Assisti apenas um pedaço do Globo Repórter de ontem sobre os 50 anos de Roberto Carlos.
Além do acervo bacana do fã - e foi curioso notar que o quarto em que abriga as peças do Rei parece estar em estado de conservação melhor que a do próprio morador, o que me chamou muito a atenção foi o apresentador Sérgio Chapelin.
(essa mania de fã em colecionar tudo sobre o ídolo sempre me interessou e me assustou, como se fosse algo doente. Na época de primeiro grau, tinha uma aluna, e jamais a esquceci, que tinha cadernos e cadernos de recortes do casal 20 da época, os anos 70 - Farrah Fawcett (a pantera) e Lee Majors (o Homem de Seis Milhões de Dólares).
Sérgio Chapelin e Cid Moreira são nomes que marcaram gerações que acompanharam a vênus platinada.
E foram sinônimos de jornalismo chapa branca e subserviente, pois todo o desprezo pelo Jornal Nacional e pela Globo, era transferido para os seus apresentadores.
Depois, Moreira acabou ficando muito associado àquelas gravações dos sermões do Novo Testamento, o que sempre, nem sei muito o porquê, me encheu de preguiça.
Já o Chapelin merece, também não sei muito o porquê, um registro mais agradável na minha memória.
E ontem foi curioso vê-lo até charmoso em mangas de camisa entrevistando RC, em imagem contrastante com a oficial de terno e gravata, e horrosa, do apresentador.
No final, quando RC disse que amava o público, e Chaapelin devolveu dizendo "nós também o amamos", pude observar um certo constrangimento nele, e, por consequência, uma humanidade que me agradou.
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