays fashion não se alarga muito além disso não.
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