Acabei de assistir ao MPBambas do Tárik de Souza no Canal Brasil, que nessa edição focalizou Beth Carvalho.
Gostei do programa, da forma como a entrevista foi encaminhada - o único senão fica com aa apresentações das músicas, que nunca são de forma integral.
Beth Carvalho tem um importância enorme para a música brasileira, pois além de sambista encravada no imaginário popular - quem não se deixa contagiar por Coisinha do Pai? - ainda tem toda a história dela com os festivais de música, com o Nelson Cavaquinho, Cartola, e o Cacique de Ramos.
Aliás, por falar em Festival de Música, o de 1968 foi danado mesmo, heim:
- Andança com Beth e Golden Boys em 3º, Pra Não Dizer Que Não Falei de Flores (Caminhando) com Vandré em 2º, e Sabiá, com Jobim e Quarteto em Cy em 1º.
As duas últimas viraram hinos - Andança de qualquer roda de violão de maconheiros da época; e Caminhando de qualquer manifestação política.
Sabiá não ficou tão popular, mas também é linda - lembro-me da minissérie Anos Rebeldes, em que o casal romântico de Malu Mader e Cássio Gabus Mendes polarizava entre as duas.
Sempre soube da polarização nesse fetival entre Jobim e Vandré, mas não me lembrava de Andança.
Em postagem recente no Notas Musicais do Mauro Ferreira, em que o foco é a gravação de CD de Selma Reis sobre a obra de Paulo César Pinheiro, uma divertida guerra entre fãs de Beth Carvalho - a convidada, e de Clara Nunes, que era casada com Pinheiro, rendeu mais de 60 comentários, no melhor estilo Emilinha versus Marlene.
Eu, que não sou bobo, fico com as duas.
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