Filmes brasileiros assistidos ou revistos em 2010 no cinema, no DVD e na televisão.
(em 2009 - 315 filmes)
046 - Solidão, Uma Linda História de Amor (1989), de Victor di Mello *
(em 2009 - 315 filmes)
046 - Solidão, Uma Linda História de Amor (1989), de Victor di Mello *
Obs.: não consegui foto do filme.
Lançado nos estertores da produção e exibição do cinema brasileiro da época - o fatídico 1989 às vésperas do pesadelo Collorido, Solidão é, até agora, o último filme do veterano cineasta Victor di Mello, diretor de filmes bacanas como Essa Gostosa Brincadeira a Dois (1974), O Sequestro (1981), e o cult Giselle (1980). Só que aqui o resultado desandou e se colocarmos esse careta e pudico Solidão ao lado do atrevido e libertário Giselle, a gente fica imaginando se o cineasta não foi abduzido e voltou de Shangrilá para fazer esse filme. O mote inicial da trama é até bacana com a história de uma mulher incontrolável em sua peregrinação de infidelidades. Desde adolescente, ela levanta a saia para David Cardoso e depois, por mais que se apaixone por diferentes homens, junte os trapos e transe até com o padre, volta sempre para os braços do mancebo. É também protagonista o português que será um de seus amores, um pobre de marré-de-ci em seu país que vem para o Brasil onde faz fortuna com a contravenção. Logo no início do filme ele tem em seus braços Maitê Proença, mas a moça só o seduz sem deixar com que ele a beije. E aí Carlo Mossy lhe avisa que ela é muita areia para seu caminhãozinho, que só com muito dinheiro ele teria uma mulher como aquela. Talvez nostálgico dessa conquista não concretizada, ele vai galgar a ascenção social e encontrará pelo caminho a biscate descrita acima e que será seu grande amor. Infidelidade, jogo do bicho, ciúme e algumas perseguições aliado a pouquíssimas cenas de sexo - pudor inacreditável no cinema de Di Mello - dão sustentação a esse filme em que vemos um verdadeiro quem é quem fazendo pontas: Maitê Proença, Carlo Mossy, Luciana Vendramini, Stênio Garcia, Roberto Bonfim, Luma de Oliveira, Paulo Goulart, Simone Carvalho, Magda Cotrofe, Cléa Simões, Lutero Luiz, Catalano e Vera Gimenez. A presença maciça de astros, além dos protagonistas Marcella Prado e Rogerio Samora (foto) e mais José Wilker - ótimo, Tarcísio Meira, Nuno Leal Maia e Pelé em papéis de destaque comprova a aposta na produção. Pena que os burros deram n´àgua nesse filme que despeja em nossos ouvidos conclusões como "a mulher é um santuário e o homem é um leão que tem que defendê-lo". Vixe!
Lançado nos estertores da produção e exibição do cinema brasileiro da época - o fatídico 1989 às vésperas do pesadelo Collorido, Solidão é, até agora, o último filme do veterano cineasta Victor di Mello, diretor de filmes bacanas como Essa Gostosa Brincadeira a Dois (1974), O Sequestro (1981), e o cult Giselle (1980). Só que aqui o resultado desandou e se colocarmos esse careta e pudico Solidão ao lado do atrevido e libertário Giselle, a gente fica imaginando se o cineasta não foi abduzido e voltou de Shangrilá para fazer esse filme. O mote inicial da trama é até bacana com a história de uma mulher incontrolável em sua peregrinação de infidelidades. Desde adolescente, ela levanta a saia para David Cardoso e depois, por mais que se apaixone por diferentes homens, junte os trapos e transe até com o padre, volta sempre para os braços do mancebo. É também protagonista o português que será um de seus amores, um pobre de marré-de-ci em seu país que vem para o Brasil onde faz fortuna com a contravenção. Logo no início do filme ele tem em seus braços Maitê Proença, mas a moça só o seduz sem deixar com que ele a beije. E aí Carlo Mossy lhe avisa que ela é muita areia para seu caminhãozinho, que só com muito dinheiro ele teria uma mulher como aquela. Talvez nostálgico dessa conquista não concretizada, ele vai galgar a ascenção social e encontrará pelo caminho a biscate descrita acima e que será seu grande amor. Infidelidade, jogo do bicho, ciúme e algumas perseguições aliado a pouquíssimas cenas de sexo - pudor inacreditável no cinema de Di Mello - dão sustentação a esse filme em que vemos um verdadeiro quem é quem fazendo pontas: Maitê Proença, Carlo Mossy, Luciana Vendramini, Stênio Garcia, Roberto Bonfim, Luma de Oliveira, Paulo Goulart, Simone Carvalho, Magda Cotrofe, Cléa Simões, Lutero Luiz, Catalano e Vera Gimenez. A presença maciça de astros, além dos protagonistas Marcella Prado e Rogerio Samora (foto) e mais José Wilker - ótimo, Tarcísio Meira, Nuno Leal Maia e Pelé em papéis de destaque comprova a aposta na produção. Pena que os burros deram n´àgua nesse filme que despeja em nossos ouvidos conclusões como "a mulher é um santuário e o homem é um leão que tem que defendê-lo". Vixe!
Cotações:
+ ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
+ ruim
* fraco
** regular
*** bom
**** muito bom
***** ótimo
Caramba! Quantos filmes (e brasileiros) vc tem visto, hein, Adilson! Deu um gás no blog!
ResponderExcluirQue bom vê-lo por aqui, Ailton.
ResponderExcluirPois é, desde o ano passado resolvi fazer um mergulho radical no cinema brasileiro.
E nesse ano, além de assistir, resolvi escrever um poquinho sobre os filmes.
Abs